Centro Democrático e Social (Espanha) Nota: Para o partido português, veja CDS – Partido Popular.
O Centro Democrático y Social foi um partido político espanhol de ideologia moderada centrista. Foi fundado em 29 de junho de 1982 e dissolvido em 2014.[1] HistóriaFoi fundado por um grupo de dissidentes do partido então no poder, a União de Centro Democrático (UCD), liderados por Adolfo Suárez, primeiro-ministro entre junho de 1976 e fevereiro de 1981. O primeiro congresso realiza-se em outubro de 1982, tendo Suárez sido eleito como presidente e, entre outros, Agustín Rodríguez Sahagún, Rafael Calvo Ortega e Manuel Jiménez de Parga para o Comité Nacional. Ainda em 1982, concorre às eleições gerais, ficando em 7º lugar, com 604 309 votos e 2 lugares no parlamento, Suárez por Madrid e Rodríguez Sahagún por Ávila. Tendo chegado a ser a 3ª força política em Espanha, com 9,22% dos votos nas eleições de 1986, em 1989 desce para 4º, com 7,89% e em 1993 para 5º, com apenas 1,76% e nenhum deputado eleito. A partir de 1989, o partido alia-se ao Partido Popular (PP) com o objetivo de tirar do poder o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). É com esta aliança que Agustín Rodríguez Sahagún é eleito alcaide de Madrid. A descida eleitoral em 1989 origina tensões internas, que se agudizam a partir de 1991, ano em que Adolfo Suárez se demite após o fracasso nas eleições autonómicas desse ano. Muitas personalidades de relevo abandonam o partido, para militarem no PP, no PSOE, na Convergència i Unió (CiU), ou simplesmente abandonam a política. Em 1992 quase 95% dos militantes das Canárias encontram-se entre os fundadores do Centro Canário Nacionalista, um partido regional. Em Castela e Leão dissidentes fundam a Unidad Regionalista de Castilla y León. No 6º congresso discute-se a dissolução do partido, que não chega a concretizar-se, o que não significa que a decadência do partido não continue. Em 1995 é criada a União Centrista (UC-CDS), reunindo o CDS a outros pequenos partidos de pouca relevância. A UC-CDS obteria apenas 23 576 votos nas eleições de 2000. Em 2002, a União Centrista é dissolvida, adotando-se novamente o nome de CDS. Os resultados das eleições de 2004 são igualmente desastrosos, com apenas 34 101 votos. O congresso de novembro de 2005 aprova a integração do CDS no PP. O nome do partido volta a aparecer nas eleições municipais e autonómicas de 2007 e nas eleições europeias de 2009, onde obteve apenas 10 144 votos (0,06%), tendo sido a 18º força mais votada. Resultados eleitoraisEleições legislativas
Eleições europeias
Notas
Referências
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