Vale da Pinta
Vale da Pinta é uma povoação portuguesa do Município do Cartaxo que foi sede da extinta Freguesia de Vale da Pinta, freguesia que tinha 9,17 km² de área e 1 295 habitantes (2011), e, por isso, densidade populacional de 141,2 hab/km². A Freguesia de Vale da Pinta foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à Freguesia do Cartaxo para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias do Cartaxo e Vale da Pinta da qual é a sede.[1] População
Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4% Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0% Descrição geográfica e histórica da localidadeVale da Pinta localiza-se a cerca de 4 km da cidade do Cartaxo. Abrangendo os lugares de Alto do Sol Posto, Sousas, Precateira, Engôu, Desembargador, Casais das Lameiras, Vale de Gatos e Courelas, a Freguesia de Vale da Pinta insere-se numa região onde o cultivo da vinha contribui para os afamados vinhos do Cartaxo. Segundo a sua história e lenda, Vale da Pinta está ligada a diversos factos de importância relevante, entre eles as conquistas e incursões cristãs contra os mouros, levadas a cabo pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Em 1225, no nome de Vale da Pinta surgiu numa mercê do rei D. Sancho II, quando este concebeu a Pero Pacheco a mercê dos terrenos do Reguengo do Cartaxo, nas confrontações da concessão foi feito referência às “herdades de Valle da Pinta”.[3] Em 1312, quando o rei D. Dinis concedeu foral ao Cartaxo, concedeu aforamento a vinte homens, entre eles Fernão Pais de Vale da Pinta. Vale da Pinta dedica o nome de algumas das suas ruas a personalidades que marcaram a sua história como Luís Teixeira Sampaio, descendente dos Visconde de Cartaxo, e um dos mais importantes embaixadores portugueses na época que antecedeu a segunda Grande Guerra. Proprietário da Quinta do Sampayo, vulgo Casal do Nobre, foi autor de diversas investigações sobre esta povoação, e o seu concelho, onde residiu. Foi nesta quinta que recebeu várias individualidades, entre elas António de Oliveira Salazar, quando este visitou o Cartaxo, a 19 de Maio de 1945; ou Amílcar Ramada Curto que para além de político e cronista, foi um homem do teatro, sendo proprietário da Quinta do Refúgio, onde chegou a residir até 18 de Outubro de 1961, data da sua morte. A sua peça de teatro "As meninas da Fonte da Bica" tem sido reconhecida e identificada como um retrato de Vale da Pinta, tal como a conheceu. Património
Festas
Referências
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