Comissão ValechComissão Valech ou também conhecida como Comissão Nacional sobre Prisão Política e Tortura foi uma comissão criada em 2003 por Ricardo Lagos,[1] pelo Decreto Supremo número 355 do dia 25 de abril de 1990.[2] O objetivo dessa comissão foi investigar as violações de direitos humanos no Chile durante o regime militar do general Augusto Pinochet,[1] incluindo vítimas de privação de liberdade ou torturas por razões políticas, desaparecimentos e execuções políticas, sequestros e atentados com motivações políticas, desde que o caso tenha ocorrido entre 11 de setembro de 1973 a 10 de março de 1990.[3] O nome "Comissão Valech" foi criada em homenagem ao arcebispo Sergio Valech,[4] que a presidiu até 2010.[1] A segunda Comissão Valech, oficialmente Comisión Asesora Presidencial para la Calificación de Detenidos Desaparecidos, Ejecutados Políticos y Víctimas de Prisión Política y Tortura, foi criada pela presidenta do país Michelle Bachelet em 2010. O informe desta, apresentado pela então presidenta da Comissão, Maria Luisa Sepúlveda, em 18 de agosto de 2011, reconheceu um total de 40.018 vítimas, sendo 3.065 mortas e/ou desaparecidas,[5] adicionando mais de 11.000 casos de prisioneiros políticos e de torturas do que sua primeira versão.[6] Seu informe também sugeriu que centenas de milhares de chilenos das camadas mais pobres da população foram presos e interrogados com uso de tortura pelas forças de segurança durante os protestos contra a ditadura na década de 1980, mas que a Comissão não reunia as condições preestabelecidas de documentação para poder contabilizá-los.[6] Referências
Ligações externas
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