Chaos and Creation in the Backyard é o décimo terceiro álbum de estúdio do cantor e compositor britânico Paul McCartney, lançado em setembro de 2005. Produzido por Nigel Godrich entre os anos de 2003 a 2005, o álbum caracteriza McCartney como o responsável por todos os instrumentos tocados no álbum.
Seguindo a estética de seus primeiros projetos solo, Paul McCartney optou por não trabalhar com uma banda completa no disco, e ficou responsável pela execução de todos os instrumentos. Musicalmente, segue as tendências mais introspectivas do músico apresentadas desde Flaming Pie (1997), mas com arranjos mais calmos que seus antecessores. Uma das influências para o disco foi a morte de George Harrison em 2001, o qual o inspirou a escrever "Friends to Go". A capa do álbum é uma fotografia do baixista no quintal de sua família tocando uma guitarra.
Chaos and Creation in the Backyard recebeu, em maioria, críticas positivas da mídia especializada, que destacou o clima de elegia no projeto, a parceria com o produtor Nigel Godrich e o renascimento criativo contínuo de Paul McCartney desde 1997. O disco é frequentemente destacado, em listas especializadas, como um dos melhores álbuns da carreira de Paul.[1][2]
Antecedentes
Em 1997, Paul McCartney lançou Flaming Pie, disco influenciado pelo seu trabalho na série de antologia dos Beatles, com o qual alcançou êxito em vendas comerciais,[3] avaliações positivas da mídia especializada[4][5] e foi considerado um "retorno às origens" do cantor.[6]
Gilmour atuou com McCartney em apresentações[10] até que Paul, em 2001, estreia uma nova banda, formada por músicos mais jovens para acompanhá-lo, como os guitarristas Rusty Anderson e Brian Ray, acompanhados por Paul "Wix" Wickens nos teclados e o baterista Abe Laboriel Jr..[11] É nesta formação que gravou Driving Rain (2001), em que maior parte das composições são influenciadas por seu novo relacionamento com Heather Mills.[12] No mesmo ano, ocorre a morte de seu ex-colega de banda, George Harrison.[13] Depois de lançar Driving Rain, realizou a Driving World Tour com a nova equipe de músicos. Os shows geraram os discos Back in the U.S. (2002) e Back in the World (2003).[14]
Estilo musical
O álbum tem uma sensação orgânica remanescente do primeiro lançamento solo de Paul, McCartney (1970), e algo das últimas gravações dos Beatles. "Nós realmente fomos criando muita coisa enquanto íamos em frente", disse McCartney. "Eu tentava algo novo e, se não funcionasse, tentava outro, até dar certo. Foi como fazer um carrinho de rolimã no quintal. "Quando Paul e eu nos juntamos tínhamos um objetivo em comum", disse Godrich. "Queríamos fazer um grande disco que fosse verdadeiro para Paul. Acho que foi exatamente isso que fizemos".
James Paul McCartney (1973)·Wings Over the World (1979)·Concert for Kampuchea (1980)·Rockshow (1980)·Back To The Egg (1981)·Give My Regards to Broad Street (1984)·Get Back (1991)·Paul Is Live - The New World Tour (1993)·In The World Tonight (1997)·Live at the Cavern Club (1999)·Wingspan (2001)·Back in the U.S. (2002)·Paul McCartney in Red Square (2003)·Between Chaos and Creation (2005)·Chaos and Creation at Abbey Road (2005)·The Space Within US (2006)·The McCartney Years (2007)·Good Evening New York City (2009)