Meu Largo é Armado, Repleto de Histórias... Tem Arte Sacra, Arte Nata, Água Benta, Aguardente, Bæres e Beatas Brotam Nesse Chão. Em Verde e Rosa eu Canto com Emoção.
A Vitória Régia foi fundada em uma segunda-feira, 1º de dezembro de 1975, na casa de "Tia" Lindoca, na Rua Jonathas Pedrosa, Praça 14 de Janeiro.[3] Entre seus principais fundadores foram "seu" Fernando, Chiquito, Zé Ruidade, a própria Tia Lindoca, entre outros, descendentes de fundadores da tradicional Escola Mixta da Praça 14 de Janeiro.[3]
A escola realizava seus ensaios no pátio da casa da Tia Lindoca até 1988.[3] Por vezes ensaiava também na própria praça do bairro.[3] No ano de 1989 a agremiação obteve finalmente sua quadra coberta, ao lado da Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Rua Emílio Moreira.[3] Após seu primeiro desfile em 1976, a agremiação conquistou um tetracampeonato (1977, 1978, 1979 - junto à coirmã Em Cima da Hora - e 1980), além do campeonato de 1984 em que foi declarada campeã junto com Andanças de Ciganos, Barelândia e Mocidade de Aparecida. Em 1990, junto ao então emergente Reino Unido da Liberdade, a escola voltava a vencer uma disputa.
Por toda a década de 1990 a Verde e Rosa colecionou vice-campeonatos (1992, 1993, 1994, 1998). Em 1999, a Vitória-Régia homenageou os 50 anos da Rádio Difusora do Amazonas, e contratou o consagrado cantor pernambucano Belo Xis, que no mesmo ano, venceu a disputa de samba de quadra da escola, onde havia 22 obras inscritas.[4] Entretanto, naquele ano, a escola seria desclassificada do Carnaval.
O título seguinte só veio em 2001, junto a outras 3 escolas (A Grande Família, Balaku Blaku e Aparecida) e, finalmente, o título "puro sangue" em 2002, no enredo: "Parintins: fascínio e magia da Ilha Tupinambarana". Nesse ano, o presidente era Darlan Braga, filho de Dauro Braga, o presidente do título de 1990.
Com a subida à presidência de Mestre Didi, antigo diretor de bateria, em 2003, eis que vem mais um título (2004, dividido com a Mocidade de Aparecida), na homenagem à Praça 14, Tia Lurdinha (baiana da escola, falecida um ano antes, e a Nestor Nascimento, advogado, nascido no bairro da Praça 14, defensor das "causas negras", bem como relata o samba da escola).
Em 2005 a escola da Praça 14 homenageou o Amazonas Shopping. Em 2006, mais uma vez fez uma auto-homenagem: "30 anos de história", no samba de Nivaldo Santos, falecido meses depois. Em 2007 falou sobre a água e em 2008 sobre o famoso Mercado Adolpho Lisboa, que fora construído na época áurea da borracha. Em 2009 a Verde Rosa homenageou o político roraimense Ottomar de Souza Pinto.
No ano de 2010, a Verde e Rosa ganhou mais um título, homenageando a Academia Amazonense de Letras. Em 2012, levou para seu desfile um enredo sobre o próprio Sambódromo de Manaus, o maior do Brasil, em capacidade de público: 100 mil pessoas.[5] Com esse desfile, obteve a sexta colocação.[6]
Em 2014, por decisão conjunta das escolas de samba que desfilaram sob forte chuva, todas as agremiações foram declaradas campeãs, com o "Berço do Samba" conquistando seu 11° título com o enredo "Da África ao Amazonas, da escravidão à liberdade – 130 anos da Abolição da Escravatura".[7]
No ano de 2019, a Vitória Régia recebeu a Estação Primeira de Mangueira em sua quadra, sendo a primeira Escola de Samba de Manaus a receber uma escola do Rio de Janeiro com todo o seu staff completo (Ala Musical, Apresentador, Bateria, Rainha de Bateria e Mestre-Sala e Porta Bandeira).[8] Em 2020, foi feito o caminho inverso e, toda a Direção do GRES Vitória Regia esteve presente no Rio de Janeiro junto ao presidente Elias Riche e o diretor Amauri Wanzeler para discutirem similaridades e diferenças entre os carnavais de Rio e Manaus.[9]
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2025
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