Sinéquia vulvarSinéquia dos lábios menores (em latim: synechiae labiorum minorum), às vezes chamada de sinéquia vulvar (em latim: synechia vulvae; do em grego: synecheia - continuidade, comunicação) é uma fusão de grandes ou pequenos lábios da vulva. Os lábios se conectam por uma membrana muito fina, não há entrada para a vagina e, com a fusão completa, a abertura da uretra se fecha.[1] Geralmente, é uma condição pediátrica.[1] TratamentoVisto que a maior parte das fusões se desfaz com o tempo, o tratamento costuma não ser necessário, sendo exigido apenas quando há presença de sintomas.[2][3] O método usual de tratamento para a sinéquia vulvar é a aplicação de creme de estrógeno tópica às áreas de adesão, com eficácia em 90% dos pacientes.[4] Em casos mais graves, em que os lábios menores estão completamente unidos, causando obstrução do fluxo urinário ou obstrução vaginal, os lábios devem ser separados por intervenção cirúrgica.[5] Após o tratamento, é comum a fusão reaparecer,[6] mas se acredita que isso pode ser prevenido por boas práticas de higiene.[7] Um estudo mostrou que a betametasona pode ser mais eficiente que o creme de estrógeno para evitar o reaparecimento, e com menor efeitos colaterais.[8] EpidemiologiaSinéquia vulvar não é incomum entre meninas.[1] É mais comum entre crianças entre 13 e 23 meses de idade, e tem incidência de 3,3% nesse grupo.[5] Estima-se que ocorra em 1,8% das meninas impúberes.[5] Raramente ocorre em mulheres adultas, sobretudo em idade reprodutiva, mas se encontra ocasionalmente em mulheres na menopausa ou após o parto.[5] Referências
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