A Mãe É que Sabe
A Mãe é que Sabe é um filme português de comédia, realizado por Nuno Rocha e produzido por Pablo Iraola e Pandora da Cunha Telles.[3] Estreou-se em Portugal a 8 de dezembro de 2016.[4] SinopseO filme gira à volta de Ana Luísa, que durante os festejos do aniversário do seu pai, vai percebendo, juntos das outras pessoas que também se encontram presentes, o impacto que a sua mãe Josefa, já falecida, teve nas escolhas da sua vida. Entretanto, um acontecimento astrofísico ocorre, deixando alguns poderem entrar em universos paralelos, sendo Ana uma dessas pessoas, e dando-lhe a hipótese de escolher continuar como está, ou alterar algo no passado, mudando o seu presente para sempre.[5] Elenco
CríticasO filme foi geralmente bem recebido pela crítica. Ângela Marques da Revista Sábado deu 4.5 estrelas (em cinco possíveis), descreveu o filme como uma "revelação - a revelação de um realizador, Nuno Rocha (que já tinha deixado boas indicações com a curta 3x3), a revelação de uma actriz, Joana Pais de Brito (que já tinha deixado óptimas indicações em Donos Disto Tudo, na RTP) e a revelação de um cinema português comercial que finalmente merece ser acomodado na categoria de comédia (e que andava a deixar muito más indicações nos últimos anos)"[6]. Para Filipa Saraiva do Cinema 7ª Arte, o filme é prova de que "nem sempre é preciso carregar uma bagagem de experiência às costas para fazer um bom filme" (em referência ao facto de este ser o primeiro filme de Nuno Rocha); ainda que aparentemente simplista, "toma uma relevância gigantesca, visto que carrega consigo um significado digno de ser relembrado e valorizado". Para a crítica, o filme torna-se "tão imersivo e nostálgico", "com um ritmo próprio" devido à componente da memória; a comédia que o filme proporciona "aparece de forma subtil e elegante, contrastando muitas vezes com momentos comoventes". Saraiva acabou por dar ao filme três em quatro estrelas.[7] A escrever para a Arte-Factos, José Santiago deu ao filme 7.5 estrelas (em 10 possíveis), e escreveu que se trata de "um belíssimo filme, carregado de boa disposição e algum peso emocional", elogiando a narrativa, que "ultrapassa a premissa e que se torna numa celebração da vida e de todas as pessoas que nos rodeiam", e que há "um equilíbrio muito bem conseguido entre os dois géneros [comédia e drama] e um riso pode muito bem conduzir a uma lágrima". Outro ponto forte do filme foi o elenco, "com as interpretações de personagens que verdadeiramente ganham vida", destacando o desempenho de Maria João Abreu e Joana Pais de Brito.[8] Nem todas as críticas foram completamente positivas. O crítico Hugo Gomes, no site C7nema, descreveu-o como "competente" (...) mas um filme o qual nenhuma força cósmica o conseguirá resgatar num futuro próximo"[9], atribuindo com isto 2.5 estrelas (em 5 possíveis). Luís Miguel Oliveira, a escrever para o Jornal Público, deu uma estrela (em cinco possíveis) critica o filme, como sendo "completamente irrelevante", que "não é muito sofisticado […] no seu registo muito colado ao naturalismo televisivo, feito com um profissionalismo sem surpresas nem inspiração digna desse nome". Mesmo assim, reconheceu que não pode ser anulada ao filme "uma certa simpatia pela sua atitude, a de procurar uma espécie de elegância que em momento algum hostiliza o espectador ou o trata como um alarve", especialmente pelo denotado "interesse (genuíno) pelos actores, sempre bem tratados, sobretudo os mais velhos".[10] Prémios e nomeações
Referências
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