The Chronic
The Chronic é o primeiro álbum de estúdio do rapper e produtor Dr. Dre. Foi lançado em 15 de dezembro de 1992, na sua antiga marca própria, Death Row Records, e distribuído pela Priority Records. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame[1] Foi gravado por Dr. Dre após a sua saída do N.W.A e da sua antiga gravadora Ruthless Records por uma disputa financeira, e consequentemente contém insultos diretos e subliminares à gravadora e ao seu dono, o ex-membro do N.W.A Eazy-E. Apesar de ser um álbum solo, contém várias participações de Snoop Dogg, que usou o álbum para lançar a sua própria carreira solo. Desde o seu lançamento, The Chronic recebeu críticas positivas da maioria dos críticos de música e também foi um sucesso de vendas. O álbum chegou ao número três na Billboard 200 e foi certificado como platina tripla pela RIAA no final de 1993, o que fez de Dr. Dre um dos dez artistas que mais venderam discos em 1993.[2] Até 2015 o álbum já tinha vendido mais de 5.7 milhões de cópias nos E.U.A. sendo o seu segundo álbum mais vendido, apenas perdendo para seu segundo álbum lançado em 1999, "2001". A produção de Dr. Dre tem sido notada por popularizar o sub gênero do rap, o gangsta rap e o g-funk. Em 2003, o álbum foi eleito o 137º melhor álbum de todos os tempos pela Rolling Stone. MúsicaProduçãoA produção em The Chronic foi vista como inovativa e pioneira, e recebeu aclamação universal dos críticos. A Allmusic comentou sobre os trabalhos de Dr. Dre, "Aqui, Dr. Dre estabilizou o seu som G-Funk patenteado: batidas do Parliament-Funkadelic, vozes de fundo emotivas, e instrumentos ao vivo nas linhas de baixo com sintetizadores relinchantes[3] e que "Para os próximos quatro anos, foi virtualmente impossível escutar hip-hop da moda que não fosse afetado de alguma maneira por Dr. Dre e o seu G-Funk patenteado.[4] Ao contrário de outros artistas de hip hop (como The Bomb Squad) que sampleavam muito, Dr. Dre usava apenas um ou poucos samples por canção.[5] É considerado por muitos críticos o álbum mais bem produzido da história do hip-hop e um dos mais importantes e influentes de toda a história do hip-hop. LetrasAs letras do álbum causaram alguma controvérsia, já que os assuntos principais incluiam homofobia e representações violentas. Foi notado que o álbum era uma "amálgama assustadora das gangues de rua da periferia que incluia políticas misoginistas e cenários vingativos violentos."[6] SinglesTrês singles foram lançados do álbum: "Nuthin' but a 'G' Thang", "Fuck wit Dre Day" e "Let Me Ride". "Nuthin' but a 'G' Thang" foi lançado como o primeiro single em 19 de Novembro de 1992. Chegou ao número 2 na Billboard Hot 100 e a número um na Hot R&B/Hip-Hop Singles & Tracks e Hot Rap Singles.[7] Vendeu mais de um milhão de cópias e a Recording Industry Association of America (RIAA) o certificou-o como Platina em 24 de Março de 1993.[8] A canção foi nomeada para Melhor Performance de Rap por um Duo ou Grupo nos Grammy Awards de 1994,[9] mas perdeu para "Rebirth of Slick (Cool Like Dat)" de Digable Planets. Steve Huey da Allmusic chamou ao single de "o single arquetípico do G-Funk" e adicionou "O som, o estilo, e performances de "Nuthin' but a 'G' Thang" não se pareciam com nada na cena do hip-hop do começo dos anos 90."[10] Ele elogiou a performance de Snoop Dogg, dizendo que "o flow [de Snoop Dogg] era lacônico e relaxado, maciçamente confiante e capaz de rápidos trava línguas, mas friamente descontraído e quase sem esforço ao mesmo tempo".[10] Hoje é considerado uma das mais bem sucedidas canções de hip-hop/rap comercialmente e criticamente. "Fuck wit Dre Day (and Everybody's Celebratin')" foi lançada como o segundo single em 20 de Maio de 1993 e como o single anterior, foi um hit em várias paradas. Chegou ao número oito na Billboard Hot 100 e número seis na Hot R&B/Hip-Hop Singles & Tracks.