Cinemagic
A Cinemagic é uma empresa privada brasileira, que atua no ramo da exibição cinematográfica, sediada na cidade de Vitória desde 2013 (anteriormente era estabelecida na cidade do Rio de Janeiro)[1]. Atua na Região Sudeste e seu parque exibidor é formado atualmente por quatro complexos e onze salas, média de 2,75 salas de cinema por complexo[2]. Suas 1 935 poltronas perfazem uma média de 175,91 assentos por sala.[3] HistóriaA empresa iniciou as atividades em 2009, tendo absorvido alguns complexos da rede AFA Cinemas[4][5]. Atuava inicialmente nas cidades de Campos dos Goytacazes e Macaé[6], tendo expandido suas atividades para as cidades de Caruaru, em Pernambuco, Araruama e Rio das Ostras, ambas do estado do Rio de Janeiro. Foi fundada pelo empresário carioca Rubem Rodrigues de Souza. Seu filho, Sandro Aparecido Rodrigues integrou a holding SRS Cinemagic Group, da qual fazem parte a distribuidora H2O Films e a Playtwo Advertainment[7], agência de comunicação e marketing especializada em cinema, das quais se desligou em 2016. No Rio de Janeiro, foi a vencedora da licitação promovida pela empresa Rio Filmes para explorar o Cine Carioca Nova Brasília[8], iniciativa da prefeitura daquela cidade que teve por objetivo levar a sétima arte para os habitantes das comunidades populares dos morros cariocas. Em pouco tempo, tornou-se a sala de cinema com a maior taxa de ocupação do país[9], chegando perto de 100% em alguns dias[10]. Este foi o primeiro cinema do mundo instalado em uma favela, de acordo com o portal especializado em cinema Filme B[11]. A Cinemagic chegou a administrar 26 salas, mas uma divisão societária da empresa ocorrida em 2014 gerou a Planet Cinemas, o que causou a perda dos complexos localizados nas cidades Caruaru e Macaé, além do Cine Carioca Nova Brasília instalado no Morro do Alemão[12]. Entretanto, o plano de expansão da empresa[1] prevê a implantação de novos complexos em shoppings a serem inaugurados nas cidades de Colatina[13][14] e São Mateus,[15][16] ambas no Estado do Espírito Santo, com quatro salas em cada um deles. Modernização e ampliaçãoEm maio de 2015, a rede implantou em seus complexos os terminais de autoatendimento da empresa Schalter, objetivando agilizar a venda dos ingressos e proporcionar mais conforto ao público[17]. Com relação ao processo de digitalização (onde os antigos projetores de película 35mm são substituídos por equipamentos digitais), a empresa alcançou 87,5% em março de 2015, de acordo com o portal Filme B.[18]Até o final daquele ano, a rede estava totalmente digitalizada. Naquela ocasião, alcançou o 36º lugar entre os maiores exibidores brasileiros por número de salas, de acordo com o citado portal, já descontadas as salas que migraram para a Planet Cinemas. Atualmente, todos os seus complexos Contam cada um com dois projetores 3D. Um aspecto interessante da marca é a existência de empresas homônimas fora do Brasil, como a Cinemagic Movies[19], sediada na cidade de Bedford, New Hampshire, Estados Unidos, e a Cinemagic Wienxtra, de Viena, Áustria.[20] O México também possui a sua rede Cinemagic, sendo que neste país ela é especializada em "levar a experiência cinematográfica às pequenas comunidades do país"[21]. A rede é integrante programa "Cinema para Todos", iniciativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro que visa a distribuição de vales-ingresso aos estudantes da rede pública de ensino[22]. Em 2015, Rubem Souza foi indicado como "destaque de programação" pela E&D - Exibição e Distribuição[23], premiação anual que trata do mercado cinematográfico brasileiro. PúblicoAbaixo a tabela de público e sua evolução de 2008 a 2019, considerando o somatório de todas as suas salas a cada ano, sendo que em 2014 os números não foram separados da Planet Cinemas, representando a frequência das duas redes. A variação mencionada se refere à comparação com os números do ano imediatamente anterior. Os dados foram extraídos do banco de dados Box Office do portal de cinema Filme B,[24][25] à exceção dos números de 2014 e 2015, que se originam do Data Base Brasil.[26] Já os dados de 2018 em diante procedem do relatório "Informe Anual Distribuição em Salas Detalhado", do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual(OCA) da ANCINE.[27]
Referências
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