Yeda Crusius

Yeda Crusius
Yeda Crusius
Yeda Crusius em dezembro de 2017.
36.ª Governadora do Rio Grande do Sul
Período 1° de janeiro de 2007
a 1° de janeiro de 2011
Vice-governador Paulo Feijó
Antecessor(a) Germano Rigotto
Sucessor(a) Tarso Genro
Deputada federal pelo Rio Grande do Sul
Período 1º de janeiro de 2017
a 1º de fevereiro de 2019
Período 1° de fevereiro de 1995
a 18 de dezembro de 2006
Ministra do Planejamento do Brasil
Período 26 de janeiro de 1993
a 10 de maio de 1993
Presidente Itamar Franco
Antecessor(a) Paulo Roberto Haddad
Sucessor(a) Alexis Stepanenko
Dados pessoais
Nascimento 26 de julho de 1944 (80 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade Brasileira
Prêmio(s) Ordem do Mérito da Defesa[1]
Cônjuge Carlos Crusius (c. 1971; d. 2009)
Partido PSDB (1990-2024)
Profissão economista, jornalista e política

Yeda Rorato Crusius GOMD (São Paulo, 26 de julho de 1944) é uma economista e política brasileira. Foi a 36ª Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, entre 2007 e 2011, atualmente está sem partido.[2]

Nascida na capital paulista, descendente de italianos, mudou-se para o Rio Grande do Sul em 1970 depois de casar-se com o economista Carlos Crusius, com quem tem dois filhos. Yeda é formada em economia pela Universidade de São Paulo, sendo pós-graduada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo e pela Universidade Vanderbilt. Ela iniciou sua carreira acadêmica em Porto Alegre e lecionou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sendo uma das primeiras diretoras da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Entre janeiro e maio de 1993, durante o governo de Itamar Franco, ocupou o cargo de Ministra do Planejamento. Um ano depois da renúncia como ministra, foi eleita deputada federal pelo Rio Grande do Sul, sendo reeleita em 1998 e 2002 - período em que lançou-se por duas vezes candidata a prefeita de Porto Alegre.

Candidata a governadora do Rio Grande do Sul nas eleições de 2006, foi eleita no segundo turno e tornou-se a primeira mulher a governar o Estado. Como governadora, zerou o déficit do Estado já no segundo ano de administração. Nas eleições de 2010, quando tentava a reeleição, chegou ao final do pleito na terceira colocação. Nas eleições de 2014, candidatou-se a deputada federal, tendo sido eleita com 71 794 votos pelo PSDB, ao lado de Nelson Marchezan Júnior. Em janeiro, Yeda retornou à Câmara dos Deputados após uma década.

Início de vida, família, educação e carreira

Yeda ainda criança, em fotografia de cerca de 1945.

Nascida em 26 de julho de 1944, em São Paulo, Yeda é descendente de italianos; a família Rorato chegou ao Rio Grande do Sul em 1887, enquanto seu avô permaneceu em São Paulo.[3] É a quarta de seis filhos de Francisco Rorato e Sylvia Rorato. Seu pai foi contabilista, mas sua grande paixão era o jornalismo, tendo fundado os jornais O Chicote e a Tribuna de Conquista, que circularam de 1931 a 1936, e Sylvia era dona-de-casa.[4][5] Foi ainda, grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo em 1956 e em 1974. De seu pai, herdou a paixão pela política e, de sua mãe, o gosto pelos esportes, especialmente o voleibol.[5][6]

Em 1963, Yeda começou a cursar economia na Universidade de São Paulo (USP), graduando-se em 1966.[7] De 1964 a 1966, trabalhou como assistente no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Em 1967, foi economista na Federação do Comércio do Estado de São Paulo, mudando para a Viação Aérea São Paulo no ano seguinte. Em 1968, concluiu sua pós-graduação em economia na USP e em 1969 trabalhou em uma empresa de engenharia. No mesmo ano foi morar nos Estados Unidos, onde concluiu uma pós-graduação na Universidade do Colorado. Em 1971, concluiu um mestrado em economia na Universidade Vanderbilt.[8][9][10][11]

Na Vanderbilt, ela conheceu o futuro marido, Carlos Augusto Crusius, que também fazia mestrado em economia.[7] Mudou-se para Porto Alegre em 1970, após se casar com Carlos. Juntos tiveram dois filhos, César e Tarsila. César mora em São Francisco, nos Estados Unidos, e tem duas filhas.[12] Tarsila é psicóloga, foi presidente do Comitê de Ação Solidária durante o governo de Yeda,[13][14] e candidatou-se a vereadora de Porto Alegre na eleição municipal de 2012,[13] ficando na primeira suplência.[15] Também era tia da socialite Carola Scarpa.[16]

Em Porto Alegre, Yeda tornou-se professora titular do Departamento de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A partir de 1974, começou a trabalhar como consultora de empresas e em 1976 especializou-se em estatística pela UFRGS. Entre 1983 e 1986 foi coordenadora do curso de pós-graduação em Economia da UFRGS. Em 1988, Yeda foi contratada pela Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS), trabalhando como comentarista da área econômica. Entre 1989 e 1990, foi vice-diretora da Faculdade de Economia da UFRGS, sendo sua primeira diretora de 1991 a 1992. Em abril do mesmo ano, saiu da RBS.[8][17]

