The Apples in Stereo
The Apples in Stereo é uma banda americana de indie rock afiliada com o Elephant Six Collective, um grupo de bandas do qual fazem parte Neutral Milk Hotel, The Olivia Tremor Control e Of Montreal. É liderada pelo vocalista/guitarrista Robert Schneider, compositor da maior parte das músicas. São conhecidos por suas letras cativantes e um som pop-rock dos anos 60 que pode ser comparado ao dos Beatles, Velvet Underground, Beach Boys e, depois do lançamento do álbum New Magnetic Wonder, ao da Electric Light Orchestra. História1991-1993: The ApplesNo final do ano de 1991, Robert Schneider tinha acabado de se mudar de Louisiana pro Colorado, quando conheceu Jim McIntyre em um ônibus em Denver,[1] e começaram a conversar. Quando Schneider perguntou a McIntyre sobre suas preferências musicais, ele citou sua banda favorita: The Beach Boys — Schneider era apixonado por ela. Concluindo que seus gostos eram parecidos, McIntyre apresentou a ele Hilarie Sidney, baterista de sua banda, Von Hemmling. Discutiram a idéia de começar outra banda. Schneider conheceria posteriormente Chris Parfitt, que também já tocava em outra banda na época.[1] Schneider e Parfitt se tornaram amigos, e brincaram com a idéia de fazer algo parecido com The Velvet Underground ou Black Sabbath, com uma produção da qualidade dos Beach Boys.[1] Schneider passou duas semanas em Athens, Geórgia, gravando músicas e passando férias com seus amigos de infância, Will Cullen Hart, Bill Doss e Jeff Mangum. Mostrou a idéia da banda para eles (que acabaram se tornando The Elephant 6 Recording Company).[1] Também foi dessa época que veio o nome "The Apples", inspirados numa música do Pink Floyd, "Apples and Oranges".[1] A primeira formação ocorreu em 1992, quando Schneider voltou à Denver, primeiro com ele e Parfitt, ambos guitarristas. Recrutaram McIntyre e Sidney no mesmo ano. Os primeiros shows ao vivo aconteceram logo em janeiro de 93, muitos deles em parceria com os Felt Pilotes.[1] De fevereiro a abril de 1993, dedicaram-se à gravação de seu primeiro disco de vinil, o EP Tidal Wave, e em junho o primeiro disco oficial do Elephant 6. 1994-1995: in StereoOs muitos conflitos acabaram levando Parfitt a deixar a banda no começo de 1994.[1][2] John Hill, ex-integrante da antiga banda do McIntyre, entrou pro grupo como guitarrista rítmico, e Schneider passou a investir mais como solista. Na mesma época, Schneider começou a direcionar o som para um lado mais criativo, mudando de um rock mais pesado para um som pop mais psicodélico.[1] Começaram então a trabalhar em um álbum completo, mas ao invés disso lançaram um segundo EP, o Hypnotic Suggestion. Entretanto, quando a SpinART Records ofereceu trocar um multitrack por um novo álbum, surgiram novos planos para um LP.[1] Ainda em 1994, depois do lançamento do disco, McIntyre também deixou a banda, devido a problemas pessoais e ao novo rumo que o grupo tomou com a saída de Parfitt.[3] Com dificuldades em encontrar um novo baixista permanente, tiveram vários provisórios, incluindo Jeff Mangum, agora do Neutral Milk Hotel, Kurt Heasley, do The Lilys, Kyle Jones, Joel Evans, entre outros. O próprio Jim McIntyre tocou algumas vezes como convidado. E assim continuaram durante a turnê no final de 94, quando gravaram a primeira parte do novo álbum em Glendora (Califórnia). Fun Trick Noisemaker ficou pronto no começo de 1995. Eric Allen, que também já tinha colaborado como guitarrista provisório após a saída de Chris Parfitt, passou a ser agora baixista permanente.[1] Uma banda bem diferente do quarteto original formado em 1992, aos poucos foram mudando seu nome oficial para "The Apples in Stereo", com o "in stereo" geralmente enfatizado na divulgação. Schneider comentou sobre em uma entrevista: "Na verdade, está bem claro: somos o 'The Apples', mas com o som estéreo. Não é oficialmente o nome da banda, mas está a um passo de se tornar, logo que se remova o nome antigo. Somos o 'The Apples, in stereo'. Mais ou menos como um programa de TV, 'em estéreo!' Sempre pareceu ser uma grande coisa estar em estéreo."[4] McIntyre mais tarde refrisou: "É bom que o nome tenha mudado porque 'The Apples' e 'The Apples in Stereo' são duas coisas bem diferentes."[3] 1996-2005A banda continuou seu curso em 1996, tocando no Japão pela primeira vez. Sessões de gravação para o segundo álbum, Tone Soul Evolution, aconteceram, mas o resultado não saiu como desejado. A maior parte das músicas foram então regravadas antes de seu lançamento.[1] Em 1998, Chris McDuffie entrou para a banda, tocando vários instrumentos diferentes, incluindo órgão, sintetizador e percussão. Deixou o grupo antes do lançamento de Velocity of Sound, em 2002. Outros álbuns foram lançados, incluindo o psicodélico "EP conceitual"[5] Her Wallpaper Reverie, The Discovery of a World Inside the Moone e Velocity of Sound; sendo os dois últimos baseados em shows ao vivo, e foram aprimorando essa técnica cada vez mais, já que estavam fazendo cerca de 100 shows por ano.[6] Em especial, o álbum Velocity of Sound lançado em 2002, que rejeita a maior parte das produções psy-pop que acabaram sendo associadas à banda. Enquanto Schneider produzia álbuns para os artistas da Elephant 6, os outros integrantes também continuaram com grupos paralelos e carreiras solo. Schneider casou-se com a baterista Hilarie Sidney, com quem teve um filho em 2001.[6] Depois de um tempo, divorciaram-se. Ficaram um tempo separados durante 2004, com Schneider e Sidney lançando discos com outras bandas, ambos pela Eenie Meenie Records (Ulysses e The High Water Marks, respectivamente). Em 2005, The Apples in Stereo gravaram "Liza Jane" para uma compilação da mesma gravadora, chamado Dimension Mix. 2006-presenteEm agosto de 2006, Hilarie Sidney anunciou oficialmente sua saída, durante o festival Athens Popfest em Athens (Geórgia), EUA. O substituto foi revelado em outubro: John Dufilho, vocalista e compositor do The Deathray Davies.[7] Bill Doss, do The Olivia Tremor Control, que já acompanhava a banda como convidado em turnês, também foi aos poucos se tornando membro permanente. John Ferguson, do Big Fresh e Ulysses, entrou pro the Apples durante a turnê de 2007. Em fevereiro, The Apples in Stereo lançaram seu sexto LP, New Magnetic Wonder. Com o fim do contrato de 10 anos com a spinART Records, New Magnetic Wonder saiu pela estreante Simian Records, gravadora fundada por Elijah Wood. Depois dele, vieram b-sides e o Electronic Projects for Musicians, uma compilação de raridades.[8] Em 2008, a spinART Records fechou. Os direitos autorais da maior parte da discografia do The Apples in Stereo passaram então a pertencer à One Little Indian Records. Em agosto de 2009 a música Energy fez parte de um comercial da Pepsi no Brasil, marcando "uma nova Pepsi", onde o comercial dizia que era tempo de mudar. Integrantes
DiscografiaÁlbuns de estúdio
Álbuns ao vivo
EPsSingles
ColetâneasReferências
Ligações externas
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