Carecas do ABC
Os Carecas do ABC são uma gangue skinhead[1] dissidente do grupo Carecas do Subúrbio, formado inicialmente na região do Grande ABC, principalmente em Santo André, e atualmente estão presentes em praticamente toda a cidade de São Paulo e em algumas outras capitais do Brasil. O lema do grupo é "Deus, pátria e família", inspirado no lema da Ação Integralista Brasileira, criada por Plínio Salgado.[2][3] CaracterísticasÉ um grupo medianamente politizado, de organização territorial. Possuem ideário fortemente anticomunista e antiliberal, defendem o uso da violência contra o que o grupo define como os "setores podres da sociedade". O grupo dos Carecas distingue-se, especialmente, por admitir a presença de negros[4] e nordestinos em seus quadros.[2] Os carecas usam coturnos de ponteiras metálicas, jeans justos, jaquetas e camisetas com motivos militares ou de cor escura ou brancas, suspensórios ou cintos de fivelas metálicas, e algumas vezes adereços pontiagudos. O gênero musical associado aos membros, que geralmente trata de assuntos como o cotidiano "Careca", incitação ao ódio contra os grupos rivais, louvação de brigas antigas do movimento, entre outros. Não existem estimativas confiáveis ou pesquisas que deem maior vislumbre sobre a composição, tamanho e distribuição deste grupo no território urbano brasileiro. FatosA fama na cultura popular foi obtida com episódios de violência amplamente divulgados pela mídia.[2][5][6][7] Inclusive, em 6 de fevereiro de 2000, o adestrador de cães e homossexual Edson Néris da Silva foi espancado até a morte pela gangue,[1] por estar andando de mãos dadas com seu companheiro, Dário Pereira Netto, que conseguiu fugir. Ver tambémReferências
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