A sigla TENS vem do inglêsTranscutaneous electrical nerve stimulation (neuroestimulação elétrica transcutânea) e foi utilizada na década de 70 com objetivos para analgesia, atuando na teoria das comportas de dor. A TENS tem finalidade de proporcionar analgesia.[1]
Histórico
O desenvolvimento da TENS, se deveu aos estudos e desenvolvimento da eletroterapia e, a partir de 1960, com advento da teoria da comporta da dor, combinado com geradores eletrostáticos e condensadores, acabaram por recolocar a eletroterapia como método de tratamento.[2] Sendo que algumas fontes relatam o uso de peixes eletrogênicos há mais de 2500 anos.[3] Aliado a isso, com o aumento de casos de dor na população mundial, o que fomentou pesquisas para o tratamento dessas dores.[4]
É o maior estímulo capaz de desencadear um potencial de dor. Existem 3 limiares:
Sensitivo
Motor
Doloroso
O limiar varia de pessoa para pessoa
Este recurso fisioterapêutico atua somente no sintoma do problema, no caso, a dor, e não no que está realmente causando a dor. Sendo assim, deve se ter precaução em sua indicação pois muitas vezes é preferível que o paciente deixe uma sessão com dores, o que fará com que ele poupe uma determinada estrutura, do que sem dores, dando a falsa impressão ao paciente de resolução do problema.[7]
Tim Watson, (2008). Electrotherapy: evidence-based practice 12th ed. [S.l.]: Elsevier Health Sciences. ISBN0443101795
Robertson, Valma J.; Alex Ward, John Low, Ann Reed (2006). Electrotherapy Explained: Principles and Practice Fourth ed. [S.l.]: Butterworth-Heinemann (Elsevier). ISBN978-0-7506-8843-7A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
Referências
↑«BBC TENS». Consultado em 11 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2010
↑Morgan, Charles Ricardo; Santos, Franklin Santana (2011). «Estudo da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) nível sensório para efeito de analgesia em pacientes com osteoartrose de joelho». Revista Fisioterapia em Movimento. v.24 (n.4)|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑Kitchen, Sheila (2003). Eletroterapia:Prática Baseada em Evidências. Barueri: Manole. pp. 260–261. ISBN85-204-1453-2
↑Cekmen N, Salman B, Keles Z, Aslan M, Akcabay M (2007). «Transcutaneous electrical nerve stimulation in the prevention of postoperative nausea and vomiting after elective laparoscopic cholecystectomy». J Clin Anesth. 19 (1): 49–52. PMID17321927. doi:10.1016/j.jclinane.2006.05.025 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)