Chenopodium album
Chenopodium album, comumente conhecida como ansarina-branca[1], é uma espécie de planta com flor pertencente à família das Quenopodiáceas e ao tipo fisionômico dos terófitos.[2][3] Nomes comunsConhecida pelos seguintes nomes comuns: catassol[4], quenopódio-branco[5][2], sincho[2], erva-couvinha[2] e no arquipélago da Madeira é chamada de fedegoso[3][6] (não confundir com a espécie Bituminaria bituminosa[7], que partilha o mesmo nome). DescriçãoTrata-se de uma planta anual, cujo caule, de cor alva, ascende a uma altura na ordem dos 30 a 60 cm.[6] Assim que toca ao caule, caracteriza-se por se erecta, e por apresentar uma coloração principalmente pautada pelo verde e branco, onde se destacam certos matizes avermelhados ou purpúreos.[8] Quanto às folhas, são pecioladas e com dimensões na ordem dos 1,5 a 6 centímetros por 1 a 1,5 centímetros.[6] Têm formatos variáveis, sendo que, as folhas centrais e basais, podem exibir configurações que alternam entre o rômbico, o ovado ou ovado-lanceolado, com as bordas dentadas, sem recortes ou, então, inteiras.[8] As folhas superiores, por seu turno, exibem formatos lanceolados, de borda inteira, amiúde acuminadas.[8] Relativamente às inflorescências, são em panícula, seja ela ramificada ou cimosa, ou em espiga.[6] Conta com 5 segmentos do perianto, os quais, por vezes se afiguram um tanto frouxos na parte de trás.[8] As sementes desta planta têm 1,2 a 1,4 milímetros de diâmetro, exibem uma margem sensivelmente obtusa e uma testa razoavelmente lisa.[8] PortugalTrata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental e no arquipélago da Madeira.[3] Mais concretamente, do que toca à distribuição em Portugal Continental, encontra-se em presente em todo o território, ausentando-se apenas das três zonas do Algarve (Barrocal algarvio, Barlavento e Sotavento).[2] Em termos de naturalidade é natural das regiões atrás indicadas. EcologiaMedra em courelas agricultadas e nas orlas de caminhos.[8] ProteçãoNão se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia. FarmacologiaHistoricamente, chegou a ser usado na preparação de mesinhas com propriedades laxantes, diuréticas, parasiticidas e ligeiramente sedantes.[9] ToxicidadeContém saponinas.[2] Por causa da presença de ácido oxálico na sua composição, o seu consumo pode resultar no bloqueio da absorção de nutrientes no organismo.[2] O seu consumo pode produzir efeitos perniciosos na saúde humana, exacerbando quadros clínicos de reumatismo, artrite, gota e cálculos renais.[2] TaxonomiaA autoridade científica da espécie é L., tendo sido publicada em Species Plantarum 1: 219. 1753.[10] EtimologiaNo que toca ao nome genérico, 'Chenopodium', este provém do termo grego antigo chenopodion, que consubstancia uma aglutinação dos étimos chen (χήν)[11], que significa «ganso», e pous (πούς)[12] ou podion (ποδίον), que significam «pé» e «pezinho», respectivamente. Tal designação vem por alusão ao formato das folhas, que pode lembrar as patas de um ganso.[13] Quanto ao epíteto específico,'album', provém do latim e significa «branco».[14] Variedades
Sinonímia
Referências
Ligações externas
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