mestre de gramática latina, político (representante da instrução pública)
André da Silva Gomes (Lisboa, 30 de novembro de 1752 — São Paulo, 16 de junho de 1844) foi um organista e compositor sacro luso-brasileiro, radicado desde 1774 na cidade de São Paulo, onde atuou como organista e mestre de capela da catedral, compositor, mestre régio de latim e político (representante da instrução pública). Foi o músico mais influente em São Paulo durante o período de sua atividade como mestre de capela na catedral (1774–1823)[1] e o mais antigo compositor ativo nessa cidade cujas obras foram preservadas (ainda que parcialmente).
Trajetória
André da Silva Gomes, conforme pesquisa de Régis Duprat, foi batizado em casa, em 15 de dezembro de 1752, por correr risco de vida, sendo o registro de batismo efetuado somente em 1º de dezembro de 1753.[2][3][4] De acordo com pesquisas de Paulo Castagna, no entanto, André da Silva Gomes nasceu duas semanas antes do batismo, mais precisamente em 30 de novembro de 1752, recebendo seu primeiro nome por ser esse o dia de Santo André.[5][6]
Embarcando com o bispo no final do ano de 1773, na qualidade de membro de sua família, iniciou as atividades de mestre de capela em 19 de março de 1774, quando da entrada solene de Dom Manuel da Ressurreição na cidade e na Catedral de São Paulo.[5]
André da Silva Gomes teve como encargo reorganizar o coro e o repertório da catedral, para evitar o hibridismo entre a música sacra e a música operística, prática da qual o governador da capitania de São Paulo, Luís Antônio Botelho de Sousa Mourão (Morgado de Mateus), havia acusado o mestre de capela anterior, Antônio Manso da Mota.[4][5][8][9] Além da tendência de expurgo de sonoridades profanas da música sacra (principalmente originárias da ópera ou música teatral), estimulado pelo governador da Capitania de São Paulo, mas provavelmente decorrente da EncíclicaAnnus qui hunc (1749) do Papa Bento XIV,[10] André da Silva Gomes deparou-se, em São Paulo, com um ambiente urbano e uma catedral desprovida de recursos, contando inicialmente, nessa igreja, quase somente com o organista Inácio Xavier de Carvalho.
Mesmo elevada a cidade em 1711, São Paulo apresentou restrito desenvolvimento econômico durante todo o século XVIII e primeira metade do século XIX. Para garantir sua subsistência, André da Silva Gomes acumulou alguns cargos ao longo de sua carreira, principalmente o de mestre régio de gramática latina, a partir de 1797. Tendo ingressado na carreira militar em 1789, André da Silva Gomes também dirigiu a corporação musical do quartel e alcançou a patente de tenente-coronel.
Não teve filhos do seu casamento, em 1775, com a viúva Maria Garcia de Jesus, mas criou uma enteada e adotou dezesseis crianças, dando-lhes apelido (sobrenome) de família e ensinando-lhes não só as primeiras letras mas também a música. Entre esses filhos adotivos destacaram-se, na área de música, Joaquim José da Silva e Antônio Garcia da Silva Gomes, o segundo dos quais, além de músico, tomou as ordens religiosas e tornando-se capelão da Sé, porém faleceu aos 19 anos de idade.[5]
Com a chegada de D. Pedro a São Paulo, em 25 de agosto de 1822, regeu, na catedral, o Te Deum de sua autoria nos dias que precederam a declaração de Independência, que pode ter sido a composição que deixou manuscrita em 1820, para cantochão, quatro vozes polifônicas e órgão. De acordo com um texto de Eugênio Egas publicado em 1909, André da Silva Gomes teria adaptado às pressas, para um conjunto orquestral, o Hino da Independência de Pedro I, cantado durante as solenidades Casa da Ópera na noite do próprio dia 7 de setembro, porém o escritor não apresentou as fontes de tais informações e nunca foram encontrados manuscritos musicais que comprovassem esse fato.[5]
André da Silva Gomes desligou-se do cargo de mestre de capela da catedral provavelmente em 1823 (já havia apresentado pedido de demissão em 1801, não aceito pelo bispo) ou, no máximo, antes de 1827, quando o mestre de capela já era Francisco de Paula Leite.[5] Aposentou-se da função de mestre de latim do Curso Jurídico em 1828, concorrendo ainda a cargos públicos até 1831, quando encerrou definitivamente suas atividades profissionais. Faleceu com 91 anos e meio de idade, na cidade de São Paulo, tendo sido, com o hábito de São Francisco, sepultado na catedral, mas em fins da década de 1850 ou inícios de 1860, seus restos mortais foram transferidos para a Igreja dos Remédios (demolida em 1943) no antigo Largo de São Gonçalo (hoje Praça João Mendes).
