The Love Club Nota: Para a canção, veja The Love Club (canção).
The Love Club é o primeiro extended play (EP) da cantora e compositora neozelandesa Lorde. O seu lançamento em 8 de março de 2013 através da editora discográfica Universal Music, primeiramente na Nova Zelândia e Austrália. Tendo assinado um contrato discográfico com Scott Maclachlan, representante da A&R, em 2009, a cantora apenas realizou as suas primeiras composições dois anos mais tarde, em 2011. Para auxiliá-la na tarefa, Maclachlan recrutou Joel Little e o resultado foi a gravação de EP, primeiramente lançado gratuitamente na plataforma SoundCloud. As sessões de gravação ocorreram ao longo de 2012, no estúdio Golden Age Studios, na Nova Zelândia, sob a produção executiva e musical de Joel Little. O material deriva dos gêneros pop independente e trip hop, e incorpora elementos da música eletrônica em sua melodia, enquanto que as suas letras exploram temas como o amor e a juventude. The Love Club foi aclamado pelos críticos musicais logo após o seu lançamento oficial, que elogiaram os vocais da jovem artista e as suas composições e estilo. Comercialmente, obteve um desempenho moderado. Atingiu a segunda posição das tabelas musicais da Nova Zelândia e da Austrália, enquanto que nos Estados Unidos alcançou a 23.ª colocação da Billboard 200. A divulgação do projeto foi feita através de apresentações da artista em programas televisivos e casas de shows, bom como com o lançamento de seu single de estreia, "Royals", que atingiu a primeira posição das mais tocadas em países como Canadá e Estados Unidos. Antecedentes e gravaçãoEm 2009, a estudante de 12 anos neozelandesa Ella Yelich-O'Connor participou de um show de talentos na Takapuna Grammar School em que estudava na costa norte de Auckland, onde interpretou a canção "Warwick Avenue" da cantora Duffy.[1] O vídeo da gravação chamou a atenção de Scott Maclachlan, tendo logo conseguido um contrato para a artista com a Universal Music. Durante as primeiras semanas de desenvolvimento nos estúdios Golden Age, Lorde afirmou que conversou com outros compositores locais, mas não funcionou, devido a eles não levarem a artista a sério por sua pouca idade, e decidiu, então, que escreveria as suas próprias canções.[2][3] Em última análise, Maclachlan resolveu apresentar a jovem ao produtor Joel Little em dezembro de 2011; Little ficou encantado com as habilidades vocais e de escrita de Lorde, e passou a desenvolver melodias baseadas nas letras da cantora.[4] The Love Club foi gravado nos estúdios Golden Age, na Nova Zelândia; Lorde passou muito tempo neste espaço de escrita e gravação - 10 a 12 horas por dia e, por vezes, em 50 a 60 horas por semana.[5] O disco foi posto para download gratuito em dezembro de 2012 tendo sido baixado mais de 60 mil vezes, antes de ser retirado e enviado as lojas digitais, como a Amazon e a iTunes Store.[6] ComposiçãoNa faixa-título, ela aborda ambições, medos e ansiedades de uma adolescente comum em que canta os efeitos de sua popularidade diante das pessoas, família e amigos. Em "Royals" fala sobre suas fantasias de realeza num mundo comum, quando diz and we’ll never be royals, it doesn’t run in our blood that kind of love just ain’t for us.[7] RecepçãoJames Christopher Monger do Allmusic escreveu: O EP, que inclui seu hit assinatura, encontra a cantora Kiwi oferecendo cinco evocativas, meditações electro-pop sobre a vida, o amor, e as alegrias eternas e as dores da juventude, fornecendo uma sensual, musculosa trilha sonora para o verão que provavelmente irá estabelecer comparações para artistas como Sky Ferreira, Florence and the Machine, Lana Del Rey, e Grimes.[8] Um redator não creditado para o Teco Apple concluiu que "Com uma produção grandiosa e vocais doces, a garota busca inspiração em artistas como M.I.A. (de forma desacelerada em "Royals"), Grimes ("Bitting Down"), Florence and the Machine ("Bravado") e Santigold (na dancehall "Million Dollar Bills") para revelar um talento nato e autêntico para a sua idade. Neste universo contemporâneo, a garota desvenda e recria um eletropop para cada uma das cinco faixas do trabalho."[7] Para o The New Zealand Herald, Chris Schulz, destacou: Mas tudo sobre as cinco faixas do EP de estreia de Lorde exala classe. Ela escreve e canta todas as suas próprias canções, dando a conhecer a todos os acenos da colega Kimbra Kiwi a superstar pop Beyoncé e o futuro-contemplando cantor R&B The Weeknd.[9] Lista de faixas
Créditos de elaboraçãoLista-se abaixo os profissionais envolvidos na elaboração de The Love Club, de acordo com o encarte do extended play (EP):[11]
Desempenho nas tabelas musicaisNa data referente a 18 de março de 2013, The Love Club estreou na segunda colocação da New Zealand Albums Chart,[12] onde passou um total de 16 semanas entre as dez primeiras posições, tendo saído na nona quando deslocou-se da oitava para 19ª.[13] Devido à sua prestação em território neozelandês, a Recording Industry Association of New Zealand (RIANZ) certificou o projeto com disco de ouro com distribuições acima das 7,500 mil cópias. Na Austrália, o álbum debutou na 39ª da Australian Albums Chart e teve como pico a 26ª.[14] O desempenho se expandiu para o continente norte-americano quando o álbum listou-se na Billboard 200 dos Estados Unidos, onde fez sua estreia na 191ª e alcançou a 74ª como melhor em sua quarta semana, antes de passar pelas posições de número 104 e 86, na segunda e terceira semana, respectivamente.[15]
Histórico de lançamento
Referências
|