Tuguetaquim ibne Aiube
Maleque Alaziz Ceife Islã Tuguetaquim Amade ibne Aiube (Al-Malik al-Aziz Sayf al-Islam Tughtakin Ahmad ibn Ayyub), melhor conhecido como Ceife Islã, foi o segundo emir aiúbida (príncipe) do Iêmem e Arábia entre 1182 e 1197. Quando faleceu em sua capital Zabide foi sucedido por seu filho Almuiz Ismail, que governou por alguns anos até ser assassinado. VidaPrimeiros anosTuguetaquim foi o filho mais jovem de Najemadim Aiube e seus irmãos incluíam Saladino (r. 1174–1193), o fundador do Sultanato Aiúbida e Adil I (r. 1200–1218), o último sultão do Egito. Depois de Saladino derrubar o Califado Fatímida do Egito, Tuguetaquim adquiriu terras no distrito de Adáuia próximo do Cairo que pertencia a igrejas cristãs, muito provavelmente a força. A área continha pedreiras de argila amarela que foram renomadas na região. Tuguetaquim tinha casas construídas em Adáuia, bem como jardins.[1] O antigo chefe fatímida do divã alnazar ("escritório da inspeção") entrou no serviço de Tuguetaquim enquanto ele estava no Egito.[2] Emir do IêmemApós a partida do irmão de Tuguetaquim, Turã Xá, do Iêmem em 1182, como resultado das rebeliões no país, Tuguetaquim foi nomeado governador, ou emir, do Iêmem naquele ano.[3] Antes de sua nomeação, enviou uma carta a Saladino solicitando o posto.[4] Com base em Zabide, Tuguetaquim com sucesso solidificou o controle aiúbida sobre todo o Iêmem.[3] Durante seu reinado, edificou uma muralha com quatro portões (Saam, Gulafica, Alxubarique e Alcurtube) e torno de Zabide.[5] Em Taiz, grandes porções da fortaleza da cidade foram reconstruídas.[6] Sob seu reinado, e o de seu predecessor, Adém foi a única cidade no Iêmem a cunhar moedas de ouro.[7] Em Meca, Tuguetaquim cunhou dinares e dirrãs com o nome de Saladino.[8] A principal zona de transito comercial para importação de bens em Adém foi edificada por Tuguetaquim e batizada de Dar Alçada.[9] Durante o reinado de Tura Xá, um sistema de patrulheiros marinhos para guardar os navios mercados foi instituída, com um "imposto da galé" sendo criado e exigido para obtenção dessa proteção. Contudo, os navios de guerra ficaram atracados nas praias pela maior parte do tempo sob Tuguetaquim. Quando foi questionado como coletaria o imposto, Tuguetaquim inicialmente disse que usaria a força como qualquer governante, mas foi aconselhado por seus auxiliares a colocar as galés em uso. Tuguetaquim acatou o conselho e enviou seus navios de guerra para proteger os bens mercantis de raides piratas e para monitorar o tráfico marítimo, permitindo o envio de galés para tão longe quanto a Índia.[10] Segundo o cronista muçulmano medieval ibne Alatir, Tuguetaquim tentou tomar controle de Meca, mas após protestos do califa abássida Anácer, Saladino interveio e evitou que Tuguetaquim tomasse a cidade. Ibne Alatir escreveu que Tuguetaquim foi "um governante severo, duro com seus súditos um daqueles que costumavam comprar bens mercantis para si e vendê-lo a qualquer preço que desejasse".[11] MorteTuguetaquim morreu em Zabide em agosto ou setembro de 1197. Seu filho Almuiz Ismail sucedeu-o, mas foi morto em 17 de janeiro de 1202, depois do que foi sucedido por um mameluco (soldado escravo) de seu irmão mais jovem Nácer Aiube.[11] Referências
Bibliografia
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