Vitório Gheno
Vitório Gheno (Muçum, 1923) é um artista plástico brasileiro.[carece de fontes] De família italiana,[1][2] com poucos anos de idade mudou-se para Porto Alegre. Jovem, frequentava assiduamente a Livraria do Globo. A sua facilidade para desenhar levou-o a mostrar seus trabalhos na Editora Globo, que o contratou[3] e onde ilustrou dezenas de contos de escritores consagrados.[4] Em 1942 participou do primeiro Salão de Artes Plásticas de Porto Alegre e, em 1945, mudou-se para a Argentina, para trabalhar com publicidade, onde permaneceu por dois anos.[3] De volta a Porto Alegre, fez a sua primeira exposição e ganhou um prêmio de viagem pelo Brasil. Passou também a trabalhar para o jornal Correio do Povo.[3] Em 1950, por conta própria, mudou-se para Paris, para estudar gravura por dois anos. Ao retornar ao Brasil, foi contratado por uma agência de publicidade norte-americana, como diretor de arte e criação.[3] Com a criação da Revista Manchete, passou a colaborar com a revista.[3] No fim dos anos 1950, Gheno voltou a morar em Porto Alegre onde, em 1957, fundou a primeira loja de decoração da cidade.[4] No início da década de 1960 passou atuar na área de decoração e design de interiores, especializando-se em hotelaria, tendo decorado dezenas de hotéis no Brasil, para redes hoteleiras como a antiga Rede Tropical, hoje Belmond Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu, Paraná, e Rede Plaza.[4] É conhecido por seu traço firme e leve, e por suas cores vibrantes, tendo criado milhares de obras utilizando as mais variadas técnicas, como óleo, aquarela, nanquim, guache, litografia, acrílico, bico de pena, ponta seca, sanguínea, pastel, carvão, etc.[5] Em 2009 recebeu da Câmara Municipal de Porto Alegre a Comenda Pedro Weingartner.[6] Referências
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