Swept Away
Swept Away (bra: Destino Insólito; prt: Ao Sabor das Ondas)[2][3][4][5] é um filme estadunidense, britânico e italiano de 2002, dos gêneros aventura, comédia e romance, escrito e dirigido por Guy Ritchie.[3] É uma refilmagem do filme italiano Travolti da un insolito destino nell'azzurro mare d'agosto, que Lina Wertmüller dirigiu em 1974. O filme é estrelado por Madonna e Adriano Giannini (filho de Giancarlo Giannini, o ator que interpretou o papel no filme original), com Bruce Greenwood, Jeanne Tripplehorn e Elizabeth Banks. SinopseÂmbar Leighton tem 40 anos e é: bonita, rica, mimada e arrogante além da medida. Nada a faz uma mulher feliz, incluindo o seu rico, mas passivo marido, Tony, um chefão farmacêutico. Quando Tony leva-la em um cruzeiro privado da Grécia para a Itália com dois outros casais, Amber está impressionada com estas improvisadas férias sem frescuras e desconta a sua raiva no imediato do navio, Giuseppe Esposito. Quando uma tempestade deixa os dois náufragos em uma ilha deserta, no entanto, o jogo de repente vira, com Giuseppe tomando o controle da situação, e daí os dois se apaixonam. Elenco
Trilha sonoraA trilha sonora, lançada pela Varèse Sarabande, foi composta por Michel Colombier, e é principalmente o seu trabalho que é apresentado no álbum de trilha sonora de 12 faixas. A trilha sonora também contém várias músicas de outros artistas. "Come-On-a-My-House", cantada por Della Reese, é a única que aparece no álbum.[6] As músicas não incluídas no álbum incluem "Lovely Head" de Goldfrapp (tocada durante os créditos de abertura), "Ain't Nobody Here but Us Chickens" por Louis Jordan (a cena de charadas) e "Fade into You" de Mazzy Star (como Amber e Giuseppe vivenciam a vida juntos na ilha). "Spiegel im Spiegel" de Arvo Pärt toca durante os momentos finais e créditos finais do filme. Recepção da críticaO filme recebeu críticas extremamente negativas e foi um fracasso de bilheteria;[7][8][9][10][11][12][13] de um orçamento de US$10 milhões,[8] arrecadou US$ 598.645 nos Estados Unidos e US$ 437.875 de territórios estrangeiros para um total internacional de US$ 1.036.520.[1] Ele foi mostrado apenas em 196 telas por duas semanas,[14] caindo para 59 na terceira semana final de lançamento. Na Itália, arrecadou 71.575 euros e na Espanha, 105.371 euros, em 174 salas de exibição. PremiaçõesO filme ganhou cinco prêmios no Framboesa de Ouro[13][15][16]:
Além disso, o filme foi indicado a Pior Roteiro (escrito por Ritchie), e Giannini de Pior Ator. O filme tem a distinção de ser o primeiro filme a ganhar tanto Pior Filme e Pior Remake ou Sequência. Madonna ainda ganharia o de Pior Atriz Coadjuvante nesse mesmo ano pelo filme Die Another Day. Madonna e Ritchie formam o primeiro casal a ganhar o Framboesa de Ouro desde John Derek e Bo Derek, que foram premiados como pior diretor e pior atriz em 1984 pelo filme Bolero e em 1990 por Ghosts Can't Do It.[17][18] ProduçãoO título de trabalho do filme era Love, Sex, Drugs and Money (em português, Amor, Sexo, Drogas e Dinheiro) e foi filmado na Sardenha e em Malta de 1 de outubro de 2001 até 9 de novembro de 2001, com segurança aumentada devido aos ataques terroristas de 11 de setembro.[19] Madonna tinha acabado de terminar sua turnê Drowned World Tour em 2001, duas semanas antes das filmagens. Guy Ritchie declarou que evitou muito sexo e violência dizendo para uma repórter da Vanity Fair que não queria ver a mulher dele sem roupa o tempo todo.[20] Madonna concordou e declarou "Eu não me sinto confortável de beijar um homem estranho".[20] A versão em DVD mostrou cenas sensuais excluídas da versão para o cinema.[21][22] Após as filmagens, o ator, cantor, compositor, e produtor Vincent D'Onofrio entrou com uma ação contra o casal Madonna e Guy Ritchie e contra a produtora Sony, alegando que a ideia de fazer a refilmagem com Madonna no papel principal era dele,[13] exigindo uma indenização de US$10 milhões.[13] Ele afirma que sugeriu o remake ao casal nos anos 90, mas que eles tiraram o nome dele dos créditos.[13] O advogado que o representa Morris Getzels contou que D'Onofrio conversou com a diretora original do filme de 1974, Lina Wertmüller, sobre a regravação e que Madonna se mostrou "bastante entusiasmada" com o projeto.[23] Mas no segundo semestre de 2001, ele ficou sabendo que o filme estava sendo feito sem a sua participação. "Ele contratou advogados e tem tentado persuadir Madonna a fazer um acordo", disse o advogado.[23] O processo foi iniciado em outubro de 2002. O casal se defendeu alegando que nunca houve um contrato.[13] Em 2003, Madonna e Richie pediram ao juiz para abandonar o caso depois que o advogado do ator não compareceu a uma audiência.[13] "Eles usaram a ideia e não quiseram recompensá-lo", afirmou o advogado.[23] Segundo o advogado, D'Onofrio queria que a distribuição do filme fosse interrompida, se o nome dele não fosse incluído nos créditos como produtor.[23] Um juiz de Los Angeles decidiu não aceitar o pedido de bloquear o lançamento do filme.[23] Durante a cobertura midiática do processo, publicações como o El País,[24] Correio da Manhã,[25] e a BBC Brasil,[13] erroneamente confundiram o autor do processo com o também ator homônimo Vincent D'Onofrio. Em um comunicado à imprensa, representantes deste esclareceram que ele não é parte de nenhum processo envolvendo Madonna ou Swept Away.[26][27][28] Referências
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