Calçada portuguesa do Parque da IndependênciaA calçada portuguesa do Parque da Independência é o calçamento ornamentado que recorta o jardim do parque e é composto por mosaicos em pedra portuguesa, incluindo uma ampla figura de dragão rodeado por motivos florais e caminhos com desenhos simétricos.[1] Uma réplica do calçamento foi criada na miniatura do museu criada para o Mini Mundo, parque em miniatura brasileiro, localizado na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul.[1] O mosaico certamente foi uma influência para outros edifícios tombados, como é o caso da Casa dos Jafet, situada à rua Bom Pastor, que possui jardins cortados por mosaicos e plantas ornamentais.[2] Contexto históricoNa passagem do século XIX para o século XX, a arquitetura paulista passa por mudanças perceptíveis na adoção de recuos frontais e laterais de casas e mansões.[3] Tais recuos serviam não apenas para o resguardo e delimitação do espaço para a circulação dos pedestres, mas também para permitir a aparição dos jardins e acessos às garagens de automóveis.[3] Surgem, nesse contexto, os calçamentos paulistas, fazendo uso frequente da calçada ou mosaico português como solução estética.[3] Anteriormente restritos ao entorno de espaços públicos, tal como o próprio calçamento do Parque da Independência, além do Teatro Municipal e da Praça do Patriarca, esses mosaicos se estenderam às calçadas dos jardins das residências das elites.[3] RestaurosNo ano de 1991 o artista plástico Francisco Zorzete liderou um trabalho de restauração da arte da calcetaria na cidade de São Paulo, durante a gestão da então prefeita Luiza Erundina.[2] Estabelecendo um eixo Sé- Arouche, o projeto de restauro valeu-se de pesquisas fundamentadas em fontes fotográficas e iconográficas e incluiu, além do Parque da Independência, a praça Ramos de Azevedo.[2] Leitura adicional
Referências
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