Xuxinha
Xuxinha (ou Turma da Xuxinha) é uma franquia de mídia que gira em torno de personagem fictícia de mesmo nome baseada na apresentadora infantil Xuxa Meneghel. Foi criada pelo desenhista argentino José Isaac Huña em 1997.[1] A personagem se tornou conhecida por ter sido fortemente usada pela Xuxa Produções entre o final dos anos 90 e os anos 2000 tanto em programas de TV como Xuxa Park e TV Xuxa, como em animações, revistas. A personagem foi dublada por Marisa Leal nos primeiros anos e posteriormente por Flávia Saddy de 2005 em diante. HistóriaDepois do fim do programa Xou da Xuxa em 1992, a marca "Turma da Xuxa" (composto pelos personagens Dengue, Praga, Moderninho e Xuxo) foi aos poucos sendo descontinuada. Até que, em 1996, o personagem Xurumelo foi criado para ser o mascote da apresentadora Xuxa, possuindo sua própria turma composta pelos personagens Monstrocão, Óliver e Emmanuella, além de protagonizar sua própria revista de desenhos pra colorir publicada pela Editora Abril.[2] Em 1997 a personagem Xuxinha foi desenhada pelo artista plástico, diretor e desenhista José Isaac Huña de forma espontânea e enviada à Xuxa Produções em 1998, que era dirigida por Marlene Mattos, na época. As características da personagem são relacionadas à apresentadora Xuxa, como os cabelos loiros com "xuquinhas", gestos, roupas e traços bem femininos e brincos em forma de X, características herdadas do visual de Xuxa nos anos 80 e 90. Para uso da Xuxa Produções, a Xuxinha passou a ser desenhada pelo então designer Reinaldo Waisman. No mesmo ano foi criado e veiculado no programa Xuxa Park um desenho animado em 2D que explica a história da Xuxinha como se ela fosse um anjo-da-guarda de Xuxa que precisa ajudar mais crianças na Terra, já que a Xuxa está crescida, e decide se revelar para a apresentadora que arranca suas asas de anjo, para que a Xuxinha possa viver e cuidar de outras crianças na Terra. Outros desenhos animados mais curtos que este foram veiculados no Xuxa Park de 1999 a 2001, com a Xuxinha dando dicas educativas para as crianças. Em 1998, a Xuxa Produções decide lançar o que virou o principal produto da Turma da Xuxinha: a linha de higiene infantil "Turma da Xuxinha by Baruel Baby". Para isso, foi necessário criar um personagem masculino que tivesse as características da Xuxinha: o Guto. A esta altura, a Turma da Xuxinha era composta pela Xuxinha, Guto, um cachorrinho sem nome que viria ser o protótipo do Txutxucão, além do Xurumelo e uma mosquinha de nome Zig-Zig. Xurumelo e Zig-Zig foram desaparecendo com o tempo e o cachorrinho sem nome evoluiu para o personagem Txutxucão, a partir da série "Xuxa Só Para Baixinhos", que também apresentava o novo personagem Teddy (O Polvo). Mais alguns novos personagens foram integrados à Turma da Xuxinha, como a elefanta Bila Bilú, o Coelhinho Fufu e o, mais recente, hipopótamo Moio, de acordo com as necessidades do projeto "XSPB". Em 2005, a turma passa por um redesign de padronização dos personagens, para desgosto de alguns fãs que preferiam a forma antiga dos desenhos da Xuxinha. Tal padronização foi necessária para a produção do novo filme longa-metragem de animação protagonizado pela Turma da Xuxinha. Além disto, por conta do filme, os personagens Jonas, Biel, Seu Sid, Dona Rô e Euclides Arquimedes foram adicionados à turma, mas só apareceram de forma efetiva no filme, sendo muitas vezes excluídos da maioria dos produtos com o nome Xuxinha. Uma curiosidade é que, em 2004, com o lançamento de uma linha de biscoitos da Turma da Xuxinha, uma personagem de nome "Leka", branca e com cabelos crespos e negros, com penteado similar ao da Xuxinha, só que mais longos, aparecia nas embalagens, mas nunca foi vista no XSPB ou nos programas da Xuxa na televisão. Personagens
ControvérsiaEntre 2012 até 2023 marca foi alvo de um processo por plágio de 40 milhões contra Xuxa por conta da coleção Turma da Xuxinha nos 500 anos de Descoberta do Brasil lançada em 2000 como forma de quadrinhos, bonecos e produtos de limpeza, tendo sido apropriada na época pela Xuxa Produções dos personagens da "A Turma do Cabralzinho" criada pelo mineiro Leonardo Soltz em 1997.[3] Foi alegado que Soltz teria oferecido seus personagens como forma de promovê-los numa parceria que foi recusada pela própria apresentadora. Conforme foi revelado o valor do processo totalizou 65,2 milhões de reais.[4][5]
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