Carreira política

Início e ministra do Planejamento

Yeda iniciou-se na política partidária em 1990, ao ingressar no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). No final de janeiro de 1993, licenciou-se dos cargos que ocupava na UFRGS e de outras atividades para tornar-se ministra-chefe da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Coordenação no governo de Itamar Franco. Ela havia sido indicada pelo senador gaúcho Pedro Simon e pelo ministro da Fazenda Paulo Haddad. Sua indicação correspondeu aos anseios de Itamar, que desejava indicar ao cargo uma mulher e alguém que não fosse de São Paulo. Na época, Yeda era pouco conhecida, mas sua indicação foi bem recebida pelos empresários brasileiros.[7][8][18]

Ao assumir o ministério, Yeda preocupou-se com a política de estabilização econômica. Após deixar o cargo de ministra, Yeda reassumiu suas funções na UFRGS, foi nomeada para o Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) e exerceu a função de primeira vice-presidente do diretório estadual do PSDB-RS.[7][8][19]

Deputada federal (1995-2006)

Em 1994, Yeda tornou-se a primeira tesoureira do PSDB-Nacional e foi eleita deputada federal na eleição de outubro daquele ano, obtendo 104 295 votos, sendo superada apenas por Germano Rigotto e Paulo Paim.[8][9][20] Ela assumiu o mandato em fevereiro de 1995 e foi escolhida primeira vice-presidente da Comissão de Orçamento e titular da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. No decorrer da reforma constitucional em 1995, acompanhou a orientação da base governista, manifestando-se a favor da abolição do monopólio estatal nas áreas de telecomunicações, distribuição de gás canalizado e exploração do petróleo. Yeda também foi favorável à prorrogação da vigência do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) e ao fim de todas as diferenças jurídicas entre empresas de capital nacional e as de estrangeiro.[8]

Yeda falando em reunião da Comissão Especial sobre a reforma da Previdência, em 23 de julho de 2003.

Em 1996, Yeda apoiou a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e foi relatora da Subcomissão de Educação e do Desporto, Cultura, Ciência e Tecnologia, da Comissão do Orçamento do Congresso Nacional. Naquele ano, também foi candidata à prefeitura de Porto Alegre em uma coligação formada por PSDB, PL, PSC, PSL e PFL, tendo Onyx Lorenzoni como seu candidato a vice. Esta foi a segunda vez que os tucanos lançaram candidatura própria na capital. Eles conseguiram polarizar a disputa com o PT, representado por Raul Pont e José Fortunati. Yeda recebeu 167 397 votos (22,34% dos válidos) e, apesar de perder no primeiro turno para Pont, o PSDB aumentou expressivamente sua votação em relação à disputa anterior.[8][21][22]

Em 1997, foi favorável a emenda constitucional que permitiu uma reeleição consecutiva para o Poder Executivo e presidiu o comitê parlamentar da Comissão do Orçamento que examinou obras consideradas com indícios de irregularidades pelo Tribunal de Contas da União (TCU).[8][23] Ainda no mesmo ano, foi relatora na comissão especial de um dos projetos mais importantes do governo, a emenda constitucional que prorrogou a vigência do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) até dezembro de 1999; o relatório final elaborado por Yeda foi aprovado pelo plenário da Câmara.[24] Em outubro de 1998, reelegeu-se para seu segundo mandato como deputada federal com 77 670 votos.[8][25] Em maio de 1999, foi nomeada diretora de Estudos e Pesquisas do Instituto Teotônio Vilela, o órgão de formação política do PSDB.[8] Em 1999, Yeda foi presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, tornando-se a primeira mulher a ocupar este cargo.[26]

Em 2000, Yeda voltou a ser candidata ao executivo porto-alegrense pelo PSDB e recebeu o apoio formal do PPB e PSDC.[27] Ela obteve 121 598 votos (15,54%), atrás do ex-prefeito Tarso Genro (48,72%), do PT, e do ex-governador Alceu Colares (20,07%), do PDT.[28] No ano seguinte, tornou-se presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela, ficando neste cargo até 2003, e foi vice-líder do governo Fernando Henrique Cardoso no Congresso Nacional.[29][30] Em 2002, reelegeu-se para seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados com 170 735 votos, a terceira votação mais expressiva do Estado naquela eleição.[9][31] Em seu novo mandato, foi vice-líder dos tucanos na Câmara dos Deputados em 2003 e entre 2004 a 2006.[30] Em dezembro de 2005, foi admitida pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem do Mérito da Defesa no grau de Grande-Oficial suplementar.[1]

Entre as viagens oficiais como deputada, Yeda foi para o México em 1996 e 2000; Nova York em 2000 e 2002; Washington, D.C. em 1995, 1996, 2000, 2002 e 2004; Roma, Reino Unido, Santiago, Buenos Aires e Montevidéu em 1995; Uruguai em 1996; Paris, Londres, Lisboa e San José em 1997; Alemanha e Antártica em 1998; China em 1999; Equador em 2001; França, Bélgica, Peru e Colômbia em 2003; e para a Rússia em 2004.[30]

Eleição estadual de 2006

Yeda na convenção do PSDB gaúcho em Torres.