[7] Vendeu mais de 500.000 unidades e a RIAA certificou-o como Ouro em 8 de Outubro de 1993.[8] O escritor do Allmusic Steve Huey disse que a canção foi um "single clássico de hip-hop" citando a produção de Dr. Dre como "impecável como sempre, unindo suas melodias de sintetizadores com uma hesitante e decrescente linha de baixo, uma bateria bombástica, e vocais femininos emotivos no fundo"[11] e mencionou Snoop Dogg, dizendo "Atitude foi uma coisa que Snoop tinha na barcada, sua entrega relaxada e arrastada projetando um controle intangível - soava lento mesmo quando não era, e isso ajudou a desenvolver a personalidade "Eu não tô nem aí" de Snoop."[11] A faixa contém insultos diretos ao rapper da costa leste Tim Dog, Luke, e Eazy-E. "Let Me Ride" foi lançado como um cassete single em 13 de Setembro de 1993.[12] Experimentou sucesso moderado nas paradas, alcançando o número 34 na Billboard Hot 100 e número três na Hot Rap Singles.[7] Este single deu a Dr. Dre o Grammy Award de Melhor Performance Solo de Rap nos Grammy Awards de 1994.[13] A revista Time notou que as estrofes de Dr. Dre foram entregados com uma "facilidade intimidante e hipnótica" e fez as canções parecerem com "a noite em uma larga avenida de L.A, cheia de possibilidades e ameaças".[14] Influência
Após o fim do N.W.A, o 1º álbum solo de Dr. Dre o estabeleceu como uma das maiores estrelas do hip-hop de sua época.[23] Yahoo! escritor musical SL Duff escreveu sobre o impacto do álbum sobre o seu estatuto no hip hop, no momento, afirmando que "a reputação considerável de Dre baseia-se neste lançamento, juntamente com a sua técnica de produção em Snoop e seus primeiros trabalhos com o N.W.A.".[24] The Chronic trouxe o G-funk para o mainstream, um gênero definido por batidas lentas, baixos e sintetizadores melódicos, encimado por samples de P-funk, vocais femininos, e um estilo de cantar mais tranquilo e descontraído. O álbum leva o nome de uma gíria para uma variação da maconha um pouco mais sativa, comum na área de South Central Los Angeles. A capa do álbum é uma homenagem ao Zig-Zag mortalhas. O álbum lançou as carreiras de artistas da West Coast hip hop, incluindo Snoop Doggy Dogg, Daz Dillinger, Kurupt, Nate Dogg e Warren G, todos eles atingiram carreiras de sucesso comercial. The Chronic é amplamente considerado como o álbum que redefiniu o hip hop da Costa Oeste, demonstrando o potencial comercial do gangsta rap como um produto multi-platina e estabeleceu o G-funk como o som mais popular da música hip hop por mais ou menos 7 anos, com Dr. Dre produzindo álbuns mais importantes que caracterizaram o seu estilo de produção.[4] O sucesso do álbum estabeleceu a Death Row Records como a gravadora de hip hop dominante na década de 1990. Ele foi re-lançado 3 vezes, primeiro como um CD remasterizado, então como um DualDisc remasterizado com som melhorado e quatro vídeos, e em 2009 como "The Chronic Re-Lit", com um DVD bônus contendo uma entrevista de 30 minutos e 7 faixas inéditas. Os singles "Fuck Wit Dre Day" e " Nuthin' but a 'G' Thang" estão em Grand Theft Auto: San Andreas, na fictícia estação de rádio Radio Los Santos. O vice-presidente sênior da Death Row Records, John Payne, veio recentemente a público dizer que o álbum seria relançado como The Chronic Re-Lit.[25] Payne afirmou: "Ele será remasterizado com mais músicas que foram feitas na mesma época, bem como um lote de imagens e arte. Estamos remasterizando para que ele funcione com a tecnologia de hoje, mas nós não estamos mudando os mixes ou fazendo qualquer outra coisa semelhante. Faixas
Desempenho nas paradas
Referências
|
Portal di Ensiklopedia Dunia