Texto CríticoTexto Crítico refere-se ao texto ou tipo textual do Novo Testamento em grego. Também é chamado de texto eclético ou texto minoritário por ser baseado fundamentalmente na minoria dos manuscritos do Novo Testamento atualmente existentes, de Texto-tipo Alexandrino, porém, sendo alguns deles consideravelmente antigos, até do segundo século depois de Cristo. É comum chamar de "Texto Crítico" a todas as edições que mantêm semelhanças ao texto mais utilizado atualmente, o Novum Testamentum Graece (Nestle-Aland), tais como o texto de Westcott e Hort (The New Testament in the Original Greeek), O Novo Testamento Grego" da UBS (GNT/UBS), entre outras. Elas se baseiam em sua maior parte no Texto-tipo Alexandrino. A maior parte das traduções recentes da Bíblia adota o Texto Crítico, por exemplo: a Nova Versão Internacional (NVI) e a Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), Almeida Revista e Atualizada (ARA), e a Nova Almeida Atualizada (NAA). Princípios da Crítica Textual do Novo TestamentoPara estimar se a probabilidade de uma determinada leitura do texto é original ou não, são usadas evidências externas e internas. As evidências que sugerem uma ou outra leitura são ponderadas até que especialistas julguem qual é a mais provável. Evidências externasVários fatores sugerem maior chance de atestarem uma leitura original, por exemplo:
Evidências internasTambém são utilizadas as evidências internas, que pressupõem hábitos de copistas bem-intencionados que podiam causar erros:
ControvérsiasO Texto Crítico é contestado por organizações como a Trinitarian Bible Society, que reconhecem apenas o Textus Receptus, em virtude deste último ser endossado pela maioria (mais de 6500 manuscritos) dos manuscritos conhecidos,[1] ter sido amplamente utilizado durante toda a era da Reforma Protestante,[2] e mesmo antes, pelos cristãos Valdenses e Anabatistas, e pela Igreja Católica Ortodoxa Grega. A Igreja Católica Apostólica Romana usa desde o início a Vulgata, que difere bem menos do Textus Receptus que do texto crítico.[2] Algumas das mais conhecidas traduções atuais, como a King James Version em Inglês, a Bíblia de Lutero em alemão, a Statenvertaling em holandês, a Almeida Revista e Corrigida, e a Almeida Corrigida Fiel, são baseadas no Textus Receptus. Ver também
Bibliografia
Referências
Ligações externasContra o Texto Crítico: |
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