Yeda foi presidente do PSDB gaúcho de agosto de 2005 a junho de 2006, cargo do qual licenciou-se para ser candidata ao governo do Estado.[29] Ela foi escolhida candidata numa coligação do PSDB com o PFL, que indicou o postulante a vice Paulo Feijó, e com o PPS, que desistiu da candidatura de Nélson Proença na véspera da inscrição no contexto da aliança nacional em torno de Geraldo Alckmin. O PPS indicou o candidato ao senado da chapa, Mário Bernd. No início da campanha, em agosto de 2006, Yeda figurava em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, atrás do ex-governador Olívio Dutra e do candidato a reeleição Germano Rigotto.[9]

No horário eleitoral gratuito, usou o slogan Um novo jeito de Governar e criticou o governo do estado, propondo um "choque de gestão" visando a redução do déficit financeiro que já durava mais de trinta anos, através do corte de CCs, reestruturação da máquina pública, contenção de despesas e racionalização da receita.[9]

Yeda discursando ao lado do candidato à presidência Geraldo Alckmin e do governador mineiro Aécio Neves, em 22 de outubro de 2006.

Yeda assumiu pessoalmente a condução de sua campanha, e focou a propaganda no baixo índice de rejeição que tinha, apresentando-se como a única candidata capaz de derrotar tanto Olívio como Rigotto no segundo turno. Também passou a explorar fortemente sua ligação com o presidenciável tucano, que seria o mais votado no Estado.[32] Faltando uma semana para as eleições, Yeda passou para o segundo lugar nas pesquisas, superando Olívio. Com forte migração de votos de Rigotto para Yeda, a fim de tirar Olívio do segundo turno,[19] a tucana consagrou-se vencedora do primeiro turno, realizado em 1 de outubro, com 32,9% dos votos válidos. Em uma acirrada disputa pela outra vaga no segundo turno, Olívio obteve 27,39% dos votos, enquanto Rigotto ficou em terceiro com 27,12%.[33]

No segundo turno, Yeda recebeu o apoio de partidos de centro e direita, incluindo o PMDB de Rigotto (ainda que não tenha recebido o apoio pessoal do então governador), além de parte do PDT, que oficialmente ficou neutro e liberou a militância, e também do PP.[34][35] A primeira pesquisa do segundo turno deu a Yeda mais de 60% dos votos.[36] Outra pesquisa, realizada em 27 de outubro, mostrou Yeda com 49,9% dos votos, contra 42,2% de Olívio.[37] As pesquisas que foram feitas nas últimas semanas mostravam quedas no percentual de eleitores que votariam em Yeda, o que fez com que a candidata passasse a fazer campanha mais intensamente.[38] Em 29 de outubro, foi eleita a primeira governadora da história do Rio Grande do Sul com 53,94% dos votos.[5][39][40][41]

Governadora do Rio Grande do Sul

O presidente Lula e alguns de seus ministros em fotografia com os governadores, em março de 2007. Yeda está na primeira fileira, ao lado do vice-presidente José Alencar.

Antes mesmo de sua posse, Yeda envolveu-se na primeira polêmica de sua gestão. A fim de diminuir o déficit em caixa do Estado, pediu ao governador Rigotto que enviasse à Assembleia um projeto de corte de despesas e aumento de ICMS (embora tenha prometido o contrário durante campanha), que foi chamado pela oposição de tarifaço. Esse projeto de lei daria ao Estado 800 milhões de reais e cortaria despesas em 650 milhões de reais.[42] Em 29 de dezembro de 2006, muitos deputados de sua base aliada votaram contra o projeto, que foi rejeitado (a votação ficou em 28 votos contrários e 24 favoráveis).[43] A derrubada do projeto foi coordenada pelo vice-governador eleito Feijó, que rompeu publicamente com Yeda em 2008.[44] Devido ao projeto de lei, alguns futuros secretários acabaram renunciando ao cargo antes mesmo de serem empossados, como foram os casos de Berfran Rosado,[45] do PPS, Jerônimo Goergen,[46] do PP (sendo substituído por Celso Bernardi),[47] e Marquinho Lang, do PFL.[48] Yeda tomou posse no dia 1° de janeiro de 2007, anunciando forte contenção de gastos com o objetivo de sanear as finanças do Estado.[49][50]

Ao completar cem dias de governo, Yeda entrou em choque com o Secretário da Segurança, Enio Bacci, responsável por uma área que vinha recebendo boa aprovação da população. Acusado de ser personalista, de tentar ofuscar Yeda na apresentação de resultados do governo e de ter assessores ligados ao Jogo do Bicho, Bacci foi demitido pela governadora.[51][52][53] A decisão culminou na saída do PDT do governo.[54] Na mesma semana, o Democratas anunciou que se considerava independente do governo. A saída do PDT e do DEM fizeram com que Yeda perdesse o apoio de cerca de dez deputados estaduais. Durante esse período, o Partido dos Trabalhadores cogitou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para a Segurança.[55]

Yeda juntamente com o presidente Lula, a ministra Dilma Rousseff, e o executivo Jaime Ardila durante anúncio de novos investimentos da General Motors no país, em julho de 2009.

