Tempestade subtropical BiguáA tempestade subtropical Biguá foi um ciclone subtropical em dezembro de 2024 que atingiu o Rio Grande do Sul (RS), e afetou ainda Santa Catarina (SC) e o Uruguai. O Serviço Meteorológico Marinho nomeou a tempestade na manhã de 15 de dezembro, mas havia avisos marítimos para ressaca no mar e ventos fortes desde o dia 14. [1] [2]
História meteorológicaO Inumet do Uruguai alertou no dia 12 que haveria a formação de um ciclone subtropical perto de sua costa leste no dia 14. [2] O Serviço Meteorológico Marinho do Brasil comunicou no dia 13 que havia "previsão de condições favoráveis para a formação de um ciclone subtropical, em alto-mar, na posição 31°S 050°W, a aproximadamente 45 milhas náuticas (83 km) a sudeste da cidade de Mostardas (RS)". [3] Já o portal Metsul apontou no dia 12 a formação de duas áreas de baixa pressão, uma que seguiria de oeste para leste entre os dias 13 e 14 sobre o Rio Grande do Sul e com características extratropicais e outra que se formaria perto do Uruguai, cujas características então eram difíceis de prever. No dia 13, no entanto, reportou que a tendência era que ele fosse subtropical. [4] [5] O Serviço Meteorológico Marinho confirmou a formação e nomeação de "Biguá" na manhã de 15 de dezembro, "em alto-mar, na posição 33,5°S 052,2°W, a aproximadamente 50 milhas náuticas (90 km) a nordeste da cidade de Chuí (RS), com lento deslocamento para sul/sudeste". [6] OficiaisO Serviço Meteorológico Marinho emitiu alertas válidos entre 15 e 16 de dezembro para ventos fortes de até 85 km/h na faixa litorânea que compreendia a área entre as cidade de Chuí (RS) e Francisco do Sul (SC) [7] [8] e um alerta para agitação marítima com ondas de até 2,5 metros entre as cidades gaúchas de Chuí e Tramandaí.[9] O Inmet emtiu um Alerta Vermlho para chuvas e ventos fortes, respectvivamente de 100mm/24h e 100km/h, no sul do RS também no dia 14, enquanto a Defesa Civil RS emitiu alerta para "para rajadas de vento forte a intenso com pancadas de chuva" o extremo sul no dia 14 [10] e para a área sudesta gaúcha no dia 15 [11]. Não-oficiaisNo dia 14 o portal Metsul apontou que diversas cidades e as de seu entorno poderiam ter ventos fortes, entre elas Chuí, Rio Grande, Pelotas, Santa Vitória do Palmar, Jaguarão, Bagé, Piratini, Caçapava do Sul, além daquelas cidades próximas às lagoas Mirim e dos Patos. No decorrer do final de semana, conforme o avanço do sistema para norte-nordeste, a ventania, menos intensa, chegaria também até boa parte do centro-leste do estado, incluindo a RMPA, serra e litoral norte. [12] A meteorologista responsável pelo portal divulgou um vídeo explicando como Biguá causaria ventos e chuvas fortes e boa parte do estado (assista aqui). DanosEstragos no Rio Grande do Sul foram registrados pelos efeitos de Biguá. Ao menos 230 mil pessoas foram prejudicadas no estado devido as rajadas de até 150 km/h associadas a tormenta derrubarem postes e arrancarem cabos de energia elétrica. [13] Uma quadra de esportes também desabou. Duas pessoas ficaram feridas, entre elas, um adolescente que ficou preso a escombros de um muro que desabou durante o evento em Butiá. [14] Referências
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