Fez várias apresentações como pianista. Além do Recife, apresentou-se em outras cidades brasileiras e no exterior.[2]
O professor Potiguar Matos o definia com as seguintes palavras:
um apolíneo, na postura e nas ideias, um cético perdido nos trópicos, mas sem decepar as raízes profundas que o ligavam a sua terra. Potiguar Matos[3]
Ele próprio se autodefinia, em versos:
Sete instrumentos toca, otimamente:
bacharel - ninguém nele confiou!
poeta - rimas faz, impunemente!
pianista - não toca mais, deixou...
professor - já faliu precocemente!
jornalista - coitado! fracassou!
Chofer, pode matar, até a gente
que outrora, como médico, poupou.
Como ator, foi-não-foi, lá se embaraça:
se quer fazer chorar, a gente ri,
ou soluça a plateia - se diz graça...
Coitadinho! O que tinha a dar já deu,
dentro do lema: "sem pensar em si"...
Mas quem será? Não é ninguém... Sou eu.
OLIVEIRA, Valdemar. Mundo submerso, 3.ed. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 1985.
PARAÍSO, Rostand. Academia Pernambucana de Letras - Sua história, v. 1. Recife: APL, 2006.
ARAÚJO, João; PEREIRA, Margarida; GOMES, Maria José. 100 anos de frevo: uma viagem nostálgica com os mestras das evocações carnavalescas. - Recife: Baraúna, 2007. ISBN 85-98152-42-0