Cargos Públicos
Além da função de mestre de capela, da qual demitiu-se provavelmente em 1823, André da Silva Gomes ocupou o cargo de mestre régio de gramática latina, de forma interina a partir de 1797 e provisionado a partir de 1801. Com essa função, ministrou aulas em sua própria casa, até aposentar-se, em 1828. Em seu último ano de atuação como mestre de latim, essa aula foi incorporada como disciplina preparatório do Curso Jurídico, criado em 1827.[1][2][3][4][5]
Por conta de sua função como mestre régio de gramática latina, foi aclamado deputado do Governo Provisório da Província de São Paulo em 1821, na qualidade de representante da instrução pública, tendo participado da quase totalidade das mais de 100 sessões, e assinado atas que tiveram papel fundamental no processo de Independência do Brasil. Em função das revoltas de 1822 iniciadas pelos absolutistas de São Paulo, que culminaram na "Bernarda de Francisco Inácio", André da Silva Gomes foi preso e condenado à deportação para Cotia, porém perdoado um mês depois, provavelmente antes de efetivar-se a deportação.[5]
De acordo com pesquisa de Paulo Castagna,[5] partir de 1827 André da Silva Gomes candidatou-se a novos cargos públicos, porém sem os assumir: obteve o terceiro lugar na eleição para Juiz de Fato em 1827, foi eleito suplente do Conselho Geral de São Paulo em 1829 (desistindo desse cargo antes da posse) e não obteve votos para o cargo de Juiz de Fato em 1831, encerrando nesse ano (aos 79 anos de idade) todas as formas conhecidas de participação ou candidatura a funções públicas.[5]
Os testemunhos do século XIX
Vários autores do século XIX publicaram notícias sobre André da Silva Gomes em jornais da época (em alguns casos durante o seu período de vida), a maioria deles reunidos e estabelecidos por Paulo Castagna.[5] Os mais expressivos desses textos foram a Necrologia[11] de 1844 (possivelmente escrita pelo bispo Dom Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade), As músicas de André da Silva na Semana Santa da Catedral,[7] de 1866 (provavelmente escrito pelo organista Hermenegildo José de Jesus e Silva, pelo mestre de capela Antônio José de Almeida ou por ambos), e o texto André da Silva,[12] de 1898, escrito pelo mestre de capela João Pedro Gomes Cardim.
O autor da Necrologia apresenta os detalhes biográficos que mais circularam nesse período, porém é o único que apresentou a data de nascimento de André da Silva Gomes (30 de novembro de 1752). O(s) autor(es) do texto As músicas de André da Silva na Semana Santa da Catedral apresenta(m) várias informações exclusivas e desconhecidas nas publicações do século XX sobre André da Silva Gomes, entre elas seu estudo ao redor de 1770 sob a supervisão de José Joaquim dos Santos, o fato de que, em Lisboa, "fizera-se organista da igreja dos Franciscanos", uma breve relação de suas obras literárias e musicais e uma apreciação de várias de suas composições. O texto de João Pedro Gomes Cardim, por sua vez, também apresenta as informações biográficas básicas, porém informa que "O Recolhimento de Santa Teresa em São Paulo também possui, como preciosa relíquia, composições do célebre maestro, que são aí constantemente executadas".[5]
Ressalta em alguns textos oitocentistas sobre o músico a forte impressão deixada pela sua atividade. Em 1855 um autor anônimo, auto-identificado como "O Minorista", recordou "a felicidade" dos tempos em que o culto na Sé paulista, ao som dos cânticos sagrados, "habilmente acompanhados pelo devoto André da Silva, enchia o coração dos fieis de santo e verdadeiro entusiasmo pelas coisas celestes, fazia‐os esquecer deste mundo de decepções e de misérias". Em 1864, cerca de 40 anos após ter deixado o posto de mestre de capela, um artigo não assinado no Correio Paulistano lamentava a falta que fazia na vida musical da Sé do "inspirado organista, fundador da música da