Baltasar Guedes de Sousa
Baltasar Guedes de Sousa, também conhecido como Baltasar de Sousa Guedes, ou simplesmente Baltasar Guedes, foi o 7.º Capitão-mor do Ceilão Português. BiografiaEra filho de Gonçalo Guedes com Maria Rodrigues de Sousa. E neto paterno de Gonçalo Vaz Guedes, 3.º senhor de Murça.[1] Sendo, assim, primo direito de outro Gonçalo Vaz Guedes, pai do humanista e reitor da Universidade de Coimbra Frei Diogo de Murça.[2] Prestou serviço militar na Índia portuguesa e no Ceilão juntamente com seu irmão, Gonçalo Guedes. Baltasar Guedes foi nomeado em 1560 sob D. Sebastião I, e exerceu o cargo de Capitão-mor até 1564.[3] [4] Durante o seu mandato, conduziu várias operações militares em Colombo e no reino de Cota, tendo sido gravemente ferido durante esses combates.[3] Sendo assim provável que tenha falecido cerca do ano de 1564. A última referência que lhe é feita na obra do cronista jesuíta do século XVII, Fernão de Queiroz, intitulada "Conquista temporal, e espiritual de Ceylão",[5] dá-o como combatendo na defesa da fortaleza de Seri Jaiavardenapura-Cota, em 1564, nos seguintes termos: Sucedeu-lhe no cargo Pedro de Ataíde "Inferno" que, já como capitão-mor, combateu ao lado de Baltasar Guedes na acima referida defesa da fortaleza da cidade de Seri Jaiavardenapura-Cota, então ainda capital do Reino de Cota.[3] FamíliaNem ele nem seu irmão Gonçalo casaram, nem deixaram geração conhecida, pelo que a casa paterna ficou com um outro irmão, Gaspar de Sousa Guedes, casado com a 3.ª morgada de Bulhão; com descendência, nos morgados e depois condes de Bertiandos, e nos Lemos, senhores da Trofa.[7] Referências
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