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A iniciativa é parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior),[3] lançado pelo mesmo ministério no dia 20 de outubro de 2012, que tem como finalidade principal fomentar a indústria de software e serviços na área de tecnologia da informação (TI).[4]
O programa funciona por edições com duração de um ano, realizando duas chamadas públicas nesse período: uma para qualificar aceleradoras (uma única rodada) e outra para a seleção de projetos startups (duas rodadas semestrais).[5] Em 22 de dezembro de 2014, deu-se a segunda edição, tendo o resultado da etapa de seleção da turma 4 (segunda turma da segunda edição) sido divulgado no dia 3 de dezembro de 2014.[6]
As startups contempladas pelo programa receberam uma série de benefícios, entre eles: acesso a aceleradoras; bolsas de pesquisa, desenvolvimento e inovação no valor de até 200 mil reais; acesso à eventos de capacitação, networking e mentoria; acesso a eventos de apresentação de startups para investidores (Demo Days); espaço de trabalho no Vale do Silício (a algumas das startups apoiadas pelo Start-Up Brasil); e benefícios específicos oferecidos pelas empresas parceiras do programa.[7]
Como recursos previstos, foram dispendidos um total de cerca de 40 milhões de reais[2] de reais no período entre 2012 e 2015 e cerca de 20 milhões de reais no período entre 2017 e 2019.[8]
Objetivo
O objetivo geral do programa é acelerar o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica no Brasil, gerando inovação e novas tecnologias que atendam as demandas do mercado global que está cada vez mais competitivo. Para tanto, é necessário a construção de um ecossistema adequado à aceleração do empreendedorismo tecnológico no Brasil e à geração de bens e serviços inovadores com competitividade global. Buscando alcançar esse objetivo principal, o programa Start-up Brasil fomenta:[8]
a estruturação de uma rede de mentores e investidores;
parcerias com universidades, institutos de pesquisas, incubadores e grandes empresas nacionais e internacionais; e
programas de acesso a mercado e compras públicas.
Assim, esta ação tem como objetivo alavancar a aceleração de um número crescente de startups a cada ano, colocando no mercado local e internacional novos produtos e serviços inovadores, conectando nossas empresas de base tecnológica em contato com tendências e mercados globais, bem como construir uma parceria governo e iniciativa privada para a geração de um ecossistema favorável ao empreendedorismo de base tecnológica.[8]
Habilitação de aceleradoras — A primeira fase é a habilitação de aceleradoras e é responsável por selecionar as aceleradoras parceiras do Programa, por meio de edital específico;
Seleção das startups — Após a habilitação das aceleradoras, dá-se início à segunda fase do programa, responsável pela seleção das startups que serão aceleradas, podendo as equipes serem nacionais ou internacionais (até o limite máximo de 25% dos projetos aprovados). Esta fase de seleção de startups foi prevista para acontecer duas vezes por ano, uma em cada semestre.
Aceleração — Por fim, inicia-se a terceira e última fase do projeto, que é o processo de aceleração propriamente dito. Num período de até 12 meses, as startups podem receber até R$ 200 mil em bolsas de pesquisa e desenvolvimento. Além disso, as startups recebem acesso à aceleradoras, participação em eventos de capacitação e mentoria e dispõem de uma infraestrutura de trabalho. Em troca, as startups entregam uma fração de participação acionária para a aceleradora em questão (o percentual exato é estabelecido caso a caso, por acordo entre as partes.[1]
Aceleradoras selecionadas
Segue abaixo uma lista das aceleradoras selecionadas pelo programa ao longo de suas edições.
O programa Start-up Brasil apresentou no dia 6 de novembro de 2014 os resultados da primeira turma (turma 01) do processo de aceleração. A turma 1 foi composta por 45 startups, das quais 38 eram brasileiras e eram internacionais. Elas receberam apoio para a pesquisa, desenvolvimento e contratações, além de investimento e mentoria de aceleradoras.[14] O valor captado no mercado (9,63 milhões de reais) durante o processo de aceleração ultrapassou o valor público investido (7,7 milhões de reais). De janeiro a agosto de 2014, o faturamento das startups teve um aumento de 139%, com um crescimento de 63% no número de colaboradores das respectivas empresas.[14] Assim, pode-se afirmar que a primeira turma de aceleração apresentou resultados positivos, evidenciando a importância de dar continuidade ao programa.
↑Portal do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. «Programa TI Maior». Consultado em 22 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 6 de agosto de 2014
↑ abcPortal do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. «Startup-Brasil». Consultado em 22 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2015