Tomás Oom
Tomás Oom, nascido Thomas Oom CvNSC (Lisboa, Mártires, Rua do Ferragial de Baixo, 15 de Abril de 1794[1] – Lisboa, São Sebastião da Pedreira, Rua do Sacramento (ao Matadouro), 12 de Junho de 1878) foi um empresário, militar e maçon português. FamíliaEra filho de Friedrich Oom (Hamburgo, 20 de Maio de 1754 - Lisboa, 5 de Agosto de 1828), alemão, Conselheiro e Diretor da Alfândega de Lisboa, e de sua mulher (Lisboa, Santa Isabel, 28 de Julho de 1784) Harriet Betty (St. Gluvias, Cornualha, 1764 - ?), de nacionalidade inglesa.[2] BiografiaPertenceu à Loja Sociedade Literária Patriótica, de Lisboa, de Obediência ao Grande Oriente Lusitano, tendo sido instalada a 2 de Janeiro de 1822 e extinta em Junho de 1823.[carece de fontes] Juntou-se aos illuminati ao subir na hierarquia das lojas maçônicas em 1830.[3] Esteve refugiado em Londres, Grã-Bretanha e Irlanda, de 1831 a 1833, durante as Guerras Liberais.[4] Foi feito Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa a 27 de Outubro de 1848.[4][5] No serviço militar, atingiu o posto de Tenente-Coronel no Regimento de Artilharia da Carta O.E. n.º 1 de 11 de Janeiro de 1849, demitido a 30 de Abril de 1850 mas conservando as honras do dito O.E. n.º 23 de 30 de Abril de 1850.[4] Foi declarado tutor dos seus filhos menores, Alfredo Jorge e Amélia Augusta, a 18 de Fevereiro de 1856, no Tribunal da Boa Hora, pelo Juiz de Direito e Director dos Órfãos da Terceira Vara, Curador-Geral dos Órfãos da mesma Vara, aquando da morte de seu cunhado Jácomo Montano Pereira de Carvalho.[4] Grande comerciante da praça de Lisboa e Corretor de Número da Bolsa de Lisboa, em 1859 é nomeado Director da Alfândega Municipal de Lisboa, por prestar serviços exemplares, e no mesmo ano recebe a Medalha de Prata da Câmara Municipal de Lisboa, pelos bons serviços humanitários prestados aquando da época da febre amarela.[4] Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima por Carta de Conselho de 15 de Junho de 1861.[4][6] Foi o 11.º Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho afecto ao Grande Oriente Lusitano e o 5.º e último Grão-Mestre interino do Grande Oriente de Portugal de 1865? a 1867.[7] Faleceu aos 84 duma lesão cardíaca e foi sepultado no Cemitério Alemão de Lisboa, onde hoje já não existe a sua sepultura.[4] Casamentos e descendênciaCasou primeira vez em Lisboa, Prazeres, na Ermida dos Prazeres, pelo Prior de São Julião, a 19 de Novembro de 1818/9, Bula Papal, com a obrigação de educar os filhos na Religião Católica, pois nunca se converteu da Religião Anglicana, com Maria Cristina Montano Pereira de Carvalho (Lisboa, São Julião/Santos-o-Velho, 24 de Julho de 1799 - Lisboa, São José/Mártires, Praça da Alegria, n.º 28, 1 de Setembro de 1842), falecida de repente (duma apoplexia), por uma inconfidência das amigas, sepultada em Jazigo no Cemitério do Alto de São João[8], filha de Cipriano Pereira de Carvalho (Lisboa, São Julião, 1773 - 1816), comerciante de grosso trato, e de sua mulher (Lisboa, São Julião, 6 de Agosto de 1794) Ana Luisa (Ana Luísa) Montano (Génova, San Giorgio, 1774 - Lisboa), italiana, sepultada num carneiro na Igreja do Loreto, com descendência.[4] Casou segunda vez em Lisboa, Prazeres, 1868, perfilhando os dois filhos havidos duma prima-irmã de sua nora, com Maria Amália Nogueira de Brito (Lisboa, Santos-o-Velho, 14 de Novembro de 1820 - Lisboa, 1879), viúva com geração do também Conselheiro José Maria Pereira Bastos (Lisboa, São Jorge de Arroios, 4 de Dezembro de 1803 - ?), com descendência, filha de João Maria Nogueira de Brito, de Coimbra, empregado público, e de sua mulher (Lisboa, Santos o Velho, 15 de Janeiro de 1820) Maria do Rosário Justiniano Barbosa, de Coimbra, com descendência.[4] Referências
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