Textura (música)Textura musical é a forma pela qual os materiais melódicos, rítmicos e harmônicos se combinam em uma composição, determinando assim a qualidade sonora global de uma peça. Frequentemente a textura é definida pelo número de vozes que intervêm na peça musical (entendendo-se como vozes as diversas linhas melódicas simultâneas, sejam propriamente vocais ou instrumentais) e pela forma como essas diversas vozes se relacionam .[1][2]:31-35 [3] A textura de uma peça também pode ser descrita por termos tais como pesado ou leve, ríspido ou suave. Por exemplo, diz-se que as obras mais populares de Aaron Copland têm uma textura aberta. A textura percebida de uma obra pode ser afetada pelo caráter e pelo número de partes que são executadas em conjunto, assim como pelo timbre dos instrumentos ou vozes que executam essas partes e também pela harmonia, pelo andamento e pelo ritmo. Tipos de textura mais comuns
Embora certos estilos ou repertórios sejam frequentemente identificados com um desses tipos (por exemplo, o canto gregoriano é classificado como monofônico, enquanto os corais de Bach, de quatro partes ou vozes, são descritos como homofônicos, e as fugas como polifônicas), muitos compositores usam mais de um tipo de textura na mesma peça. Pode ocorrer simultaneidade, quando duas ou mais texturas musicais completas ocorrem ao mesmo tempo e não em sucessão sucessivamente. Um tipo de textura mais recente, usado por György Ligeti é a micropolifonia. Outras texturas incluem: homorrítmica, politemática, polirrítmica, onomatopeica, além das texturas compostas ou mistas.[2]:34 Referências
Bibliografia
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