capela de nossa Sé catedral, contrapontista insigne, maestro fecundo das músicas sagradas, ungido por uma piedade de sentimento que goteja dulcificado de cada uma de suas notas, como essas flores que gotejam sempre de seu seio um pingo de mel". Em 1877 um artigo relatando impressões sobre a Semana Santa o chamava de "imortal". Contudo, no fim do século, segundo Paulo Castagna, a memória sobre o músico estava restrita principalmente aos círculos ligados à Sé e à província de São Paulo, e estava em declínio acentuado, sendo ultrapassada por novos gostos e uma nova estética. Mesmo assim, diversas obras suas continuariam sendo executadas até o início do século XX.[5]
As últimas notícias sobre a execução de suas obras em fase corrente, na Catedral e no Recolhimento de Santa Teresa de São Paulo foram publicadas em 1909 e, depois desse ano, sua música foi abandonada, em função das mudanças no culto acarretadas pelo Motu ProprioTra le sollecitudine (1903) do Papa Pio X.[5] Mesmo assim, sua figura não foi inteiramente esquecida, e os artigos de Eugênio Egas, publicados entre 1908 e 1911, segundo Castagna,
"Marcaram o início do processo de construção da história André da Silva Gomes, em uma fase na qual os escritores não provinham ou não eram mais diretamente relacionados à Catedral de São Paulo. Paralelamente, tais autores passaram a produzir seus trabalhos a partir da pesquisa de fontes (embora nem sempre as referindo), porém com a utilização de linguagem e métodos mais literários que científicos, procedimento ainda comum nas narrativas históricas desse período".[5]
Também foi relevante a publicação do livro São Paulo antigo (1911‐1912) de Antônio Egídio Martins, onde o autor recuperou notícias já conhecidas sobre ele e trouxe informações sobre a prática musical na Sé e sobre vários dos músicos que ali atuaram naquela época. Na década de 1920 diversos outros artigos e livros lhe faziam referência, ajudando a recompor sua memória. Em 1922 uma rua foi batizada com seu nome no bairro paulistano do Pari.[5] Em 1930, o então mestre de capela da Catedral de São Paulo, Furio Franceschini, realizou uma apresentação na Igreja de Santa Ifigênia, no qual incluiu o Hino Ave maris stella de André da Silva Gomes,[13] evento que marcou a primeira interpretação de uma de suas obra em forma de concerto.[14]
A partir desta década seu nome começou a aparecer com mais frequência em artigos, livros e na imprensa, com destaque para o artigo "O regente do coro da Sé" de Nuto Santana, publicado em 1939, que estimulou outros estudiosos a produzirem pesquisas. Em 1942 pela primeira vez foi citado em um livro de história geral da música no Brasil, escrito por Renato Almeida, embora mencionando-o apenas de passagem. Ainda não fora incorporado ao cânone, não aparecendo em outras publicações do gênero. Aproximando-se as comemorações dos 400 anos de fundação de São Paulo, o interesse por Gomes recebeu novo impulso, destacando-se o material incluído por Paulo Florêncio da Silveira Camargo em seu livro A Igreja na história de São Paulo, em sete volumes (1952‐1953), onde apresentou importante documentação e novas informações sobre sua chegada em São Paulo e sua atividade como mestre de capela e mestre de gramática latina. Outra publicação onde ele foi estudado, que merece nota, é História e tradições da cidade de São Paulo (1953) de Ernani Silva Bruno.[5]
