Simon Rennie
Simon Rennie (Coventry, 29 de abril de 1980) é um engenheiro automobilístico britânico que atualmente é o líder do grupo de engenharia de simulação da equipe de Fórmula 1 da Red Bull.[1] CarreiraRennie começou trabalhando na Fórmula 1 para a equipe Renault em 2004. Em 2005, ele atuou como engenheiro de dados para o vencedor do Campeonato mundial de Pilotos de 2005, o espanhol Fernando Alonso. Alonso e Renault mantiveram os títulos que conquistaram em 2005 na temporada de 2006. Para a temporada 2007 Rennie foi colocado no mesmo cargo, desta vez com o piloto finlandês Heikki Kovalainen, que chegou à Renault após a saída de Alonso.[2] Em 2008, Rennie permaneceu como engenheiro de dados na Renault. Ele trabalhou ao lado de Alonso retornando,[3] que voltou para a equipe depois de uma temporada ruim na McLaren. Alonso e Renault ganharam duas corridas consecutivas, a controversa corrida de Singapura e a do Japão duas semanas depois. Para a temporada de 2009, Rennie foi promovido a engenheiro de corrida de Fernando Alonso. Porém, a equipe não conseguiu alcançar o sucesso em vencer corridas como no ano anterior. O ano da Renault foi dominado pelo escândalo do Crashgate, onde foram acusados, e considerados culpados, de trapacear na corrida em Cingapura na temporada anterior. Pela segunda temporada consecutiva, ele permaneceu na mesma posição na equipe Renault F1 Team para a temporada de 2010, que estava passando por grandes mudanças em sua liderança, pessoal e patrocínio. Ele atuou como engenheiro de corrida para o piloto polonês Robert Kubica.[4] Rennie teria atuado como engenheiro de corrida de Kubica na temporada de Fórmula 1 de 2011, para a recém renomeada equipe Renault F1 Team, Lotus Renault GP, se não fosse por um incidente de Rali na Itália,[5] um mês antes da abertura da temporada no Barém, o piloto polonês sofreu múltiplas fraturas e sua mão direita ficou parcialmente cortada. Com isso, Rennie tornou-se engenheiro de corrida do alemão Nick Heidfeld, que estava agindo como substituto de Kubica durante a sua recuperação, para a temporada de 2011. Durante 2012, já com a equipe rebatizada para Lotus F1 Team, ele foi um dos dois engenheiros de corrida de Kimi Räikkönen. O outro engenheiro de Räikkönen era Mark Slade. Para a temporada de 2013, Rennie juntou-se aos campeões de pilotos e construtores, a Red Bull Racing para substituir o engenheiro de corrida de longa de Mark Webber, Ciaron Pilbeam, enquanto Pilbeam assumiu como engenheiro chefe de Räikkönen na Lotus para a temporada de 2013.[6] Com a aposentadoria de Webber da Fórmula 1 no final da temporada de 2013, Rennie tornou-se, então, engenheiro de corrida de seu substituto, o também australiano Daniel Ricciardo, a partir da temporada de 2014. Cargo este que o engenheiro britânico permaneceu trabalhando até 2018.[7][8] Em 2019, Rennie mudou-se para uma função dentro da fábrica da equipe Red Bull, em consequência da saída de Ricciardo da equipe naquele ano.[9] Ele foi substituído como engenheiro de corrida por Mike Lugg.[10] Em 2020, Rennie voltou à ação na pista com a Red Bull para se tornar o engenheiro de corrida de Alexander Albon, substituindo Lugg. Lugg foi substituído a pedido de Albon porque ele queria "um engenheiro mais experiente".[11] Em 2021, Rennie deixou o cargo de engenheiro de corrida e se tornou o líder do grupo de engenharia de simulação, com Hugh Bird assumindo como engenheiro de corrida para o substituto de Albon, Sergio Pérez.[1] Referências
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