Susan and God
Susan and God (bra: Uma Mulher Original)[4] é um filme estadunidense de 1940, do gênero comédia dramática, dirigido por George Cukor, e estrelado por Joan Crawford e Fredric March. O roteiro de Anita Loos foi baseado na peça teatral homônima de 1937, de Rachel Crothers.[1][2] A trama retrata a história de uma matrona da sociedade cujo recém-descoberto fervor religioso muda todos os seus relacionamentos.[5] SinopseSusan Trexel (Joan Crawford) é uma mulher socialite que, de férias na Europa, passa por uma transformação religiosa. Em seu retorno aos Estados Unidos, Susan assume a tarefa de espalhar sua nova experiência religiosa com seus amigos mais íntimos – apenas para enlouquecê-los. Ela começa a se afastar de seu inteligente e sensível marido Barrie (Fredric March), que foi levado a beber pela insensibilidade de sua esposa, e negligenciar sua filha introvertida e desajustada Blossom (Rita Quigley). Numa tentativa de fazer sua amada prestar atenção às próprias pregações e salvar sua família, Barrie lhe pede que dê uma nova chance ao casamento, pelo bem de Blossom, e diz que vai conceder o divórcio que ela tanto busca se ele ousar beber novamente. A princípio, Barrie se deixa levar pela nova fixação de Susan, acreditando ser um sinal de maturidade, mas fica desapontado ao perceber que é simplesmente mais uma manifestação de sua superficialidade. Elenco
ProduçãoO filme foi baseado na peça teatral homônima de Rachel Crothers, que estreou em Princeton, Nova Jérsei, e depois foi para a Broadway em 7 de outubro de 1937, no Teatro Plymouth. A produção original, dirigida por John Golden e desenhada por Jo Mielziner, foi estrelada por Gertrude Lawrence e teve 288 apresentações. A Metro-Goldwyn-Mayer supostamente pagou US$ 75.000 pelos direitos da história. A peça teatral de Crothers supostamente foi inspirada pelo Grupo Oxford, um movimento religioso da década de 1930 criado pelo Dr. Frank Buchman.[6] A intenção era que a produção fosse um veículo para Norma Shearer, que se recusou a interpretar o papel de uma mãe com uma filha adolescente. Greer Garson foi considerada para o papel antes de Joan Crawford finalmente ser escalada.[7] A Columbia Pictures emprestou Rita Hayworth para a MGM para que ela pudesse participar do filme.[8] A produção marcou o retorno de Fredric March ao cinema após um ano e meio de ausência das câmeras.[6] RecepçãoA revista Variety observou que "Joan Crawford fornece um retrato forte de Susan ... a direção de George Cukor destaca as caracterizações que ele desenvolve". Howard Barnes, em sua crítica para o New York Herald Tribune, escreveu: "[Crawford] não é totalmente bem-sucedida em misturar tolice com poder romântico".[7] BilheteriaEmbora bem avaliado, o filme não conseguiu arrecadar um valor maior do que seu orçamento. De acordo com os registros da Metro-Goldwyn-Mayer, o filme arrecadou US$ 817.000 nacionalmente e US$ 279.000 no exterior, totalizando US$ 1.096.000 mundialmente. A produção resultou numa perda de US$ 433.000.[3] TelevisãoEm 7 de junho de 1938, a peça teatral tornou-se a primeira da Broadway com seu elenco original a ser transmitida pela televisão. A emissora W2XBS usou réplicas exatas dos cenários, com Gertrude Lawrence, Nancy Coleman e Paul McGrath aparecendo na transmissão.[9] Mídia domésticaEm 6 de abril de 2010, o filme foi lançado em DVD para a Região 1, pela Warner Archive Collection. Referências
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