Já no primeiro ano de governo, o déficit estrutural do Estado diminuiu pela metade e Yeda apresentou projetos que visavam zerar o déficit do Rio Grande do Sul até o ano de 2010.[56][57] Com isso, o décimo terceiro de 2008 foi pago antecipado em 5 de dezembro, e pela primeira vez depois de anos, sem empréstimo do Banrisul, o banco estatal do Estado.[58]

Em 19 de março de 2008, Yeda transmitiu pela primeira vez o governo do Estado para o vice-governador Paulo Feijó, que reatou com o governo,[59][60] para que pudesse viajar para os Estados Unidos e Canadá.[61] Ela também viajou para a Alemanha e Holanda.[62]

Em novembro de 2008, Yeda anunciou que, após 37 anos, o Rio Grande do Sul não era mais um Estado deficitário.[63] No mesmo dia, ela anunciou o pagamento antecipado do décimo terceiro com recursos próprios, pela primeira vez em catorze anos.[63] Além disso, o governo voltou a pagar fornecedores e servidores em dia, o que era inviabilizado pelo déficit financeiro.[64]

No entanto, devido a uma série de medidas controversas, uma oposição forte e várias denúncias de corrupção no seu governo, das quais foi inocentada nos anos seguintes, tornou-se um dos governantes mais impopulares do Estado.[65][66] No ano de 2009, a governadora enfrentou profundos ataques dos partidos de oposição, especialmente do PT e PSOL e de sindicatos ligados a estes partidos.[67][68] As acusações causaram redução considerável em seus índices de popularidade,[69] bem como tornaram a governabilidade quase impossível.[70] Uma pesquisa realizada em 2008 revelou que 62% dos eleitores eram a favor de seu impeachment.[71] Entretanto, a aprovação da governadora subiu nos últimos anos de seu governo e as ações da oposição não surtiram efeito, já que nada acabou sendo provado contra Yeda, mesmo após a realização da CPI da corrupção. A comissão, que tinha como relator o deputado da base governista Coffy Rodrigues, teve seu relatório final aprovado em 23 de fevereiro de 2010 por 22 a 19 e não apontou responsabilidades de Yeda nos casos de corrupção.[69][72]

Eleição estadual de 2010

José Serra e Yeda durante uma passeata da campanha eleitoral de 2010.

Em junho de 2010, Yeda oficializou sua candidatura à reeleição ao governo do Rio Grande do Sul.[73] Apoiada por uma coligação formada por oito partidos, incluindo PP, PPS, PRB e PSC, ela teve como seu candidato a vice o deputado estadual Berfran Rosado.[74][75] A coligação de Yeda possuiu o segundo maior tempo de propaganda eleitoral gratuita e, no decorrer da campanha, sua candidatura gastou R$ 12,5 milhões, o maior valor declarado entre os principais candidatos ao governo e ao Senado Federal no Estado.[76][77]

Yeda teve como seus principais adversários Tarso Genro (PT), ministro no governo Lula e prefeito de Porto Alegre por duas vezes, e José Fogaça (PMDB), senador da República durante dezesseis anos e prefeito da capital entre 2005 e 2010.[78][79] Apesar de seus índices de aprovação melhorarem em 2010, Yeda permaneceu em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, atrás de Fogaça e de Tarso, considerado favorito para vencer a eleição.[80][81] Tarso acabou sendo eleito governador com 54,35% dos votos já no primeiro turno, em 3 de outubro; Fogaça ficou em segundo lugar, com 24,74%, e Yeda, que recebeu 18,40%, em terceiro.[82]

Atividades entre 2011 a 2017

Cem dias após ter deixado o governo, Yeda foi entrevistada por um jornal local. Na entrevista, ela disse que seus planos eram formar um grupo para estudar o cenário nacional e o papel do Rio Grande do Sul. Ao ser perguntada sobre sua vida partidária, comentou que não seria candidata à prefeitura de Porto Alegre em 2012, declarando que preferia guardar sua imagem para uma eventual eleição à Câmara dos Deputados.[83]

Em abril de 2012, Yeda voltou a trabalhar como jornalista, desta vez no programa Pampa News, da Rede Pampa.[84] Em julho do mesmo ano, também foi contratada como colunista no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes de Porto Alegre.[85]

Deputada federal (2017-2019)

Yeda sendo empossada deputada federal pelo presidente da Casa Rodrigo Maia, em 5 de janeiro de 2017.

