Arturo Umberto Illia
Arturo Umberto Illia Francesconi (Pergamino, 4 de agosto de 1900 — Córdoba, 18 de janeiro de 1983), médico e político, foi presidente da Argentina de 12 de outubro de 1963 até ser deposto no golpe de estado de 28 de junho de 1966.[1] Dados biográficosArturo Umberto Illia Francesconi nasceu em 4 de agosto de 1900, às 16 horas, em Pergamino, 220 quilômetros ao norte da cidade de Buenos Aires, na província de Buenos Aires. Seus pais eram imigrantes italianos: Martín Illia era oriundo de San Pietro de Samolaco, Val Chiavenna, Lombardia, e sua mãe, Emma Francesconi, de Gratacazolo, província de Bréscia, Lombardia.[2][3][4] Em 1918, Arturo começou seus estudos de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires. Nesse mesmo ano, iniciou-se em Córdoba o movimento estudantil conhecido como Reforma Universitária, que estabeleceu os princípios da universidade gratuita, livre e coadministrada, modificando profundamente a concepção e a administração da educação superior na Argentina e em grande parte da América Latina. [4] Como parte de seus estudos de Medicina, em 1923, Illia ingressou como médico-residente no Hospital San Juan de Dios, da cidade de La Plata, graduando-se em 1927. Em 1928, teve uma entrevista (a única em toda sua vida) com o então presidente, Dr. Hipólito Yrigoyen, a quem ofereceu seus serviços como médico. Yrigoyen propôs-lhe trabalhar como médico ferroviário em diferentes localidades, e Arturo Illia decidiu fixar-se em Cruz del Eje, na província de Córdoba. Desempenhou sua atividade como médico nessa localidade de 1929 até 1963, período interrompido apenas pelos três anos (1940-1943) em que foi vice-governador de Córdoba. Chamavam-no de "Apóstolo dos Pobres", por sua dedicação aos doentes sem recursos, viajando a cavalo, ou mesmo a pé, para levar medicamentos que ele mesmo comprava.[4][5] Em 15 de fevereiro de 1939, casou-se com Silvia Elvira Martorell, com quem teria três filhos: Emma, Martín Arturo e Leandro Hipólito.[6] De 1963 a 1966, exerceu a presidência da Argentina, sendo deposto pelo golpe militar de 28 de junho de 1966, conhecido como Revolução Argentina. Depois, mudou-se para Martínez, na Província de Buenos Aires, onde residiu, alternando com viagens a Córdoba. Continuou uma intensa atividade política no seio da União Cívica Radical, até sua morte, em 18 de janeiro de 1983.[7][8] Referências
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