Urbano José de Sousa Loureiro
Urbano José de Sousa Loureiro (Porto, 30 de agosto de 1845 — Matosinhos, São Mamede de Infesta, 10 de junho de 1880), conhecido como Urbano Loureiro, foi um farmacêutico, jornalista, cronista, escritor, dramaturgo e poeta português.[1][2][3] BiografiaNasceu na cidade do Porto, filho de Francisco José de Sousa Loureiro, natural de Viseu, cirurgião, casado com D. Guilhermina Luísa Soares Ribeiro, natural do Porto. Foi irmão do pintor Artur José de Sousa Loureiro.[4] Completou, com distinção, o Curso de Farmácia da Escola Médico-Cirúrgica do Porto, mas a doença não o deixou fazer o Curso de Medicina, como tencionava.[1] Entregou-se ao Jornalismo Político, estreando-se no periódico de crítica Salamalek, onde revelou logo a sua extraordinária combatividade. Para defesa das Ideias Democráticas, fundou o Diário da Tarde, com Guilherme Braga, Borges de Avelar e Agostinho Albano, onde se distinguiu nas polémicas com vigorosos adversários. Em 1874, fundou no Porto o jornal da tarde A Luta, onde continuou as suas campanhas.[1] Redigiu, ainda, outras publicações, como:[1]
Conquistou, rapidamente, um lugar proeminente no Jornalismo, como polemista vigoroso, cáustico e agressivo, desenvolvendo a sua prodigiosa actividade em crónicas, contos, folhetins e críticas, que abrangeram todas as questões de Religião, Política, Literatura, Teatro, Costumes e factos salientes da vida nacional de Portugal.[1] Foi longa a série dos seus trabalhos, entre os quais se citam:[1]
Escreveu, também, as seguintes peças:[1]
todas estas foram representadas no Teatro Baquet, do Porto[1]
Ficaram inéditas:[1]
Deixou, também inéditos:[1] Referências
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