Em 2014, Yeda oficializou sua candidatura a deputada federal pelo PSDB nas eleições daquele ano. Ela obteve 71 794 votos (1,22%) e acabou na primeira suplência de sua coligação, composta também por PP, SD e PRB.[86][87] Com a eleição de Nelson Marchezan Júnior como prefeito de Porto Alegre no final de outubro de 2016, Yeda ganhou o direito de retornar ao parlamento.[88] Em 5 de janeiro de 2017, foi empossada no cargo por Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados.[89]

Em abril de 2017, Yeda foi favorável à Reforma Trabalhista.[90][91] Em agosto do mesmo ano, votou pelo arquivamento da denúncia de corrupção passiva do presidente Michel Temer, por entender que o momento era de extrema gravidade para trocar o comando do País. Para a deputada, o melhor era que as investigações e eventuais punições ocorressem após o fim do mandato, em 2019.[92][93]

Nas eleições de 2018 Yeda disputou a reeleição para a Câmara dos Deputados, tendo conquistado 37 549 votos (0,64%) e obtendo a suplência.[94]

Atividades posteriores

Em novembro de 2018, Yeda anunciou sua candidatura à Presidência Nacional do PSDB, cuja eleição deve ocorrer no final de 2019.[95][96]

Em junho de 2019, Yeda foi condenada em primeira instância por improbidade administrativa no processo que investigava as fraudes ocorridas no Detran durante seu governo.[97] Se transitada em julgado, a sentença lhe imporá a perda de sua aposentadoria pública, a necessidade de ressarcir os cofres públicos e a suspensão dos direitos políticos por cinco anos.[98] A Justiça concluiu que Yeda "concorreu substancialmente" para que as fraudes ocorressem. Sua defesa classificou a sentença como injusta e disse que recorrerá.[99]

Durante as eleições municipais de 2020, Yeda focou em apoiar candidatas tucanas para prefeituras e câmaras municipal, lançando cursos à distância e militando pela maior participação feminina na política.[100]

Publicações

Yeda Crusius é autora e co-autora de vários livros na área Política e sobre Economia. É autora dos seguintes livros:

  • A (Há?) escolha entre inflação e desemprego, 1981.[101]

É também co-autora dos seguintes livros:

  • A evolução da economia no Rio Grande do Sul face à economia brasileira;[102]
  • Autonomia ou submissão?, 1983 páginas 72 a 84;[103]
  • O Plano Brasil Novo como uma proposta de mudança de regime, 1990;[104]
  • O Brasil e a ordem internacional: a necessária integração, 1992;[102]
  • O Labirinto político-estratégico mundial: os rumos brasileiros;[105]
  • Símbolos de Porto Alegre, 1993 páginas 70 a 77;[106]
  • A resistência da inflação brasileira a choques, Porto Alegre, UFRGS, 1992;[102]
  • Indicadores de resistência da inflação brasileira a choques;[102]
  • A economia da inflação, 1992;[107]
  • A agenda política e institucional no MERCOSUL: aportes para a integração regional, São Paulo, Konrad Adenauer-Stifung, 1997 páginas 173 a 175;[108]
  • A projeção face ao século XXI, São Paulo, Konrad Adenauer-Stifung, 1998;[105]
  • Papel do sistema eleitoral, dos partidos políticos e do Poder Legislativo, Brasília, Instituto Teotônio Vilela, 2000.[105]
  • Minha Experiência na UFRGS, 2000.[102]

