Batalha de Mogadíscio (1542)
ContextoApós terem os portugueses levado a cabo uma grande expedição naval ao Suez em 1541, o Império Otomano dedicou maiores recursos à protecção do Mar Vermelho contra os portugueses. Para tanto, cerca de 25 galés foram armadas e colocadas em Adem.[2] O capitão português de Sofala, João de Sepúlveda, foi informado da presença destas forças por cidades-estados aliadas, principalmente Melinde, que também relataram que algumas haviam pedido apoio militaraos otomanos em preparação para uma rebelião contra a autoridade Portuguesa na região.[1] João de Sepúlveda partiu assim com 6 pequenas galés e 100 soldados para levar a cabo um ataque preventivo contra as cidades costeiras na costa da Somália. Foi acompanhado por um número não registado de navios e guerreiros de Melinde.[1] A batalhaEm Mogadíscio, João de Sepúlveda destruiu a cidade e causou aos habitantes grandes estragos e prejuízos.[1] Velejando algumas léguas ao norte, alcançou um ancoradouro popular onde atracavam para navios mercantes vindos do Mar Vermelho e ali soube que os turcos não navegariam para a África oriental naquele ano.[1] Assim, ele retornou ao que restava de Mogadíscio e assinou um acordo de paz com seus governantes.[1] Passando por Brava, a cidade foi saqueada, em retaliação por terem os seus habitantes entregue alguns prisioneiros portugueses aos turcos.[1] Depois de selar a paz com Brava, João de Sepúlveda voltou para Melinde.[1] Referências
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