Vila Cova de Perrinho
Vila Cova de Perrinho é uma povoação portuguesa do município de Vale de Cambra que foi sede da extinta Freguesia de Vila Cova de Perrinho, freguesia que tinha 4,44 km² de área[1] e 409 habitantes (2011),[2] e, por isso, uma densidade populacional de 92,1 hab/km². A Freguesia de Vila Cova de Perrinho foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2013,[3] tendo o seu território sido integrado na então criada Freguesia de Vila Chã, Codal e Vila Cova de Perrinho. A antiga freguesia de São João Baptista de Vila Cova de Perrinho, no termo da vila de Bemposta, era curato anexo à freguesia de Macieira de Cambra. Estando anexada para efeitos administrativos à freguesia de Carregosa, foi anexada à de Codal por alvará de 21 de fevereiro de 1903. CaracterizaçãoSituada na extremidade norte do município, Vila Cova de Perrinho era a segunda mais pequena do Município de Vale de Cambra. A antiga freguesia de Vila Cova tem uma enorme cumplicidade com a história do Reino de Portugal.[vago] É um dos locais povoados mais antigos da Península Ibérica.[carece de fontes] Devido às suas características geográficas permitiram que, nos primórdios da humanidade, a as primeiras sociedades recolectoras se começassem a fixar neste território.34 É no planalto mais alto de Vila Cova de Perrinho (Rossio - situado a 550 metros de altitude) que se instala o "Castro de Cambra". O Castro de Cambra, um dos maiores do norte de Portugal, estava localizado num sitio estratégico, pois havia muita abundância de água, terrenos férteis e um rápido contacto com a floresta pois, esta permitia o acesso a madeira e pequenas plantas de recoleção. De acordo com as escavações arqueológicas feitas, na última década do século XX foram encontrados no Rossio (junto a uma exploração agrícola (estufas), diversos artefactos datados da Idade do Bronze que se encontram no Museu da Arqueologia em Lisboa. De entre os artefactos, salienta-se: machados, peças em cerâmica, pequenos peças de ornamentação feminina, entre outros.[carece de fontes] População
Por decreto de 21/11//1895 foi anexada à freguesia de Carregosa, do concelho de Oliveira de Azeméis. Por alvarã de 21/02/1903 foi anexada à freguesia de Codal. Pelo decreto lei nº 30.633, de 06/08/1940, foi desanexada da freguesia de Codal, passando a ser freguesia autónoma. Gráfico da Evolução populacional desde 1950
Lugares da Freguesia
População atual por lugar (2018)
Tabela da população atual (dados de 2021) - 344 habitantes
Património
Resultados EleitoraisEleições Autárquicas de 1993 para a Junta de Freguesia[6]
Eleições autárquicas de 1997 para a Junta de Freguesia[7]
Eleições Autárquicas de 2001 para a Junta de Freguesia[8]
Eleições Autárquicas de 2005 para Junta de Freguesia
Rancho Folclórico "A Primavera" de Vila Cova de PerrinhoTeve a sua fundação em 24 de junho de 1958, atuando em público pela primeira vez na sua freguesia, na festa em honra do padroeiro São João Baptista. É assim, o mais antigo Rancho Folclórico do concelho de Vale de Cambra e um dos mais antigos no país. É sócio fundador da Federação do Folclore Português e filiado no INATEL, e a sua ação centra-se na divulgação da etnografia e folclore da sua região. Esta freguesia está inserida numa zona de transição entre o litoral e interior. Assim, após várias e apuradas recolhas dos usos e costumes, o Rancho “A Primavera” apresenta, trajes, actividades laborais, e as danças e cantares d’entre os fins do Séc. XIX e os meados do Séc. XX. Exibindo assim este património cultural de características serranas mas também com “vestígios” da zona litoral “vareira”. Devido fundamentalmente a intercâmbios de cultura e comércio, por exemplo nas feiras e romarias em que estas gentes eram frequentadores comuns. De entre os trabalhos que se faziam nesta terra o Rancho retracta com o maior rigor os do “ciclo do linho”, demonstrando como se faziam os linhares e as espadeladas, com as tradicionais cantadas á moda antiga a duas vozes “cantar e voltar”, onde não faltavam os serandeiros. Em todas s suas exibições apresenta de uma forma retrospectiva, uma pequena encenação destes trabalhos que não deixam indiferentes quem assiste. Pois para quem os recorda, lá com a lágrima no canto olho, muito aplaude. Para além de outros eventos tem participado em centenas de actuações, e nomeadamente festivais nacionais e internacionais, em Portugal e no estrangeiro. É composto por 10 pares dançantes, 1 viola braguesas, 3 cavaquinhos, 1 violão, 1 concertina, 2 acordeões, 1 bombo, ferrinhos, 1 cantador e 3 cantadeiras e um bom coro. Organiza o seu Festival de Folclore anual ” LINHAR “, bem como várias actividades ligadas à cultura popular: Desfolhadas, Ciclo do linho e Magusto e outros convívios de índole popular.
Referências
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