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 28 de novembro de 2005.
  2. Egídio, Paulo (13 de setembro de 2024). «Ex-governadora Yeda Crusius se desfilia do PSDB». Gaúcha ZH. Consultado em 16 de setembro de 2024 
  3. «Governadora visita Vale Vêneto e confraterniza com descendentes da família Rorato no RS». Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 14 de maio de 2010. Consultado em 4 de janeiro de 2017 
  4. «Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato Crusius». Blog da Família Rorato. 4 de julho de 2009. Consultado em 29 de setembro de 2011 
  5. a b c «Tucana Yeda Crusius é eleita governadora do RS; leia perfil». Folha de S.Paulo. 30 de outubro de 2006. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  6. Cecília Maia (18 de dezembro de 2006). «Yeda Crusius». IstoÉ Gente. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  7. a b c d «Confira o perfil de Yeda Crusius». Reuters. Terra. 29 de outubro de 2006. Consultado em 3 de julho de 2013 
  8. a b c d e f g h i j Gisela Moura e Luís Otávio de Sousa. «IEDA RORATO CRUSIUS». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 5 de janeiro de 2017 
  9. a b c d e «YEDA CRUSIUS SERÁ A PRIMEIRA MULHER A GOVERNAR O RS». G1. 29 de outubro de 2006. Consultado em 13 de julho de 2012 
  10. «Yeda Crusius». Roda Viva. 5 de março de 2007. Consultado em 29 de setembro de 2011 
  11. «Saiba mais sobre Yeda Crusius». Folha Online. 2 de outubro de 2006. Consultado em 29 de setembro de 2011 
  12. Adriano Barcelos (11 de abril de 2009). «Viagem de Yeda surpreende secretários e atiça oposição». Zero Hora. Consultado em 20 de agosto de 2012 
  13. a b «Tarsila Crusius é candidata a vereadora». TV Pampa. 25 de junho de 2012. Consultado em 20 de agosto de 2012. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2014 
  14. «Presidente do comitê de ação solidária recebe foto da matriarca da familia Rorato». Jus Brasil. 13 de novembro de 2009. Consultado em 20 de agosto de 2012. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2014 
  15. «Eleições 2012: Porto Alegre». Uol. Consultado em 13 de dezembro de 2012 
  16. Carlos Maranhão (28 de abril de 1999). «A condessa desbocada». Veja. Consultado em 3 de julho de 2013 
  17. «Quem é: Yeda Crusius». O Estado de S. Paulo. 14 de junho de 2008. Consultado em 29 de setembro de 2011 
  18. Carlos Etchichury (1 de setembro de 2006). «Primeira mulher a dirigir a tradicional Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS». Carlos Etchichury. O Explorador. Consultado em 3 de julho de 2013. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 
  19. a b Gustavo Krieger (5 de fevereiro de 2007). «Superpoderosas, as mulheres que governam estados brasileiros». Rolling Stone. Consultado em 4 de julho de 2013 
  20. «ELEIÇÕES 1994 Deputado Federal». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 29 de setembro de 2011. Arquivado do original em 18 de julho de 2010 
  21. Samir Oliveira (21 de agosto de 2012). «PT e PMDB são partidos que mais lançaram candidatos à prefeitura de Porto Alegre». Sul 21. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  22. «YEDA CRUSIUS (PSDB)». G1. 30 de outubro de 2016. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  23. Sâmia Mendes (27 de julho de 2000). «PARLAMENTARES QUEREM MUDAR LEI QUE REGE O ORÇAMENTO». Câmara dos Deputados. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  24. «HISTÓRIA DO CONSTITUCIONALISMO NO BRASIL (RESUMIDO)». Consultado em 29 de setembro de 2011. Arquivado do original em 15 de junho de 2009 
  25. Fernando Rodrigues. «Eleições 1998 - Resultados - 1º Turno - Câmara dos Deputados». Uol. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  26. Mirella Poyastro. «Yeda Crusius poderá ser a primeira governadora do Rio Grande do Sul». Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Consultado em 29 de setembro de 2011 [ligação inativa]
  27. «Candidatos em Porto Alegre apostam em apoio de caciques». Reuters. Uol. 18 de setembro de 2000. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  28. «Porto Alegre - Eleições municipais 2000». Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. Consultado em 8 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  29. a b Cláudio de Souza (2006). «Tucana, Yeda Crusius tenta quebrar polaridade PT-PMDB». UOL. Consultado em 3 de julho de 2013 
  30. a b c «Conheça os Deputados: YEDA CRUSIUS - PSDB/RS». Câmara dos Deputados. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  31. «Eleições 2002 RIO GRANDE DO SUL». Uol. Consultado em 29 de setembro de 2011 
  32. Elder Ogliari (2 de outubro de 2006). «Yeda Crusius é fenômeno eleitoral». Gazeta Digital. Consultado em 5 de julho de 2013 
  33. «Apuração - Rio Grande do Sul (1º turno)». Folha Online. 1 de outubro de 2006. Consultado em 25 de setembro de 2011 
  34. «PMDB e PP declaram apoio a Yeda no RS». UOL. 4 de outubro de 2006. Consultado em 28 de setembro de 2011 
  35. «PMDB gaúcho recomenda voto em Yeda Crusius». Uol. 10 de outubro de 2006. Consultado em 5 de julho de 2013 
  36. Cristina Charão (29 de outubro de 2006). «Olívio Dutra diz que disputa no Rio Grande do Sul será acirrada». Folha Online. Consultado em 28 de setembro de 2011 
  37. «Yeda tem 49,9%, contra 42,2% de Olívio, aponta pesquisa no RS». UOL. 27 de outubro de 2006. Consultado em 28 de setembro de 2011 
  38. Léo Gerchmann (26 de outubro de 2006). «Vantagem de Yeda diminui, diz pesquisa, e tucana parte para o ataque». Folha Online. Consultado em 28 de setembro de 2011 