Em 1946 surgira a primeira monografia a seu respeito, André da Silva Gomes (1752‐1844): o mestre de capela da Sé de São Paulo, de Clóvis de Oliveira, premiada com indicação para publicação na Revista do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo. A indicação não foi cumprida, e o texto só veio à luz em 1954 sob forma de livro, editado às expensas do autor. Reunindo o conhecimento acumulado, recolhendo documentação inédita e tratando o material cientificamente, esse livro representou uma virada em sua fortuna crítica. Mesmo estando centrado na reconstrução da sua biografia e não na sua produção musical, a obra recebeu resenhas positivas e, nas palavras de Castagna, representou "o ponto de partida na pesquisa sistemática de sua atividade e produção". Entrando em contato com Oliveira, Francisco Curt Lange interessou-se pelo assunto e incentivou Régis Duprat a pesquisar no Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo, onde supunha que haveria várias obras à espera de redescoberta. A pesquisa produziu frutos importantes, e na sua tese de doutorado de 1965, Duprat incluiu um catálogo de 76 obras, cuja existência era ignorada até pelos técnicos do acervo.[5]
Na década de 1960 iniciou-se o processo de restauração de sua música, a partir dos trabalhos de Régis Duprat: em 30 de março de 1965, a Orquestra de Câmara de São Paulo (dirigida por Olivier Toni) realizou a primeira audição em concerto da Missa a 8 vozes e instrumentos e de mais duas peças corais. No ano seguinte, Duprat publicou a Missa a 8 vozes e instrumentos,[15] cantada na inauguração do Museu de Arte Sacra de São Paulo (no Mosteiro da Luz), em 28 de junho de 1970. Da década de 1970 em diante várias outras pesquisas, gravações, concertos, publicações e restaurações de partituras foram realizadas, e em 1995 Duprat publicou um catálogo geral, contribuindo para trazer sua música de volta para o presente, embora muito ainda esteja por fazer para sua plena recuperação.[5]
Arquivos
Assim como ocorreu com a quase totalidade dos músicos que atuaram no Brasil nos séculos XVIII e XIX, o arquivo pessoal de André da Silva Gomes não foi preservado. São conhecidos apenas três documentos oficiais (batismo, passaporte, provisões) em arquivos institucionais portugueses e brasileiros, além de fontes musicais em acervos brasileiros, com destaque para o Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo,[14][4] o Arquivo Manuel José Gomes, do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas, a Coleção Curt Lange do Museu da Inconfidência de Ouro Preto, o Arquivo Musical do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (ainda não aberto ao público) e o Arquivo Veríssimo Glória, sob a custódia de Régis Duprat.[4]
Produção musical
Da produção musical de André da Silva Gomes, chegaram-nos cerca de 130 composições, de acordo com o catálogo de Régis Duprat,[4] além de uma obra didática: o Tratado de Contraponto.[16][17] As fontes conhecidas de suas obras, quase todas ou provavelmente todas elaboradas em São Paulo a partir de 1774, constam de antífonas, cânticos, hinos, ladainhas, missas, matinas, ofertórios, matinas fúnebres, ofícios da Semana Santa e salmos.[4]
Entre as obras de grande porte estão a Missa a Cinco Vozes (final do século XVIII), dividida em dez segmentos (três para o Kyrie e sete para o Gloria), os Noturnos de Natal (nome alternativo das Matinas do Natal), com oito Responsórios, tripartidos em allegro, fugato e andante, a Missa em Dó (gravada em álbum com outras de suas composições, pelo Brasilessentia Grupo Vocal)[18] e a Missa Concertada para a Noite de Natal (para a Matriz de Cotia, 1823), sua última composição conhecida, gravada no Festival de Juiz de Fora, sob a direção de Luís Otávio Santos.[19]
André da Silva Gomes também produziu unidades funcionais avulsas de Matinas, Vésperas e Missas, dentre elas os 14 Ofertórios para vozes e órgão[18][20][21] e o Hino Ave maris stella, a primeira composição desse autor apresentada em forma de concerto (em 1930) e a primeira partitura de suas obras disponibilizada para download.[13][22]
O índice das obras de André da Silva Gomes, com incipit latino e função cerimonial (ver abaixo) foi adaptado a partir do catálogo temático das obras desse compositor, por Régis Duprat (1995).[4]
Impropérios da Adoração da Cruz de Sexta-feira Santa
095
Domine, tu mihi lavas pedes?
