Bonito (em latim: Bonitus) era um franco, provavelmente de origem transrenana,[1] que tornou-se o mais antigo oficial superior franco conhecido a se engajar no exército romano.[2] Sabe-se por um texto de Amiano Marcelino que chefiou uma unidade de francos auxiliares na qualidade de tribuno, e que prestou serviço a Constantino, o Grande na guerra contra Licínio em 324.[3]
Segundo Michael Rouche, teria sido convertido ao cristianismo.[4] Ele também recebeu uma educação romana, e o seu cristianismo é manifesto pela romanização de seu nome, embora não se saiba se era desejado por ele ou seus parentes.[5] Ele era casado com uma advinha franca, de acordo com Michel Rouche, ou uma nativa da aristocracia romana da Campânia, de acordo com Jean-Pierre Joly.[5] Foi o pai de Silvano.[6][7]
Durofil, Héloïse Harmoy (2005). «Os grupos aristocráticos em torno de Silvano e Estilicão». In: Sylvie Crogiez-Pétrequin. Deus e os homens: história e iconografia das sociedades pagãs e cristãs da Antiguidade aos nossos dias:misturas em honra a Françoise Thelamon. Ruão e Havre: Publicação das Universidades de Ruão e Havre. ISBN287775393X
Fréret, Nicolas (1868). Das origens da França até a instalação da Gália. Col: Memórias do Instituto Imperial de França. 23. Paris: Academia de inscrições e belas-artes
Kurth, Godefroid (1896). Clóvis, o fundador. Paris: Éditions Tallandier. ISBN2-235-02266-9
Musset, Lucien (1969). Les Invasions. 1. Paris: Prensas universitárias da França
Rouche, Michel (1996). Clóvis. Paris: Éditions Fayard. ISBN2-2135-9632-8
Settipani, Christian Settipani (1996). «Clóvis, um rei sem ancestral?». Gé-Magazine (153)
Werner, Karl Ferdinand (1984). Origens antes do ano de mil. Col: História da França (sob a direção de Jean Favier). Paris: Livre de Poche. ISBN2-253-06203-0