Batalha do Monte das Tabocas
HistóriaApós a conquista de grande parte do nordeste do Brasil pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (West-Indische Compagnie ou WIC) nos anos 1630-1635, os senhores donos de engenhos de açúcar portugueses perderam o controle do interior. Além disso, eles tiveram que pagar impostos muito mais altos ao WIC sobre o açúcar produzido e obtiveram lucros do que antes sob o domínio português. Já nos anos 1638-1639, ainda no início do reinado do Conde João Maurício de Nassau, eles se fomentaram em uma revolta contra o domínio dos holandeses. Após a redução do exército e a saída de João Maurício de Nassau, eles viram sua chance. Sua dívida conjunta com o WIC havia aumentado para cerca de 100 toneladas de ouro. Vários meses após o início da revolta dos habitantes portugueses da Nova Holanda contra o domínio holandês no Brasil, ocorreu a Batalha. Em 3 de agosto de 1645, uma pequena unidade holandesa comandada pelo coronel Haus e pelo capitão Blaer, no cume rochoso de uma colina chamada Monte das Tabocas, a cerca de 50 quilômetros do Recife, encontrou uma força portuguesa de aproximadamente 1 mil homens comandada pelo líder da rebelião, João Fernandes Vieira. As forças armadas holandesas partiram para o ataque porque se consideravam muito melhor armadas do que os portugueses com os seus camaradas nativos que tinham à sua disposição armas improvisadas. Haus fez um ataque furioso na colina que formava uma fortaleza natural em quatro ocasiões. Embora ele quase tenha conseguido tomar o monte, seus homens foram repelidos com perdas a cada vez. Afinal, os portugueses prometiam liberdade aos escravos negros em seus auxiliares se expulsassem os holandeses. Quando a luta cessou após o pôr do sol e os holandeses provavelmente perderam cerca de 200 da unidade de 700 soldados, eles decidiram recuar para a escuridão. Esta batalha marcou um ponto de virada na batalha a favor dos insurgentes portugueses.[1][2] Relato da contendaSegue uma descrição resumida da batalha, segundo o relato de Diogo Lopes Santiago,[3] um cronista da época:
Ver tambémReferências
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