Quinta Antífona do Lava-pés de Quinta-feira Santa
096
[Benedictus Dominus, Deus Israel] Quia visitavit
Cântico de Zacarias, das Laudes do Tríduo Pascal
097
[Benedictus Dominus, Deus Israel] Quia visitavit
Cântico de Zacarias, das Laudes do Tríduo Pascal
098
Christus factus est
Seqüência da Missa de Quinta-Feira Santa
099
De Lamentatione Jeremiæ Prophetæ
Primeira Lição das Matinas de Sexta-Feira Santa
100
Ex tractatu sancti Augustini
Quarta lição das Matinas de Sexta-feira Santa
101
De Epistola Beati Pauli Apostoli
Sétima Lição das Matinas de Sexta-Feira Santa
102
De Lamentatione Jeremiæ Prophetæ
Primeira Lição das Matinas do Sábado Santo
103
Cum audisset populus
Bênção, Procissão e Missa de Domingo de Ramos (Missa corresponde ao n.024)
104
Hosanna filio David
Bênção, Procissão e Missa de Domingo de Ramos
105
In Monte Oliveti
Responsórios das Matinas de Quinta-feira Santa
106
In monte Oliveti
Responsórios das Matinas de Quinta-feira Santa
107
Sicut ovis
Responsórios das Matinas de Sexta-Feira Santa
108
Astiterunt reges terræ / Omnes amici mei
Antífona e Responsórios das Matinas de Sexta-feira Santa
109
Omnes amici mei
Responsórios das Matinas de Sexta-feira Santa
110
Miserere mei et exaudi
Completas de Sábado Santo
111
Passio... Joannem/Jesum Nazarenum
Paixão e Bradados de Sexta-feira Santa
112
Passio... Matthæum / In illo tempore
Paixão de Domingo de Ramos
113
O redemptor, sume carmen
Procissão dos Santos Óleos
114
Heu! Heu! Domine!
Procissão do Enterro de Sexta-feira Santa
J - Sequências
115
Dies iræ
Seqüência da Missa dos Funerais
116
Stabat Mater
Seqüência da Missa de Senhora das Dores
117
Veni sancte spiritus
Seqüência da Missa de Pentecostes
118
Victimæ paschali laudes
Seqüência da Missa do Domingo da Ressurreição
L - Te Deum
119
[Te Deum Laudamus] Te Dominum confitemur
Hino de Ação de Graças
120
[Te Deum Laudamus] Te Dominum confitemur
Hino de Ação de Graças
121
[Te Deum Laudamus] Te Dominum confitemur
Hino de Ação de Graças
M - Diversos
122
Magnificat
Cântico de Nossa Senhora
123
Magnificat
Cântico de Nossa Senhora
124
Clara lux
Moteto ao Pregador
125
Credo in unum Deum
Do Ordinário da Missa
126
Ó Virgem Formosa
Jaculatórias de Nossa Senhora do Monte Serrate
127
Laudamus te
Do Ordinário da Missa
128
O salutaris hostia
Noa para a Festa da Ascensão de Cristo
129
Christum Mariæ Filium venite
Novena de Nossa Senhora do Rosário
130
Regem cui omnia vivunt
Matinas de Finados
Referências
↑ abOLIVEIRA, Clóvis de. André da Silva Gomes (1752-1844) “O mestre de Capela da Sé de São Paulo”: Obra premiada no Concurso de História promovido pelo Departamento Municipal de Cultura, de São Paulo: em 1946. São Paulo: [ed. do autor], 1954. 58p.
↑ abDUPRAT, Régis. Música na matriz e sé de São Paulo colonial. Yearbook, University of Texas, Austin, n.11, p.8-68, [1975], 1977.
↑POLASTRE, Claudia Aparecida. A música na Cidade de São Paulo, 1765-1822. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2008. Tese (Doutorado em Ciências). 255p.
↑GOMES, André da Silva (1752-1844). Missa a 8 vozes e instrumentos; descoberta e restauração Régis Duprat; duração/time 45 min. Brasília: Universidade de Brasília; Instituto Central de Artes; Departamento de Música, 1966. [3], 151p.
↑GOMES, André da Silva. Arte explicada de contraponto: [transcrição] Régis Duprat, Edilson Vicente de Lima, Márcio Spartaco Landi, Paulo Augusto Soares. São Paulo: Arte & Ciência, 1998. 192p
↑LANDI, Márcio Spártaco. Lições de contraponto segundo a arte explicada de André da Silva Gomes. São Paulo: ed. do autor, 2006. 282p.
↑ abDUPRAT, Régis. Música Sacra Paulista. São Paulo: Arte Ciência, 1999. 308p.