Vasum ceramicum

Vasum ceramicum
Vista superior-lateral de uma concha de V. ceramicum. Espécime coletado no golfo de Tonkin, mar da China Meridional.
Vista inferior de uma concha de V. ceramicum. Espécime coletado nas ilhas Molucas, Arquipélago Malaio, e pertencente à coleção do Museu de História Natural de Leiden.
Classificação científica
Reino: Animalia Filo: Mollusca Classe: Gastropoda Subclasse: Caenogastropoda Ordem: Neogastropoda Superfamília: Turbinelloidea Família: Turbinellidae Subfamília: Vasinae Género: Vasum Röding, 1798[1] Espécie: V. ceramicum
Nome binomial
Vasum ceramicum (Linnaeus, 1758)[1]
Sinónimos
Murex ceramicus Linnaeus, 1758[1]

Vasum ceramicum (denominada, em inglês, ceramic vase ou Ceram vase; esta última nomeação relativa à ilha de Ceram, na Indonésia)[2][3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho do Indo-Pacífico (entre a África Oriental e a Polinésia)[2][4], pertencente à família Turbinellidae[1] (outrora na família Vasidae)[5]; originalmente classificada por Carolus Linnaeus, em 1758, e nomeada Murex ceramicus (no gênero Murex) em sua obra Systema Naturae[1], sendo a espécie-tipo de seu gênero.[6]

Descrição da concha e hábitos

Concha sólida e pesada, de coloração branca ou creme, com grandes manchas em marrom; de espiral alta; com pouco mais de 15 centímetros de comprimento, quando desenvolvida; dotada de fortes espinhos, em sua área mais larga e em sua última volta. Columela dotada de três pregas, esta e a abertura brancas.[7]

É encontrada em águas da zona entremarés e zona nerítica, principalmente em fundos de arrecifes rochosos e de recifes de coral até os 20[3] metros de profundidade. Os animais da família Turbinellidae são predadores.[8]

Distribuição geográfica

Vasum ceramicum é uma espécie do Indo-Pacífico[2][3], distribuída desde o leste da África (África Oriental) até o leste da Polinésia, incluindo Filipinas[4][7]; porém ausente no Mar Vermelho.[2]

• 
  O litoral da região do Indo-Pacífico é a área de ocorrência de V. ceramicum.

Uso humano

Sua carne é usada como alimento ou como isca pelos pescadores, e a concha, grossa, como fonte de cal. Também é vendida para coleções de conquiliologistas.[3]

Referências

1. «Vasum ceramicum (Linnaeus, 1758)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 31 de janeiro de 2019 
2. ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 208. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda); |acessodata= requer |url= (ajuda)
3. «Vasum ceramicum (Linnaeus, 1758) Ceram vase» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 31 de janeiro de 2019 
4. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 198. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3  |acessodata= requer |url= (ajuda)
5. OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 216. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda); |acessodata= requer |url= (ajuda)
6. «Vasum» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 31 de janeiro de 2019 
7. «Vasum (Vasum) ceramicum» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 31 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
8. LINDNER, Gert (Op. cit., p.80.).