Em termos de naturalidade é nativa da região atrás indicada.
Ecologia
A saxífraga-da-estrela prefere ambientes higrófilos, entre comunidades de plantas herbáceas, junto à margem de arroios, corgos, em rochas ressumantes, na escarpa de cascatas e cachões, privilegiando os solos de substracto ácido.[5][9][10]
Protecção
Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia, porém, encontra-se sinalizada pela legislação portuguesa, mais concretamente, pelo IUCN, que a subsume à Categoria de ameaça de: Planta Vulnerável.[1][11][12]
A avaliação enquanto «Vulnerável», resulta da sua reduzida população, que é inferior a mil indivíduos maturos. Ademais, trata-se duma planta que preenche uma área de ocupação muito diminuta, na ordem de uns míseros 20 km2 , pelo que se antecipa que, futuramente, o seu habitat venha a cingir-se ainda mais.[1][12]
Os factores que mais ameaçam esta espécie são o aquecimento global e o uso humano do sal-gema para tornar as estradas, em cujas bermas esta planta cresce, transitáveis. [1]
Referências
↑ abcdeCarapeto, André (2020). Lista Vermelha Flora Vascular Portugal Continental 2020. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda. p. 143. 374 páginas
↑ ab«Saxifraga stellaris». Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Consultado em 17 de março de 2020
↑Manfred A. Fischer, Wolfgang Adler & Karl Oswald (2005). «Steinbrechblütige / Saxifraganae». Exkursionsflora für Österreich, Liechtenstein und Südtirol (em alemão). Linz: Oberösterreichische Landesmuseen. p. 397. ISBN978-3-85474-140-4
↑Matthias Kropf, Hans P. Comes & Joachim W. Kadereit (2008). «Causes of the genetic architecture of south-west European high mountain disjuncts». Plant Ecology & Diversity. 1 (2): 217–228. doi:10.1080/17550870802331938
↑Matthias Kropf, Hans P. Comes & Joachim W. Kadereit (2008). «Causes of the genetic architecture of south-west European high mountain disjuncts». Plant Ecology & Diversity. 1 (2): 217–228. doi:10.1080/17550870802331938
↑James Ferguson-Lees & Bruce Campbell, ed. (1978). Mountains and Moorlands. Col: The Natural History of Britain and Northern Europe. [S.l.]: George Rainbird. p. 104. ISBN978-0-340-22615-5