  39. «Yeda é eleita governadora do Rio Grande do Sul». Terra. 29 de outubro de 2006. Consultado em 25 de setembro de 2011 
  40. Luciana Vasconcelos. «Yeda Crusius, do PSDB, é eleita governadora do Rio Grande do Sul». Consultado em 28 de setembro de 2011 
  41. Terra (29 de outubro de 2006). «Yeda é eleita governadora do Rio Grande do Sul». Consultado em 29 de setembro de 2011 
  42. «Tarifaço de Yeda não estava no plano de governo». Terra. 27 de dezembro de 2011. Consultado em 13 de julho de 2012 
  43. «Assembléia gaúcha derrota Yeda e veta projeto do "tarifaço"». Folha de S.Paulo. 29 de dezembro de 2006. Consultado em 13 de julho de 2012 
  44. «Porta-voz: Yeda Crusius rompeu relações com vice». Terra. 7 de junho de 2008. Consultado em 13 de julho de 2012 
  45. «Berfran Rosado ganha destaque no Zero Hora». PPS. Consultado em 13 de julho de 2012. Arquivado do original em 14 de julho de 2014 
  46. «RS: deputado desiste da secretaria da agricultura». Beef Point. 3 de janeiro de 2007. Consultado em 13 de julho de 2012. Arquivado do original em 14 de julho de 2014 
  47. «Yeda nomeia secretário interino da Agricultura no RS». Lustosa. 2 de janeiro de 2007. Consultado em 13 de julho de 2012 [ligação inativa]
  48. «Yeda tira do governo do RS o PFL, partido do vice». UOL. 30 de dezembro de 2006. Consultado em 13 de julho de 2012 [ligação inativa]
  49. Léo Gerchmann (3 de janeiro de 2007). «Yeda Crusius começa governo negociando medidas de austeridade». Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de julho de 2013 
  50. Carla Etiene (1 de janeiro de 2007). «Yeda toma posse na Assembléia gaúcha». Terra. Consultado em 13 de julho de 2012 
  51. «Enio Bacci é demitido da Secretaria da Segurança». Vermelho. 12 de abril de 2007. Consultado em 13 de julho de 2012 
  52. «Estado: Enio Bacci é demitido da Secretaria da Segurança». Diário Popular. Consultado em 13 de julho de 2012. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2015 
  53. «PDT pode deixar governo Yeda Crusius». G1. 12 de abril de 2007. Consultado em 13 de julho de 2012 
  54. «RS. PDT rompe com governo Yeda». Instituto Humanitas Unisinos. 17 de abril de 2007. Consultado em 13 de julho de 2012. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2015 
  55. Marco Aurélio Weissheimer (12 de abril de 2007). «PDT rompe com Yeda Crusius. PT cogita CPI da Segurança». Carta Maior. Consultado em 13 de julho de 2012 
  56. «Governadora anuncia déficit zero já em 2008 e pagamento antecipado do 13º em 5 de dezembro». Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 17 de novembro de 2008. Consultado em 13 de julho de 2012 
  57. «Yeda anuncia déficit zero em 2008 e pagamento antecipado do 13º». Zero Hora. 17 de novembro de 2008. Consultado em 13 de julho de 2012 
  58. «Yeda anuncia déficit zero em 2008 e pagamento antecipado do 13º». Tca. 17 de novembro de 2008. Consultado em 13 de julho de 2012. Arquivado do original em 14 de julho de 2014 
  59. «Governadora Yeda Crusius transmite cargo a Paulo Feijó». Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 19 de março de 2008. Consultado em 4 de julho de 2013. Arquivado do original em 12 de julho de 2013 
  60. «Veja na íntegra a cerimônia de transmissão de cargo entre Yeda e Paulo Feijó». Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 19 de março de 2008. Consultado em 4 de julho de 2013. Arquivado do original em 10 de junho de 2007 
  61. «Roteiro da viagem da governadora Yeda Crusius ao Canadá e Estados Unidos». Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 24 de março de 2008. Consultado em 4 de julho de 2013. Arquivado do original em 3 de setembro de 2008 
  62. André Machado (16 de agosto de 2008). «Yeda viaja para Holanda em busca de idéias para os portos gaúchos». Zero Hora. Consultado em 29 de setembro de 2011 
  63. a b «Garantia do 13º com recursos próprios rompe um ciclo de 14 anos». Palácio Piratini. 17 de novembro de 2008. Consultado em 2 de julho de 2013 [ligação inativa]
  64. «Yeda volta a pagar em dia salário de servidores». Gazeta do Sul. 26 de março de 2008. Consultado em 13 de julho de 2012 [ligação inativa]
  65. «Governo Yeda é o mais impopular dos últimos anos, diz pesquisa». Folha da Produção. 19 de junho de 2007. Consultado em 23 de maio de 2009 
  66. «"Impopular é não poder pagar a folha em dia. Isso eu já assumi"». O Estado de S. Paulo. 22 de outubro de 2007. Consultado em 23 de maio de 2009 
  67. Graciliano Rocha (20 de fevereiro de 2009). «Sem provas, PSOL acusa Yeda de prática de caixa 2 e desvio de dinheiro». Folha de S.Paulo. Consultado em 13 de julho de 2012 
  68. Elder Ogliari (25 de fevereiro de 2009). «PSOL leva denúncias contra Yeda Crusius à AL». O Estado de S. Paulo. Consultado em 13 de julho de 2012 
  69. a b Lucas Azevedo (3 de maio de 2010). «Yeda Crusius recupera terreno». Carta Capital. Consultado em 17 de agosto de 2012 [ligação inativa]
  70. Stella Máris Valenzuela (6 de agosto de 2009). «Raul Pont: governistas devem sugerir a retirada voluntária da governadora». Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Consultado em 17 de agosto de 2012. Arquivado do original em 14 de julho de 2014 
  71. «YEDA CRUSIUS». Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de julho de 2012 
  72. «Base governista aprova relatório final da CPI da Corrupção no RS». Zero Hora. 23 de fevereiro de 2010. Consultado em 25 de fevereiro de 2010 
