Ugo Poletti
Ugo Poletti (19 de abril de 1914 – 25 de fevereiro de 1997) foi um cardeal italiano da Igreja Católica Romana, que atuou como vigário-geral de Roma de 1973 a 1991, e foi elevado ao cardinalato em 1973. BiografiaNascido em Omegna, Poletti estudou no seminário de Novara antes de ser ordenado sacerdote em 29 de junho de 1938. Em seguida, atuou como vice-reitor do seminário teológico e tesoureiro do seminário diocesano geral em Novara até 1946. Depois de um período de trabalho pastoral em 1946-1951, Poletti foi feito pro-vigário-geral de Novara em 1954 e, em 16 de junho de 1955 protonotário apostólico. Em 12 de julho de 1958, Poletti, foi nomeado bispo-auxiliar de Novara e bispo-titular de Medeli. Recebeu a sua consagração episcopal posteriormente em 14 de setembro do Arcebispo Vincenzo Gremigni, MSC, com os bispos Mario Longo Dorni e Francesco Brustia servindo como co-consagrantes. Poletti participou do Concílio Vaticano II, 1962-1965, e mais tarde foi nomeado arcebispo de Spoleto em 26 de junho de 1967. O Papa Paulo VI o fez arcebispo-titular de Aemona e Segundo Vice-Gerente de Roma em 3 de julho de 1969, e, em seguida, pro-vigário-geral de Roma em 13 de outubro de 1972. Além disso, foi presidente das Sociedades Missionárias Pontifícias (1964-1967), membro da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, e foi presidente das Obras Pontifícias e da Academia Litúrgica. Poletti foi criado cardeal-presbítero da Ss. Ambrogio e Carlo pelo Papa Paulo no consistório de 5 de março de 1973, antes de sua nomeação como vigário-geral de Roma, bem como Arcipreste da Basílica de Latrão, em 26 de março daquele mesmo ano. Como vigário geral, Poletti administrou a diocese em nome do Papa, que é o bispo da diocese de Roma. Um dos cardeais eleitores que participaram nos conclaves de agosto e outubro de 1978, acredita-se que Poletti teria recebido até trinta votos durante a votação do último conclave. [1] Anteriormente, em julho de 1976, o Bulletin de l'Occident Chrétien alegou que o próprio Poletti, entre outras autoridades de alto escalão da Igreja, era maçom, tendo sido iniciado em 17 de fevereiro de 1969, com o codinome maçônico de "Upo". De acordo com David Yallop, em seu livro de 1984 In God's Name, foi por causa dessas supostas ligações maçônicas que o Papa João Paulo I teria planejado a transferência de Poletti como Arcebispo de Florença. [2] De 1985 a 1991, foi presidente da Conferência Episcopal Italiana. Citado em vários livros escritos sobre Teorias conspiratórias sobre a morte do Papa João Paulo I, entre elas se destaca "O Último Papa" de Luís Miguel Rocha, que teve mais de 500 mil cópias vendidas em todo o mundo, inclusive em países de maioria não católica. Após a sua renúncia ao cargo de cardeal-vigário em 17 de janeiro de 1991, foi nomeado Arcipreste da Basílica de Santa Maria Maior. Nesse mesmo ano, teria autorizado o enterro do gangster Enrico De Pedis na cripta da Basílica de Santo Apolinário em Roma. [3] [4] O cardeal Poletti morreu de um ataque cardíaco em Roma [5], aos 82 anos. Ele está enterrado na capela de Santa Luzia, na Basílica Liberiana. Ver tambémReferências
Ligações externas
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