Vincenzo Maria Altieri
Vincenzo Maria Altieri (Roma, 27 de novembro de 1724 – Roma, 10 de fevereiro de 1800) foi um ex-cardeal italiano da Igreja Católica. BiografiaTerceiro dos oito filhos de Girolamo Altieri, príncipe de Oriolo, e Maria Madalena Borromeu, era parente dos cardeais Alessandro Mattei (1779), Lorenzo Girolamo Mattei (1833), Lorenzo Altieri (1690), Giovanni Battista Altieri, júnior (1724) e Paluzzo Paluzzi Altieri degli Albertoni (1664).[1] Foi protonotário apostólico participante, nomeado em 3 de outubro de 1743, tomando posse em 24 de agosto de 1747. Entrou na prelazia romana e foi referendário dos Tribunais da Assinatura Apostólica, em 24 de agosto de 1747. Prelado do Sagrada Congregação do Concílio, e depois, vice-legado em Urbino, em dezembro de 1753 e em Romagna, em 11 de novembro de 1756. Em janeiro de 1758, foi governador de Ancona. Clérigo da Câmara Apostólica, a partir de junho de 1764, tomou posse em janeiro de 1765.[1][2] Foi Membro da Accademia liturgica, onde, em 1766, pronunciou um discurso sobre a Origine istituzione e congruenza della festività del Corpus Domini. Presidente delle Acque e delle Ripe, entre janeiro de 1767 e 1775 e, como tal, em 1771, comissionado pelo Papa Clemente XIV, forneceu suprimentos a Roma, que estava seriamente ameaçada pela escassez de trigo. Foi presidente della Grascia, um escritório na Câmara Apostólica, em abril de 1775. Em maio de 1776, é nomeado Mestre da Câmara da Corte Pontifícia.[1][2] Foi criado cardeal in pectore pelo Papa Pio VI, no Consistório de 23 de junho de 1777, sendo seu nome revelado no Consistório de 11 de dezembro de 1780, recebendo o barrete vermelho e o título de cardeal-diácono de São Jorge em Velabro, no dia 2 de abril de 1781.[1][3] Foi membro das Sagradas Congregações dos Bispos e Regulares, Concílio, Águas e Bom Governo. Protetor da Ordem dos Clérigos Regulares Menores em janeiro de 1783, bem como de numerosos mosteiros, cidades, igrejas, arquiconfrarias, universidades e colégios. Em 1784, ele foi nomeado membro da comissão de cardeais para os danos causados pelas enchentes de Nera e Velino.[1][2][3] Optou pela diaconia de Santo Ângelo em Pescheria em 23 de abril de 1787, pela de Santo Eustáquio em 10 de março de 1788 e pela de Santa Maria em Via Lata em 12 de setembro de 1794, quando se torna o cardeal-protodiácono.[1] Foi o Camerlengo do Sacro Colégio dos Cardeais a partir de 29 de janeiro de 1798.[1] Ocupada Roma em fevereiro de 1798 pelo exército de Napoleão Bonaparte e estabelecida a República, se viu sob forte pressão para renunciar ao cardinalato. Em grave estado de saúde e ameaçado de prisão e deportação, imitou o gesto de cardeal Tommaso Antici e em 12 de março escreveu ao papa, em Siena, renunciando à púrpura. Ele apoiou seu pedido com a opinião favorável de dois teólogos que ele questionou, o clérigo menor observante Frei Flamínio de Latrão e o regular de Santo Agostinho, P. Carabelloni. Após ter tentado em vão demovê-lo de seu propósito, e embora relutantemente, seguindo o conselho de Leonardo Antonelli e outros cardeais, com um breve datado de 7 de setembro de 1798, Pio VI aceitou a renúncia. Cada vez mais em graves condições de saúde e roído pelo remorso de sua fraqueza, Altieri sobreviveu pouco mais de um ano. Ele morreu em Roma em 10 de fevereiro de 1800, dois dias após se retratar da renúncia.[1][2] Foi sepultado na capela Altieri na Basilica di Santa Maria sopra Minerva.[1][2] ReferênciasLigações externas
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