Cefaleia por abuso medicamentoso
As cefaleias por abuso medicamentoso (MOH), também conhecidas como dor de cabeça rebote, são dores de cabeça que ocorrem como resultado da utilização frequente de analgésicos.[2] A dor pode envolver toda a cabeça.[1] O início ocorre ao longo de meses a anos.[2] Outros problemas de saúde podem ser ansiedade ou depressão.[1] As complicações podem incluir efeitos colaterais da medicação.[1] Ocorre geralmente em pessoas com enxaquecas ou dores de cabeça tensionais após a utilização excessiva de medicamentos para alívio da dor de cabeça aguda.[1] Os medicamentos normalmente mais associados são triptanos, opióides e barbitúricos. Porém, também pode ocorrer com AINEs ou paracetamol (acetaminofeno).[1] [2] Outros fatores de risco incluem fumar.[1] As pessoas afetadas têm, pelo menos, 15 dias de dor de cabeça por mês.[1] O diagnóstico é baseado nos sintomas após a exclusão de outras potenciais causas.[1] O tratamento envolve a redução ou interrupção da medicação usada em excesso, juntamente com o início de medicamentos preventivos.[1] Os medicamentos preventivos podem incluir topiramato, ácido valproico ou antagonistas dos recetores CGRP.[1] O aconselhamento também pode ser útil.[1] Com tratamento, a grande maioria das pessoas melhora.[1] A cefaleia por abuso medicamentoso afeta cerca de 1-2% dos adultos (50 a 100 milhões de pessoas).[1] As mulheres são normalmente mais afetadas que os homens.[1] A condição pode representar até 70% dos casos de cefaleia crónica diária (CDH).[2] Foi descrita pela primeira vez em 1951.[1] Referências
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