Concílio de VeronaO Sínodo de Verona aconteceu em novembro de 1184 sob o Papa Lúcio III e Frederico Barbarossa.[1] ResoluçõesOs temas discutidos incluíam disputas entre o Império e o Papado na Itália,[2] preocupações proprietárias do Bispo de Gurk,[3] planos para Cruzadas,[1] disputas sobre a investidura do Antiarcebispo de Trier, Rodolfo de Wied[1], a condenação de heresias[1] e a natureza sacramental do casamento, negando sua possibilidade de provimento por cátaros.[4] Ainda que Lúcio e Frederico concordassem quanto a Gurk, as Cruzadas e heresias,[3][1] os outros temas simplesmente não foram resolvidos.[1] O evento mais significativo do sínodo foi a declaração da bula papal Ad abolendam[5] e a condenação conjunta de arnoldistas, cátaros, Humiliati, Josephini, Patarenes, Passagini e valdenses como hereges,[6] estes últimos sendo também considerados rebeldes, por continuar pregando apesar de proibidos de tal.[7] O sínodo também os identificou como parte dos Humiliati de Lyon, estando na mesma categoria dos cátaros e Patarenes, anatematizando todos.[7] Foi incluso um decreto que prescrevia complexo sistema de julgamento e punição por heresia,[8] aprofundando o processo de formação da Inquisição.[9] Ver tambémReferências
Bibliografia
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