Yuri Costa
Yuri Costa (Nilópolis, Rio de Janeiro, 1996[1]), é um cineasta e Roteirista brasileiro, diretor dos curta-metragens ELEGUÁ (2018), EGUM (2020) e E Seu Corpo É Belo (2024)[2][3][4]. Com eles, acumula mais de 100 seleções oficiais e 25 prêmios entre festivais nacionais e internacionais. Colaborou, também, nas séries Os Roni e Dias Perfeitos (série)[5]. Faz parte da nova geração do cinema negro brasileiro e seus filmes fazem parte do movimento Afro-Surrealista[3]. BiografiaNasceu em Nilópolis, Baixada Fluminense, em 1996. É formado em Comunicação Social na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro[6]. Em sua graduação, ao pesquisar cinema negro, liderou o projeto Cinemas Negros e Descolonização, em 2018[6]. Também foi membro do projeto de Teatro Experimental do Negro Afrocena. Deste período universitário, resultaram seus dois primeiros filmes, ELEGUÁ (2018) e EGUM (2020)[7], sendo o segundo seu Trabalho de Conclusão de Curso[6]. É associado da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro. ELEGUÁ (2018)Exibido em mais de 20 festivais nacionais e internacionais[2], ELEGUÁ (2018) foi produzido com orçamento mínimo durante a graduação do diretor na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, recebeu três prêmios: Melhor Filme da Mostra Afluentes no 3 Margens: Festival Latino-Americano de Cinema e Menção Honrosa e Prêmio Jogo de Cena no MOV: Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco[6]. EGUM (2020)O segundo curta-metragem de Costa, EGUM (2020), um horror psicológico do estilo “cabin fever”[8] feito a partir de financiamento coletivo[9] com equipe majoritariamente negra[10], é também seu Trabalho de Conclusão de Curso na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Descrito como um curta de terror sobre o genocídio da população negra por Joana Oliveira do El País[10] e como "o amedrontamento provocado pelo regime escravocrata brasileiro" por Marcelo Miranda da Folha de S.Paulo[11], EGUM foi premiado como melhor filme da Mostra Foco pelo júri oficial da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes[3]. Filippo Pitanga do Almanaque Virtual escreveu: "O uso da lei do eterno retorno aqui é para criar um manancial de referências e opressões traumáticas que não deixam de existir na base de uma identidade negra, mas também todos os símbolos de resistência que sobrevém a isto por eras de luta e perseverança da sua cultura"[8]. Ambos os filmes são descritos como exemplos do Afro-Surrealismo no cinema[6][3]. E Seu Corpo É Belo (2024)Financiado por editais da RioFilme e da Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro, E Seu Corpo É Belo é ambientado no período da Black Rio e descrito como uma homenagem à Blaxploitation, mesclando de terror queer, romance e musical[12][4]. Teve sua estreia no Festival do Rio de 2024. FilmografiaCinema
Televisão e streaming
Principais premiações
Referências
Ligações externas
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