Alípio Freire
Alípio Raimundo Viana Freire (Salvador, 4 de novembro de 1945 - São Paulo, 22 de abril de 2021), mais conhecido como Alípio Freire, foi um jornalista, escritor e artista plástico brasileiro. Foi preso político na ditadura militar brasileira entre 1969 e 1974, encarcerado e torturado no Presídio Tiradentes. Sua prisão deveu-se a sua atuação na resistência ao golpe militar, especialmente por sua militância na Ala Vermelha. Foi anistiado em 2005.[1][2] Foi membro fundador do Partido dos Trabalhadores.[3] Atuou no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.[4] Freire atuou em diversas publicações jornalísticas alternativas. Durante a ditadura, participou de Luta Proletária e Unidade Operária. Depois, fundou a revista Sem Terra e o jornal Brasil de Fato.[1] Escreveu Estação Paraíso e Estação Liberdade. Em parceria com J.Adolfo de Grandville Ponce e Izaías Almada organizou o livro Tiradentes, um Presídio da Ditadura, uma coletânea de textos de diversos ex presos políticos que estiveram no Presídio Tiradentes durante a ditadura civil-militar brasileira. Entre 2011 e 2013, produziu o documentário "1964 – Um golpe contra o Brasil", junto com a TVT[3]. No Memorial da Resistência de São Paulo foi curador de duas exposições: "A Luta pela Anistia: 1964-?", em 2009 e "Insurreições: expressões plásticas nos presídios políticos de São Paulo", em 2013. E em 2016, cedeu seu arquivo pessoal de cartas e objetos pessoais para a exposição “Carta Aberta: Correspondências na Prisão”. Freire faleceu em 22 de abril em decorrência de complicações relacionadas à COVID-19.[4] Referências
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