Cineplus
A Cineplus é uma empresa privada brasileira, que atua no ramo da exibição cinematográfica, sediada na cidade de Curitiba. Atua em cinco cidades dos Estados do Paraná e Santa Catarina e seu parque exibidor é formado atualmente por sete complexos e dezenove salas, média de 2,71 salas de cinema por complexo. Suas 3 943 poltronas perfazem uma média de 207,53 assentos por sala.[1] HistóriaA empresa iniciou as atividades em 2005,[2] quando abriu um complexo de três salas no Shopping Jardim das Américas, na cidade de Curitiba, que mais tarde chegaria a seis salas, em virtude de ampliações.[3][4] Entretanto, o seu fundador já atuava no mercado exibidor desde 1999, quando reabriu o falido Cine Água Verde,[5] localizado no shopping do mesmo ano, que passou a ser chamar Cineplus Água Verde com a criação da marca. Novos cinemas seriam abertos nos anos seguintes: em 2006, Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, ganharia o Cineplus Campo Largo; 2008 foi a vez do Cineplus Xaxim, no Shopping & Sport, de Curitiba e em 2012 foi aberto outro complexo, desta vez com duas salas, na cidade de Castro.[2] Atuava exclusivamente em shopping centers ou supermercados (caso específico do Hiper Condor, da cidade de Castro), até a inauguração, após reforma, do Cine Emacite em 17 de dezembro de 2016, seu primeiro cinema de rua (fora dos centros comerciais).[2] Por possuir um parque exibidor modesto, ocupou apenas a 28ª posição entre os maiores exibidores do país (posição de setembro de 2014) por número de salas.[6][7] Entretanto, vem se destacando no mercado exibidor paranaense, sendo o primeiro a implantar cinemas em supermercado no seu Estado.[8] Outro evento notável é o "Cinema Solidário", sessão gratuita realizada com instituições voltadas para o público carente, como ONGs e outras.[9][10] Essas sessões ocorrem em um sábado por mês. Ainda que a programação seja proveniente do circuito comercial, com filmes eminentemente dublados,[11] produções independentes também são exibidas de forma esporádica.[12] Uma proposta lançada pelo seu presidente, em junho de 2012, foi o lançamento de um complexo de três salas na cidade de Curitiba que se chamaria "Cineplus Art",[13] para exibição exclusiva de filmes nacionais. Até agosto de 2015 este projeto não havia avançado. ModernizaçãoCom relação à sua modernização, implantou duas salas TSX (com telas enormes e som imersivo), uma no Cineplus Jardim das Américas e outra no Cineplus Xaxim em 2011.[14] Em setembro de 2014, a Cineplus já havia digitalizado 81,3% de suas salas,[6] conforme relatório do site especializado Filme B. Nesse processo, os tradicionais projetores de película 35mm são substituídos equipamentos digitais.[15] Permanece sendo dirigida pelo seu fundador, o empresário paranaense Milton Alexandre Durski,[6] que eventualmente participa como palestrante em seminários sobre cinema[16] como o Parana'cine[17] e o I Seminário de Cinema Contemporâneo de Curitiba.[13] Anteriormente, antes da criação da marca, ele fora proprietário do Cine Portal Plaza, complexo de quatro salas instalado em Curitiba, aberto em março de 2003 e com atividades encerradas em 24 de agosto de 2009.[18] Foi neste complexo que se iniciaram as sessões gratuitas para grupos de pessoas carentes.[18] Em maio de 2018, disponibilizou equipamento de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva e visual na Sala TSX (Sala 6) do complexo situado no Shopping Jardim das Américas. Acoplado às poltronas, os fones de ouvido permitem a narrativa das falas, das expressões e dos cenários em tempo real. também é possível à visualização do texto em Libras, com o emprego de uma pequena tela. De acordo com a publicação Bem Paraná, teria sido a primeira sala de cinema do Brasil a contar com tais facilidades.[19] Esta mesma sala ganhou mais recursos tecnológicos em abril de 2019, ao receber projeção TSX Laser RGB (red green blue) e resolução 4K, que permite melhorar a cor dos quadros e uma maior nitidez das imagens. A tela foi substituída por outra de maior dimensão e agora passou a ter 150m2.[20] PúblicoAbaixo a tabela de público e sua evolução de 2007 até 2019, considerando o somatório de todas as suas salas a cada ano. A variação mencionada se refere à comparação com os números do ano imediatamente anterior. Os dados foram extraídos do banco de dados Box Office do portal de cinema Filme B,[21][22] à exceção dos números de 2007, 2014 e 2015, que se originam do Data Base Brasil.[23] Já os dados de 2016 em diante procedem do relatório "Informe Anual Distribuição em Salas Detalhado", do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) da ANCINE.[24] No período avaliado, é possível observar um crescimento de 174,59% no público, com evolução positiva em quase todos os anos, a exceção de 2008 e 2011. Como é possível verificar, houve uma perda de 16,05% no público frequentador, como consequência da retração que seu no mercado exibidor brasileiro em 2017 e 2018.[25][26]
Referências
Ligações externas
|
Portal di Ensiklopedia Dunia