Sisa Nota: Para outros significados, veja Sisa (desambiguação).
Sisa era o imposto direto que incidia sobre as transmissões, a título oneroso, do direito de propriedade e doutros direitos equiparáveis sobre bens imobiliários em Portugal, pago pelo adquirente. António Guterres afirmou na campanha eleitoral da sua primeira eleição em 1995 que "A sisa é o imposto mais estúpido do mundo.". Porém, durante todo o seu governo, não o revogou,[1] chegando, inclusivamente, devido a este imposto, a perder um importante ministro, António Vitorino, que se demitiu em Novembro de 1997, após ser questionado pela comunicação social sobre a falta do pagamento de uma parte do imposto da sisa por um monte no Alentejo, não tendo aguardado pela publicação das notícias, apesar do apelo do primeiro-ministro para que reconsiderasse a decisão, tendo posteriormente a Direção-Geral de Contribuições e Impostos concluído pela existência de um pagamento de 6.000$00 a mais do que o devido, ilibando-o.[2][3] Apesar da anterior defesa da sua abolição, e a pretexto de que o fim do imposto em vigor levaria à aplicação imediata do IVA à taxa máxima de 19%, o que seria mais oneroso para os portugueses, foi meramente substituído, com redução de taxa máxima para habitação própria permanente de 10% para 6%, subida da isenção base de cerca de 61.000€00 para 80.000€00, e aplicação da taxa máxima a valores superiores a 500.000€00, a 1 de Janeiro de 2004 por José Manuel Durão Barroso pelo IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis).[4][5][6] Ver tambémReferências
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