  73. João Guedes (27 de junho de 2010). «Yeda Crusius lança candidatura e 'esquece' de citar Serra». O Globo. Consultado em 29 de janeiro de 2017 
  74. «YEDA CRUSIUS (PSDB/45)». Uol. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  75. «Chapa de Yeda confirma Berfran Rosado como candidato a vice». Jornal do Comércio. 21 de junho de 2010. Consultado em 29 de janeiro de 2017 
  76. «Com menos da metade da verba para campanha, Ana Amélia se elegeu senadora com quase o mesmo número de votos de Tarso em 2010». Rádio Guaíba. 8 de julho de 2014. Consultado em 31 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2017 
  77. «Distribuição Diária de Tempo» (PDF). Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. 19 de julho de 2010. Consultado em 31 de janeiro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2014 
  78. Thiago Faria (5 de novembro de 2010). «Derrotada no Rio Grande do Sul, Yeda gasta 60% a mais que adversário eleito». R7. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  79. «Tarso é eleito no primeiro turno ao governo do RS». Uol. 3 de outubro de 2010. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  80. «Pesquisa Datafolha mostra que diminui reprovação a Yeda». Zero Hora. 27 de setembro de 2010. Consultado em 31 de janeiro de 2017 [ligação inativa]
  81. Cacau Araújo, Eduardo Tavares e Vanessa Barbosa (23 de agosto de 2012). «Os grandes perdedores nas eleições 2010». Exame. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  82. «Região Sul é a primeira a concluir apuração». Agência Brasil. 4 de outubro de 2010. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  83. Pedro Maciel e Guilherme Kolling (18 de abril de 2011). «Yeda rompe o silêncio: perder o déficit zero é um retrocesso». Jornal do Comércio. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  84. Fernando Albrecht (11 de abril de 2012). «Do sonho ao prejuízo». Jornal do Comércio. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  85. «Band RS contrata Rigotto e Yeda para o Jornal Gente». Praia de Xangrilá. 26 de julho de 2012. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  86. «Yeda Crusius». Uol. Consultado em 31 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2017 
  87. «Pela segunda vez, deputado petista é eleito no RS e perde a vaga». Jornal do Brasil. 7 de novembro de 2014. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  88. «Yeda Crusius assume vaga de Marchezan na Câmara Federal». Zero Hora. 30 de outubro de 2016. Consultado em 16 de novembro de 2016 
  89. «Yeda Crusius assume a vaga de Nelson Marchezan Júnior na Câmara dos Deputados». O Sul. 5 de janeiro de 2017. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  90. G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  91. Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  92. «Doze deputados do RS votam a favor de Temer e 18 contra». Correio do Povo. 2 de agosto de 2017. Consultado em 2 de agosto de 2017. Arquivado do original em 3 de agosto de 2017 
  93. «Temer tem a pior aprovação desde o fim da ditadura, diz Ibope». Carta Capital. 27 de julho de 2017. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  94. «Yeda Crusius 4544». Eleições 2018. 2018. Consultado em 16 de fevereiro de 2019 
  95. «Yeda Crusius vai concorrer à presidência nacional dos tucanos». Jornal do Comércio. 30 de novembro de 2018. Consultado em 16 de fevereiro de 2019 
  96. «Em almoço, Alckmin e Doria discutem futuro do PSDB». O Estado de S. Paulo. Em. 8 de novembro de 2018. Consultado em 16 de fevereiro de 2019 
  97. «Operação Rodin: Yeda Crusius é condenada por improbidade administrativa». Sul21. 7 de junho de 2019. Consultado em 9 de junho de 2019 
  98. «Yeda Crusius é condenada por improbidade administrativa no âmbito da Operação Rodin». Correio do Povo. 7 de junho de 2019. Consultado em 9 de junho de 2019 
  99. Eduardo Matos (7 de junho de 2019). «Justiça determina perda da aposentadoria de Yeda em processo da Operação Rodin». GaúchaZH. Consultado em 9 de junho de 2019 
  100. «Yeda investe na formação de candidatas tucanas». GaúchaZH. 31 de julho de 2020. Consultado em 2 de agosto de 2020 
  101. «Análise econômica» (PDF). UFRGS. Consultado em 14 de julho de 2012 
  102. a b c d e «EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS» (PDF). Câmara Municipal de Porto Alegre. 13 de julho de 2005. Consultado em 14 de julho de 2012 
  103. «Autonomia ou Submissão?». Consultado em 14 de julho de 2012 
  104. Yeda R o rato Crusius. «o PLANO BRASIL NOVO COMO UMA PROPOSTA DE MUDANÇA DE REGIME». Consultado em 14 de julho de 2012 
  105. a b c «Conheça os Deputados : Yeda Crusius». Câmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 14 de julho de 2012 
  106. «Sobre Porto Alegre». Consultado em 14 de julho de 2012 
  107. «A Economia da Inflação». Consultado em 14 de julho de 2012 
  108. «A agenda política e institucional do Mercosul : aportes para a integração regional». Worldcat. Consultado em 14 de julho de 2012 

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Yeda Crusius
Escritórios de partidos políticos
Precedido por:
Coligação com Germano Rigotto
Candidata do PSDB ao governo do Rio Grande do Sul
2006 e 2010
Sucedido por:
Coligação com Ana Amélia Lemos
Cargos políticos
Precedido por:
Germano Rigotto
Governadora do Rio Grande do Sul
2007 – 2011
Sucedido por:
Tarso Genro
Cargos políticos
Precedido por:
Paulo Roberto Haddad
Ministra do Planejamento, Orçamento e Coordenação do Brasil
1993 – 1993
Sucedido por:
Alexis Stepanenko