Ulpiano Bezerra de Meneses
Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses (Cunha, 8 de agosto de 1936) é um professor, museólogo, arqueólogo e historiador do Departamento de História na Universidade de São Paulo. É um dos mais importantes profissionais brasileiros da área da história, museologia e cultura material. É professor emérito da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Foi diretor do Museu Paulista da USP, entre 1989 e 1994, e do Museu de Arqueologia e Etnografia da USP (MAE), entre 1968 e 1978.[1][2][3] Foi membro do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) e, desde 2005, faz parte do conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[1][2] Atua na área de História Antiga, com foco em história da cultura, pintura helenística, urbanismo antigo. Também é ativo em áreas como cultura material e visual, patrimônio cultural, museus e museologia.[1] CarreiraMeneses é doutor em Arqueologia Clássica pela Universidade de Sorbonne, na França. Na Universidade de São Paulo é titular aposentado da cadeira de História Antiga e docente no Programa de Pós-Graduação em História Social, no departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Desde 2008, é professor emérito da instituição.[1][2] É associado ao Instituto Real de Antropologia da Grã‑Bretanha e Irlanda.[2] Chegou a participar dos comitês brasileiros do Conselho Internacional de Museus (ICOM) e do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), ambos da UNESCO.[2] PrêmiosEm 2002 foi premiado com a comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico.[1][2] Em 2006 foi agraciado com a Medalha do Mérito Museológico, concedida pelo Conselho Federal de Museologia (COFEM) em reconhecimento às suas contribuições à Museologia, ao patrimônios e aos museus.[4] Em 2018 recebeu a Medalha de Mérito Museológico “Waldisa Rússio Camargo Guarnieri” no 10º Encontro Paulista de Museus (10EPM), concedida pelo Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM).[5] Em 2024, foi contemplado com o título de Pesquisador Emérito pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), outorgado a pesquisadores brasileiros ou estrangeiros radicados no Brasil em reconhecimento ao conjunto de sua obra científico-tecnológica e de seu renome junto à comunidade científica.[6] ObraArtigos
Referências
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