Vasum cassiforme

Vasum cassiforme
Vista superior da concha de V. cassiforme. Espécime coletado em Aracati, Ceará, na década de 1980.
Vista inferior da concha de V. cassiforme. Espécime coletado em Aracati, Ceará, na década de 1980.
Classificação científica
Reino: Animalia Filo: Mollusca Classe: Gastropoda Subclasse: Caenogastropoda Ordem: Neogastropoda Superfamília: Turbinelloidea Família: Turbinellidae Subfamília: Vasinae Género: Vasum Röding, 1798[1] Espécie: V. cassiforme
Nome binomial
Vasum cassiforme (Kiener, 1840)[1]
Sinónimos
Turbinella cassiformis Kiener, 1840[1]

Vasum cassiforme (denominada, em inglês, helmet vase; na tradução para o português, "Vasum capacete"[2]; conhecida na região nordeste do Brasil como tapu-chita)[3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho do oeste do oceano Atlântico, pertencente à família Turbinellidae[1] (outrora na família Vasidae)[4], originalmente classificada por Louis Charles Kiener, em 1840, e nomeada Turbinella cassiformis[1]; com seu tipo nomenclatural coletado na Bahia.[5] Também pode ser encontrada sob a errônea nomenclatura cassidiformis.[2]

Descrição da concha e hábitos

Concha de coloração branca ou creme, com pouco mais de 10 centímetros de comprimento, quando desenvolvida; com 8 voltas, a última esculpida com 12 cordões foliáceos e 8 a 9 espinhos proeminentes, em sua área mais larga. Columela e abertura marrom arroxeadas. Opérculo curvo e córneo.[3][6]

É encontrada em águas rasas, principalmente em fundos arenosos e de recifes de coral, da zona entremarés até os 60 metros de profundidade.[3] Os animais da família Turbinellidae são predadores.[7] A denominação popular inglesa, helmet, e o nome de espécie, cassiforme (em forma de Cassis), estão relacionadas aos moluscos da família Cassidae.^[^carece de fontes?]

• 
  Vista superior (esquerda) e inferior (direita) de uma concha de V. cassiforme.

Distribuição geográfica

Vasum cassiforme é uma espécie endêmica do Brasil, indo desde o Piauí[5] até o Espírito Santo, incluindo Abrolhos.[3]

• 
  O litoral da região nordeste do Brasil é a área de ocorrência de V. cassiforme.

Ligações externas

• Vasum cassiforme (Brasil), no Flickr, por Pei-Jan Wang.

Referências

1. «Vasum cassiforme (Kiener, 1840)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 27 de dezembro de 2018 
2. ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 209. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda); |acessodata= requer |url= (ajuda)
3. RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 140. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2  |acessodata= requer |url= (ajuda)
4. OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 216. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda); |acessodata= requer |url= (ajuda)
5. «Vasum cassiforme (Kiener, 1841)». Conquiliologistas do Brasil. 1 páginas. Consultado em 27 de dezembro de 2018 
6. «Vasum (Vasum) cassiforme» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 27 de dezembro de 2018. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
7. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 80. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3  |acessodata= requer |url= (ajuda)