Ácido fítico
O ácido fítico (também conhecido como fitato quando em forma de sal) é uma forma utilizada pelas plantas para armazenamento de fósforo.[1] No entanto, não é uma fonte de fósforo nem nos humanos nem nos animais não ruminantes. O ácido fítico é um forte quelante de minerais essenciais como o cálcio, magnésio, ferro e zinco, e por conta disso pode contribuir para deficiência desses minerais em pessoas cuja dieta dependa de alimentos ricos em ácido fítico como fonte nutricional, como pessoas de países em desenvolvimento e os vegetarianos (especialmente de proteína no caso dos vegetarianos).[2] Em decorrência disso, o ácido fítico é considerado um anti-nutriente.[1] Para pessoas que já possuam um baixo consumo de minerais essenciais, seus efeitos podem ser indesejáveis. Fontes alimentaresO ácido fítico é encontrado principalmente na casca de sementes e grãos.[1] No entanto, em alguns alimentos como o milho não há tal concentração do ácido fítico na casca, estando razoavelmente uniforme em todo o grão. Desta forma, em geral, a versão integral (rica em fibras insolúveis) destes alimentos tende a conter um teor maior de ácido fítico. Embora a influência do ácido fítico em determinado mineral possa ser contrabalanceada pelo maior teor deste mesmo mineral no alimento integral — portanto cada um deve ser avaliada individualmente —, no geral, o acréscimo deste tipo de fibras apenas com intuito de facilitar o trânsito intestinal em quem tenha deficiência destes minerais deve ser preterido a outras formas de tratamento da constipação intestinal, como a ingestão de líquidos.
Referências
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