Crisina
A crisina (5,7 diidroxiflavona) é um flavonoide presente em espécies de Passiflora (Passiflora caerulea) que possui a capacidade única de inibir o processo de aromatização que transforma a testosterona em [[estrogênios|estrogênios[carece de fontes]]]. A crisina apresenta atividade fitoestrogênica[carece de fontes], antioxidante[carece de fontes] e ansiolítica[carece de fontes]. Considerada uma “isoflavona anabólica”, pelo seu efeito antiestrógeno[carece de fontes], impedindo a conversão da testosterona em estrogênios. Junto com a redução dos níveis de testosterona, a conversão pode causar sintomas irritantes, como ocorre com alto índice de estrogênios, como o surgimento de mamilos sensíveis ou mudanças nos órgãos masculinos.[carece de fontes] A crisina é por isso utilizada juntamente com os precursores ou os estimuladores da testosterona como o extrato de Eurycoma longifolia [carece de fontes] ou ainda o DHEA (dehidroepiandrosterona) para inibir o processo nocivo de transformação da testosterona em estrogênios associados ao envelhecimento e à feminização dos homens[carece de fontes]. Ela também possui alto potencial antioxidante[carece de fontes], o que tem sido demonstrado através da sua habilidade para inibir a xantina oxidase[carece de fontes] e consequentemente suprime a formação de ácido úrico[carece de fontes] e de certas espécies reativas de oxigênio[carece de fontes]. A crisina também pode inibir, sob certas condições, a peroxidação lipídica[carece de fontes]. Atletas e os body-builders utilizam a crisina para alcançar resultados mais expressivos[carece de fontes]. Os indivíduos que apenas pretendem o aumento da sua testosterona e a redução dos estrogênios, adaptam o uso da crisina em função dos resultados obtidos[carece de fontes]. A crisina tem efeito similar ao DIM (di-indolilmetano)[carece de fontes] e o seu precursor - o I3C (indol-3-carbinol)[carece de fontes] - que são constituintes específicos isolados de vegetais crucíferas (como os brócoles ou as couves), pois ambos possuem efeitos benéficos, reguladores dos estrogênios e anticancerosos[carece de fontes]. Nota 1 - Quando Lineu classificou e nomeou essa espécie de maracujá (Passifloraceae), ele instituiu o epíteto específico coerulea, como indicam várias obras escritas com essa notação (Inclusive a famosa Flora brasiliensis que foi produzida entre 1840 e 1906 pelos editores Carl Friedrich Philipp von Martius, August Wilhelm Eichler e Ignatz Urban, com a participação de 65 especialistas de vários países). Em algum momento da história da taxonomia dessa planta, adotou-se o epíteto específico sinonímio caerulea. Os termos em latim - caerulans, caeruleatus, caerulescens e caeruleus exprimem a ideia de azul, da cor do mar -, portanto, não se deve estranhar o uso das duas diferentes grafias; ambas são corretas, no entanto, a segunda forma (caerulea) é mais aproximada do radical latino, por isso torno-se mais usual. 2 - Na Indonésia, o termo "tongkat ali" ou "pasak bumi" significa firmemente preso ao solo, ou seja, vara (tongkat) ou pasak (estaca) fincada na terra (bumi); por extensão, dá a ideia de pessoa vigorosa saudável, além de relacionar-se ao vigor masculino (ereção). No Vietnã, o termo “cay ba binh” significa “remédio para as 1000 doenças”. Observe a importância que os povos desses dois países dão ao extrato retirado da raiz dessa planta (Eurycoma longifolia). Referências
Ligações externas 1 - http://scialert.net/fulltext/?doi=jbs.2009.504.508 2 - http://italiasalute.leonardo.it/dblog/articolo.asp?articolo=721 3 - http://www.fmrp.usp.br/revista/2002/vol35n2/efeito_flavonoides.pdf |
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